Um marco no cinema brasileiro, Dona Flor e seus Dois Maridos é um filme para poucos. Ele pode até ter divertido gerações passadas (sendo a maior bilheteria de um filme brasileiro por décadas) mas agora ele mais parece um filme tedioso e parado, mas qualquer bom cinéfilo pode perceber a grande obra que esse filme é.
Tudo o que diz respeito a direção, roteiro e atuação é simples, convencional e sem nada de espetacular. O roteiro, criativo e bem estruturado, pega muito bem o “espírito” do livro de Jorge Amado, mostrando na tela um filme monótono, mas com umas cenas mais “animadinhas”, bem no estilo baiano. As atuações estão boas, mas a Sônia Braga é a melhor, se saindo muito bem na pela da Flor, tantos nas cenas paradas e tensas como naquelas mais “liberais”.
Para os espectadores acostumados com essas comédias brasileiras melosas Dona Flor e seus Dois Maridos pode parecer extremamente tedioso e sem graça, mas é só você pegar o espírito da coisa que você pode até se divertir em algumas cenas.