Bem produzido, bem atuado e bem dirigido, mas tem todas as limitações de um musical. Merece quase todas as indicações ao Oscar (apesar da maioria ser técnicas). Dentro do que poderia oferecer, é bom. Se fosse eu, votante da Academia escolheria Marshall como melhor diretor. Apesar de alguns números um pouco mal ensaiados, não tem concorrentes muito fortes: Daldry é literal demais, Polanski não inova com o tema de holocausto, o prêmio de Almodóvar é a indicação e Scorsese (que deve ganhar) faz o que qualquer diretor conseguiria com 97 milhões de dólares. Quanto as atuações, vale destaque para a rapper Queen Latifah. Renée convence como Roxie mas Gere não passa a mesma segurança como Billy. Ele fica em um meio termo em sua atuação e não convence muito. Faz o bem o papel, mas não foi realmente digno dessa vez de uma indicação ao Oscar. Catherine dá um s how nos números musicais e o seu Oscar pode até ser merecido. Quanto ah John C. Reilly não se pode dizer o mesmo. Não pelo autor, mas por seu papel. É simples, fácil e não tem nenhum grande destaque. Talvez a indicação seja merecida pelo conjunto de papéis que ele fez em 2002 (Em Gangues, As Horas e Chicago) que são bem diferentes uns dos outros. O roteiro é fraco sim. O filme poderia ser uma curta-metragem mas esperava até menos. Pensei que ia ficar cansado com um musical com a história que vi em trailer. Porém os números musicais não são tantos quanto pensava e ajudam até a definir a personalidade de todos os personagens e principalmente de Roxie (visto que os números se passam em sua cadeia), além de não serem bastante cansativos, até suportáveis. Por transformar uma história simples e curta em um musical sem excessos e não muito cansativo, Rob Marshall merece o Oscar."