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Sílvia Cristina A.
106 seguidores
45 críticas
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5,0
Enviada em 7 de janeiro de 2013
Assistir a Bertolucci é quase sempre o mesmo que levar uma bofetada no meio da cara. O sórdido se transforma em poesia e por mais que nos sintamos bem integrados a uma série de valores , nos deixamos seduzir por seu erotismo profundo e quase ingênuo. O sexo e o incesto em Bertolucci parecem soluções paliativas contra um mundo externo perigoso e terrível . O amor passional entre os irmãos não é uma apologia ao incesto ou a qualquer outra coisa que contraria a moral. Me parece mais um sintoma do medo da vida ; do medo do mundo. Como em "Último tango em Paris" , quase toda a trama decorre em um apartamento, onde os personagens se entregam a jogos e fantasias alimentadas por referências cinematográficas. Os sonhadores são cinéfilos; são dois transgressores ingênuos que pensam poder se refugiar da vida real por meio da imaginação; que pensam poder recriar o mundo por meio do cinema. Muito mais que um filme sobre o amor , o desejo e a sexualidade, "Os sonhadores" é um poema cinematográfico sobre os tênues limites entre o sonho e a realidade; uma homenagem sensível e perturbadora aos amantes da sétima arte.
O que vejo em praticamente todos os comentários é a exaltação ao diretor. Todos ficam repetindo o nome dele o tempo todo, como se tivessem o endeusando rs. Enfim, achei mt legais as referências ao cinema clássico. Mas acho que o filme ficou perdido, pq ora fazia as homenagens ao cinema americano e ora falava da revolução que aconteceu na França na década de 60. No final, acaba que não diz nada com nada. Os personagens ficam o tempo todo presos dentro do apartamento, assim como o próprio personagem do Michael Pitt reclama em uma cena. E o que dizer das cenas forçadas de sexo pra tentar chocar o espectador?! Realmente não da pra entender onde se vê beleza num filme tão sem alma como esse e o que exatamente o diretor tentou expressar com ele. Perda de tempo. Pra ver filmes que exploram de forma incrível as relações humanas, muito melhor assistir aos filmes do Almodóvar.
Não constitui novidade a tentativa de fundir elementos essenciais da atividade humana através da chamada sétima arte. No entanto, raros foram os trabalhos cinematográficos que lograram êxito nesta tarefa, tal como acontece com o tripé: sexo, arte e política, presente em Os Sonhadores - cujo a direção de Bernardo Bertolucci dispensa comentários.
Logo no início do filme somos abruptamente lançados na atmosfera de Paris em pleno vigor de 1968, ou seja, às vésperas daquele Maio que se tornou imortal. O narrador-personagem Matthew (Michael Pitt) é um jovem americano que fora para a França aprender o idioma local, mas acabou aprendendo de fato a viver à francesa (ontologicamente falando) ao conhecer os gêmeos Isabelle (Eva Green) e Théo (Louis Garrel), com os quais partilhava da paixão pelo Cinema. Acossado (1960) de Jean-Luc Godard, Luzes da Cidade (1931) de Charlie Chaplin e Rainha Christina (1933) de Rouben Mamoulian são alguns dos muitos filmes citados - os quais merecem todos ser conhecidos ou revisitados após o longa de Bertolucci - que fornecem o clima de sonho aos sonhadores.
Do sonho, da abstração, do ideal: despencamos juntamente com o triângulo cinéfilo para uma cidade em decadência. A greve geral fora decretada pelos Conselhos Operários que pediam a revolução social em todas as ruas e deixavam o nosso filme em aberto: isso é apenas o começo, a luta continua.
Esse filme é um arauto a sétima arte! Muito bem tecido entre o movimento social de 1968 em Paris, os cineastas, o enredo de outras obras atemporais, somada a paixão de três cinéfilos e amantes da liberdade. Os Sonhadores é um dos filmes sagrados para quem ama Cinema. O auge do filme é a narrativa misturada aos simbolismos cinematográficos. Se você tiver pudor ao nu e liberdade sexual, é melhor nem assistir, porque estes estão misturados semanticamente com a película. Poeticamente poderoso e aliado a uma trilha sonora sem defeitos.
Um ótimo filme ... ele busca as raizes do cinema ... sem contar que se passa na cidade mais linda do mundo ... com uma trilha sonora que vai de La Mer ... a Jim Morson e Janes Joplin .... fazia tempo que um filme tão inteligente era lançado.
Incrível como é retrata a vida desses 3 jovens, é impressionante, nudez constante, completamente artístico. Como cinéfilos, a direção e edição conseguiram capturar e colocar na tela oq se passaria na mente deles, em reprodução das cenas. Ótimas atuações, como disseram, química perfeita e a Eva Green maravilhosa, q sonho. Dá pra ver no olhar dos gêmeos q não há incesto, é como se fossem um só, vendo seu reflexo e nunca se desgrudando dele. O sangue de Isabelle com Theo foi a coisa mais linda que já vi, sangue de fogo, excitante como gozo, incrível.
Uma obra-prima do cinema francês e italiano!! A forma como o filme retrata a juventude, a paixão e o sexo de uma forma realista e não apelativa! Atuação boa de todo o elemco, trilha sonora realmente muito linda!!! Enfim, esse filme, é top da minha lista dos melhores estrangeiros que ja vi!! Nota 100
O título do filme bem que podia ser ''Os Nada'', porque o filme é basicamente isso : UM GRANDE NADA COM NADA!!! Eva Green é uma das pouquíssimas razões para ver esta energúmena fita...
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