Ganha um visual novo,mas é visível que é um filme desnecessário.Poucos sustos,poucos bons personagens e não temos Stellan Skarsgard vivendo um bom personagem.
Passe longe desta porcaria, um drama que não emplaca, lento, cansativo... Olha totalmente dispensável. Nada de terror, efeitos práticos sofríveis. Uma bagunça no roteiro cômica. Lixo, vá fazer tricô ao invés de ver este lixo
Chega a ser difícil falar o quanto esse filme foi ruim... Prequels geralmente não são ideias boas, mas algumas produções conseguem se salvar (“Dragão Vermelho”, por exemplo, é um título que não ofende a obra original). ESSE DEFINITIVAMENTE NÃO É O CASO DE “O EXORCISTA: O INÍCIO”.
Para quem não estava familiarizado com a novela (quinem eu), eis uma breve explicação. “O Início”, na verdade, seria um outro filme, muito mais subjetivo e conceitual do qual nos foi apresentado, dirigido por Paul Schrader. GRAÇAS AO MALDITO ESTÚDIO, essa versão foi substituída praticamente que 100% por um novo filme, dirigido dessa vez por Renny Harlin. A ideia original surgiu ao público em 2005 pelo título de “Domínio: Prequela de O Exorcista”, lançada diretamente em home video. O plot twist da história? Ambas as versões são uma porcaria.
Enquanto “O Início” é um filme com um roteiro mal executado, atuações cansativas e pouco inspiradas, além de efeitos especiais hilários de tão datados (dádivas do início dos anos 2000), “Domínio” é tudo isso, mas com uma ideia original mais interessante. Só que ambos os projetos não foram executados da maneira correta, e o resultado final foram dois desastres que tivemos que presenciar.
Ao contrário de entrar em detalhes técnicos como fiz na crítica dos filmes anteriores da franquia, já irei pular ao final e informá-los de que esses não são filmes merecedores do título da série, não fazem jus em nenhum ponto ao clássico original e são más ideias estritamente mal exploradas.
Quando o diretor William Friedkin lançou o filme de suspense/terror “O Exorcista” em 1973, o longa logo se tornou um marco da história do cinema por diversas razões, entre elas os efeitos especiais inovadores para a época e o roteiro do filme, que até hoje ainda causa arrepios em muita gente. O filme ainda continua a ser um dos poucos do gênero a ter ganhado o Oscar principal (o de Melhor Filme).
No entanto, no caminho de “O Exorcista” estavam diretores de estúdio gananciosos que, em busca de um maior lucro, fizeram com que o filme tivesse continuações que não estavam à altura da obra original. Vendo por este sentido, a realização do prequel “Exorcista: O Início” era completamente desnecessária. Na realidade, “Exorcista: O Início” já chegou aos cinemas de todo o mundo no meio de uma controvérsia: o estúdio Morgan Creek fez duas versões, roteiros, filmagens e edições do filme. Uma com o diretor Paul Schrader – que desagradou aos chefões do estúdio – e outra com o diretor Renny Harlin – que viu a sua versão sendo lançada.
A única coisa em comum entre as duas versões foi a presença do ator Stellan Skarsgaard no elenco. Skarsgaard interpreta o Padre Merrin, que passou a morar no Quênia depois de abandonar a batina. Este acontecimento ocorreu em decorrência da perda de fé que Merrin experimentou depois de ver as atrocidades cometidas pelos nazistas durante a II Guerra Mundial. Desde então, as lembranças desta época atormentam Merrin e transformaram-no em um homem cabisbaixo, sisudo e amargurado.
É em uma de suas solitárias noites que Merrin recebe uma proposta: ajudar os britânicos na escavação de uma antiga igreja romana que foi encontrada no meio de uma tribo queniana e encontrar um artefato que simboliza o demônio. Merrin é credenciado para o trabalho, pois é um arqueólogo formado pela Universidade de Oxford e especialista em ícones religiosos. Merrin embarca na missão, mas o que encontra lá é uma série de acontecimentos estranhos e que estão influenciando o contato entre a tribo queniana e os britânicos.
Dentre estes acontecimentos estão o aparecimento de hienas assassinas, a descoberta de cruzes invertidas, o enlouquecimento do arqueólogo responsável pela escavação e a mudança de comportamento de certas pessoas. Toda a chave por trás do ocorrido está na Igreja e o Padre Merrin terá que enfrentar e repensar suas crenças para evitar que os britânicos e a tribo queniana repitam as cenas de atrocidade que ele vivenciou na II Guerra Mundial.
“Exorcista: O Início” confirma sua primeira impressão: é um filme desnecessário. Apesar de bem executado pelo diretor Harlin, o filme não assusta muito e se apóia mais na intenção de mostrar o medo como um sentimento presente, mas que não é importante. O foco se volta para a impotência do Padre Merrin diante de toda a situação retratada no filme. É importante lembrar que tudo isto vale para a versão de Harlin. Para saber se Schrader foi mais bem-sucedido, basta aguardar e assistir ao DVD do filme.
Esse eu assiti no cinema e adorei também. Não foi tão assustador quanto o primeiro mas não significa que seja fraco, é que o primeiro foi parâmetro mas esse foi também um belo terror. Agora o que eu mais gostei foi na estória sendo contada do início a parte da igreja enterrada, bem interessante!
Caso você continue navegando no AdoroCinema, você aceita o uso de cookies. Este site usa cookies para assegurar a performance de nossos serviços.
Leia nossa política de privacidade