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    O Serviço de Entregas da Kiki
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    4,4
    218 notas
    Você assistiu O Serviço de Entregas da Kiki ?

    9 Críticas do usuário

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    anônimo
    Um visitante
    5,0
    Enviada em 18 de março de 2020
    Aproveitando um terno, excêntrico, e divertido conto de uma menina bruxa tentando achar o seu lugar no mundo para fazer uma perspicaz e emocionalmente ressonante alegoria sobre a indelével necessidade que o ser humano tem de pertencer a um lugar e ser amado pelo que é, Miyazaki demonstra mais uma vez não só total domínio estético e criativo de sua obra, como também uma sensibilidade característica apenas dos grandes artistas. Kiki é uma das personagens mais admiráveis e marcantes de todo o catálogo do Studio Ghibli, sendo o símbolo dos dilemas e anseios de toda uma geração de jovens meninas japonesas, retratando os inerentes conflitos e contradições entre a busca por independência e a dependência, causada pela insistente ansiedade e insegurança características da juventude. Considerando o fato de que esse filme foi lançado pouco mais de um ano depois de Meu Amigo Totoro, é simplesmente impressionante o salto de qualidade técnica que o estúdio deu em tão pouco tempo. Narrativamente, esse filme pode até não ser tão rico quanto o grande clássico, mas meu Deus, que filme lindamente animado! É uma satisfação imensa poder assistir um trabalho tão meticuloso e cheio de afeto como esse, cada frame é uma pintura, as cores são usadas de forma brilhante pelo sucinto roteiro na apresentação e desenvolvimento dos personagens, sendo a própria Kiki o óbvio destaque. Nós acompanhamos com maravilhamento cada passo de sua jornada de amadurecimento, nos importamos com ela, sonhamos seus sonhos, sentimos seus medos, rimos seus risos, e choramos suas lágrimas...Ao final, nós não conseguimos nos despedir daquela doce bruxinha do interior que foi se aventurar na cidade grande, queremos mais dela e do mundo fantástico em que vive. Se for ter que apontar um errinho aqui e ali, eu diria que o final foi um pouco apressado e o personagem do menino Tombo é meio irritante às vezes, não acho que era necessário um interesse amoroso. Mas enfim, coisas que você pode relevar facilmente, porque o conjunto da obra é esse : Mais um filme lindo e inesquecível do mestre japonês das animações. Excelente!
    Rodrigo o que?
    Rodrigo o que?

    107 seguidores 211 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 27 de novembro de 2020
    Excluindo todos os clichês de fantasia e tendo uma abordagem mais cotidiana, está linda animação sobre independência feminina e busca de identidade é simplesmente INCRÍVEL!

    Uma das minhas preferidas da Ghibli
    Carlos P.
    Carlos P.

    219 seguidores 362 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 30 de outubro de 2020
    É um filme belo, como todos do Studio Ghibli.
    Porém não chega aos pés de outras obras como Totoro, Mononoke e Chihiro.
    Artur Magnus
    Artur Magnus

    1 seguidor 10 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 2 de fevereiro de 2020
    Uma obra prima com toda certeza, um dos meus favoritos dentre as produções do Studio Ghibli.

    Já havia assistido o filme alguns anos atrás, entretanto com a nova adição ao catálogo da Netflix resolvi dar uma segunda chance que valeu muito a pena. Sem comentários para a cenografia e ambientação, pois são perfeitos em todas as produções do estúdio, entretanto gostaria de destacar a cidade e as paisagens que podemos acompanhar junto de kiki, do alto de sua vassoura. Sentimos como se estivéssemos vendo filmagens aéreas de um drone ou algo parecido, é de tirar o fôlego.

    Acompanhamos a jornada de Kiki quando ela se torna uma bruxa madura o suficiente para sair de casa e tentar a vida na cidade grande. Vemos suas dificuldades, felicidades e adaptação à nova vida, tudo flui muito bem sem ficar cansativo.

    Serviço de entregas da kiki além de tratar de temas como amadurecimento traz a tona o ponto de esgotamento profissional, valorização da família, dentre outros. Crianças se deslumbrarão com as paisagens e personagens lindíssimas, ao passo que adultos entenderão as mensagens passadas por trás de cada cena. É uma animação para toda a família assistir junta, porém nada te impede de vê-la sozinho, admirando ao máximo tudo o que o filme pode te entregar.
    Ricardo L.
    Ricardo L.

    59.538 seguidores 2.776 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 18 de outubro de 2019
    Mais uma obra prima dos estúdios Ghibli e do maior diretor de animações da história Hayao Miyazaki! Aqui temos uma história cativante de menina bruxa que sai de sua cidade para descobrir um novo "mundo" ela encontra adversidades e alegrias, O roteiro é espetacular e funciona bem desde o início. Uma animação eterna.
    anônimo
    Um visitante
    5,0
    Enviada em 4 de março de 2021
    Aproveitando um terno, excêntrico, e divertido conto de uma menina bruxa tentando achar o seu lugar no mundo para fazer uma perspicaz e emocionalmente ressonante alegoria sobre a indelével necessidade que o ser humano tem de pertencer a um lugar e ser amado pelo que é, Miyazaki demonstra mais uma vez não só total domínio estético e criativo de sua obra, como também uma sensibilidade característica apenas dos grandes artistas. Kiki é uma das personagens mais admiráveis e marcantes de todo o catálogo do Studio Ghibli, sendo o símbolo dos dilemas e anseios de toda uma geração de jovens meninas japonesas, retratando os inerentes conflitos e contradições entre a busca por independência e a dependência, causada pela insistente ansiedade e insegurança características da juventude. Considerando o fato de que esse filme foi lançado pouco mais de um ano depois de Meu Amigo Totoro, é simplesmente impressionante o salto de qualidade técnica que o estúdio deu em tão pouco tempo. Narrativamente, esse filme pode até não ser tão rico quanto o grande clássico, mas meu Deus, que filme lindamente animado! É uma satisfação imensa poder assistir um trabalho tão meticuloso e cheio de afeto como esse, cada frame é uma pintura, as cores são usadas de forma brilhante pelo sucinto roteiro na apresentação e desenvolvimento dos personagens, sendo a própria Kiki o óbvio destaque. Nós acompanhamos com maravilhamento cada passo de sua jornada de amadurecimento, nos importamos com ela, sonhamos seus sonhos, sentimos seus medos, rimos seus risos, e choramos suas lágrimas...Ao final, nós não conseguimos nos despedir daquela doce bruxinha do interior que foi se aventurar na cidade grande, queremos mais dela e do mundo fantástico em que vive. Se for pra ter que apontar um errinho aqui e ali, eu diria que o final foi um pouco apressado e o personagem do menino Tombo é meio irritante às vezes, não acho que era necessário um interesse amoroso. Mas enfim, coisas que você pode relevar facilmente, porque o conjunto da obra é esse : Mais um filme lindo e inesquecível do mestre japonês das animações. Excelente!
    Jonas Bittencourt, Jr.
    Jonas Bittencourt, Jr.

    1 seguidor 11 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 31 de janeiro de 2021
    Aproveitando um terno, excêntrico, e divertido conto de uma menina bruxa tentando achar o seu lugar no mundo para fazer uma perspicaz e emocionalmente ressonante alegoria sobre a indelével necessidade que o ser humano tem de pertencer a um lugar e ser amado pelo que é, Miyazaki demonstra mais uma vez não só total domínio estético e criativo de sua obra, como também uma sensibilidade característica apenas dos grandes artistas. Kiki é uma das personagens mais admiráveis e marcantes de todo o catálogo do Studio Ghibli, sendo o símbolo dos dilemas e anseios de toda uma geração de jovens meninas japonesas, retratando os inerentes conflitos e contradições entre a busca por independência e a dependência, causada pela insistente ansiedade e insegurança características da juventude. Considerando o fato de que esse filme foi lançado pouco mais de um ano depois de Meu Amigo Totoro, é simplesmente impressionante o salto de qualidade técnica que o estúdio deu em tão pouco tempo. Narrativamente, esse filme pode até não ser tão rico quanto o grande clássico, mas meu Deus, que filme lindamente animado! É uma satisfação imensa poder assistir um trabalho tão meticuloso e cheio de afeto como esse, cada frame é uma pintura, as cores são usadas de forma brilhante pelo sucinto roteiro na apresentação e desenvolvimento dos personagens, sendo a própria Kiki o óbvio destaque. Nós acompanhamos com maravilhamento cada passo de sua jornada de amadurecimento, nos importamos com ela, sonhamos seus sonhos, sentimos seus medos, rimos seus risos, e choramos suas lágrimas...Ao final, nós não conseguimos nos despedir daquela doce bruxinha do interior que foi se aventurar na cidade grande, queremos mais dela e do mundo fantástico em que vive. Se for ter que apontar um errinho aqui e ali, eu diria que o final foi um pouco apressado e o personagem do menino Tombo é meio irritante às vezes, não acho que era necessário um interesse amoroso. Mas enfim, coisas que você pode relevar facilmente, porque o conjunto da obra é esse : Mais um filme lindo e inesquecível do mestre japonês das animações. Excelente!
    Taina Silva
    Taina Silva

    4 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 21 de dezembro de 2023
    Divertido, filme bem leve e gostoso de assistir, vale a pena. Só não assista com as expectativa de ser uma obra como outros
    Mari
    Mari

    4 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 18 de abril de 2020
    Os serviços de entrega da Kiki (1989)

    Os serviços de entrega da Kiki, quarto filme produzido pelo Studio Ghibli, baseado na série homônima de Eiko Kadono e sob a direção de Hayao Miyazaki, narra a jornada da jovem bruxa Kiki e seu gatinho Jiji na cidade grande, onde ela faz serviço de entregas.
    O filme retrata, de forma leve e humorada, a emancipação feminina através de uma jovem bruxa japonesa. A jornada de Kiki acontece por conta de uma tradição de bruxas na qual, ao completarem 13 anos, elas têm de fazer uma viagem sozinhas. Assim, a bruxinha e seu gato Jiji deixam a família e escolhem a cidade portuária de Koriko como seu novo lar. Porém, ela não é acolhida da maneira mais amigável e acaba por se sentir só. Prestes a desistir de Koriko, ela recebe acolhimento de Usono, padeira local. Usono não é a primeira mulher na trama a estender a mão à Kiki. Durante toda sua solitária jornada em um lugar estranho, outras personagens femininas aparecem e percebemos uma bonita atmosfera de sororidade.
    Kiki, apesar de muito jovem – 13 anos !!-, se mostra muito independente, determinada, ousada e madura. Essas e outras qualidades vão se desenvolvendo a cada experiência vivida por conta das entregas. A personagem é exposta a perigos, desencontros e aventuras que a tornam cada vez mais esperta diante da vida. O curioso no filme é que, ainda que ela tenha pessoas próximas em seu cotidiano, ela lida com todas as adversidades só. Talvez seja uma artimanha do autor para tornar a heroína mais forte e marcante.
    Um ponto a se atentar é a sensibilidade do diretor em mostrar as descobertas da vida juvenil, desde começar uma amizade até descobrir o amor. E um “plus”, muito recorrente em produções do estúdio Ghibli, é o cenário paisagístico de Koriko: há um misto do bucólico com o moderno que traz conforto e é um oásis aos olhos do expectador.
    Vale ressaltar, ainda, que o enredo trata-se muito mais de uma viagem pessoal de autoconhecimento e amadurecimento que de bruxaria em si. O treinamento de Kiki, em se tornar uma exímia bruxa, fica em segundo plano boa parte da história.
    O filme é para todos os públicos, mas, certamente, o público feminino irá se identificar bastante com essa bruxinha destemida e encantadora.
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