Mais uma obra-prima nórdica praticamente desconhecida, garimpada num Festival do Rio. Um olhar singelo e cirúrgico sobre a psicose, surto e tratamento de inserção psicossocial. O protagonista, em brilhante atuação, transmite cada momento de ameaça persecutória, angústia delirante. O tratamento recebido pelo paciente (em Oslo, Noruega) é exemplar, raríssimo na realidade psiquiátrica mundial. Além de tudo, a estética e as emoções do filme são em “tons de bege” (ler mais no post “Cinema Bege, A Última Revolução no Cinema”, no blog "psicanalisenocinema.com"), o q enobrece ainda mais a película como um todo.