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Adriano Côrtes Santos
725 seguidores
766 críticas
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4,5
Enviada em 28 de novembro de 2024
Gaspar Noé, diretor conhecido por sua abordagem visceral e provocativa, eleva a discussão sobre os limites do cinema em Irreversível. Este drama psicológico é ao mesmo tempo fascinante e perturbador, desafiando as convenções narrativas ao utilizar a estrutura reversa para contar uma noite de tragédia e vingança.
O filme, estrelado pelo trio brilhante Monica Bellucci, Vincent Cassel e Albert Dupontel, conduz o espectador por um labirinto emocional, começando com atos de violência e culminando em uma esperança irônica — revelada somente no final cronológico da história. Ao inverter a ordem dos acontecimentos, Noé não apenas redefine o impacto da narrativa, mas também obriga o público a refletir sobre as escolhas e consequências que precederam cada evento.
O ponto central do enredo, a infame cena de estupro que choca por sua brutalidade e realismo, é um divisor de águas na história do cinema. Gaspar Noé utiliza técnicas cinematográficas de maneira magistral, como os planos-sequência intensos e os sons de baixa frequência que aumentam a sensação de desconforto. Essas escolhas visuais e sonoras transformam o filme em uma experiência sensorial quase insuportável para muitos, mas é exatamente nessa intensidade que reside seu impacto.
Embora tenha sido indicado à Palma de Ouro no Festival de Cannes, Irreversível não é um filme para todos. Sua crueza e seu desespero emocional o tornam mais uma experiência do que uma narrativa convencional. O mérito de Noé está em sua dedicação ao realismo brutal e em sua habilidade de explorar as profundezas da humanidade — tanto as mais sombrias quanto as mais esperançosas.
Por fim, Irreversível não busca agradar ou confortar; ao contrário, ele exige uma reflexão profunda sobre a fragilidade humana e a violência que permeia nossas escolhas. É uma obra que desafia e permanece com o espectador muito tempo após os créditos finais.
Filme com roteiro e estética discutíveis. Câmera desfocada e girando, vertigem, sem trilha sonora, mas com barulho de fundo. Sem diálogos, só gritaria, enfim é o que é. O que Bellucci faz neste filme? Mistério.
Para um filme de 2002, achei muito bom. A forma como ele começa é bem pesada e angustiante, e embora a gente saiba que o "fim" da história é ruim, ao mesmo tempo o "começo" vai deixando o filme mais leve e menos tenso. A cena do estupro é bem pesada e a mais forte que vi até hoje, por isso dou nota 10 para as atuações.
O filme é claustrofóbico,se percebe logo no começo(no final) e tem vários artifícios para te fazer ficar incomodado,pra mim não fez efeito,tirando a tremedeira da câmera,mas li que várias pessoas sentiram náuseas e outras coisas. Parece ser chato e sem sentido,mas depois que assistimos um pouco mais,vai ficando mais fácil de se entender. Achei válido a cena da violência contra a Alex,justamente pra que tenhamos uma noção de quão horrível,verdadeiramente ela é (e a mesma foi filmada pela própria Monica.) Realmente,não temos poder sobre o destino e o que foi feito,não podemos mudar. "O tempo destrói tudo"
Preciso, bem dirigido, ótima ambientação, trilha sonora, a movimentação da câmera e uma realidade crua, nua e visceral. Você sofre junto a vítima, você fica ofegante junto ao "justiceiro". Que experiência nauseante, atordoada e impactante.
Péssimo filme, com um cameraman que, ou estava bêbado ou sofre do mal de Parkinson. ão se consegue ver nada e com um fundo musical irritante. Nota zero!
Filminho bem mais ou menos com pretensão à cult movie. Talvez impressione quem se iniciou em cinema agora, mas nada, absolutamente nada neste filme é novo, quem esta acostumado a cinema alternativo em nada vai se surpreender. A câmera caótica, fora dos padrões estéticos, já esta manjada desde o final dos anos 60 e não causa impacto algum a não ser causar incômodo. A falta de criatividade de um diretor moderno que têm a pretensa ideia de "chocar" usando a violência, o sexo, diálogos de temática sexual, submundo gay e outras bobagens já tão desgastadas, chega a dar tédio. Bem ruinzinho... salva pela Monica Bellucci, linda. Apenas um filminho.
Filme tocante, e perturbador, principalmente pelo fato de que o que se passa nele, infelizmente ser uma realidade da vida real, a cena principal do filme (o estupro) é simplesmente perturbadora, inquietante, desconfortável, nós faz refletir em como viver pode ser algo perigoso e traumatizante.
Gaspar noé sabe fazer filmes chocantes e ao mesmo tempo incriveis, o elenco pro filme não poderia ser melhor e a historia é toda contada de trás pra frente uma ideia muito inovadora. Enfim veja se voce tiver coragem
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