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Um visitante
5,0
Enviada em 18 de março de 2020
Aproveitando um terno, excêntrico, e divertido conto de uma menina bruxa tentando achar o seu lugar no mundo para fazer uma perspicaz e emocionalmente ressonante alegoria sobre a indelével necessidade que o ser humano tem de pertencer a um lugar e ser amado pelo que é, Miyazaki demonstra mais uma vez não só total domínio estético e criativo de sua obra, como também uma sensibilidade característica apenas dos grandes artistas. Kiki é uma das personagens mais admiráveis e marcantes de todo o catálogo do Studio Ghibli, sendo o símbolo dos dilemas e anseios de toda uma geração de jovens meninas japonesas, retratando os inerentes conflitos e contradições entre a busca por independência e a dependência, causada pela insistente ansiedade e insegurança características da juventude. Considerando o fato de que esse filme foi lançado pouco mais de um ano depois de Meu Amigo Totoro, é simplesmente impressionante o salto de qualidade técnica que o estúdio deu em tão pouco tempo. Narrativamente, esse filme pode até não ser tão rico quanto o grande clássico, mas meu Deus, que filme lindamente animado! É uma satisfação imensa poder assistir um trabalho tão meticuloso e cheio de afeto como esse, cada frame é uma pintura, as cores são usadas de forma brilhante pelo sucinto roteiro na apresentação e desenvolvimento dos personagens, sendo a própria Kiki o óbvio destaque. Nós acompanhamos com maravilhamento cada passo de sua jornada de amadurecimento, nos importamos com ela, sonhamos seus sonhos, sentimos seus medos, rimos seus risos, e choramos suas lágrimas...Ao final, nós não conseguimos nos despedir daquela doce bruxinha do interior que foi se aventurar na cidade grande, queremos mais dela e do mundo fantástico em que vive. Se for ter que apontar um errinho aqui e ali, eu diria que o final foi um pouco apressado e o personagem do menino Tombo é meio irritante às vezes, não acho que era necessário um interesse amoroso. Mas enfim, coisas que você pode relevar facilmente, porque o conjunto da obra é esse : Mais um filme lindo e inesquecível do mestre japonês das animações. Excelente!
Excluindo todos os clichês de fantasia e tendo uma abordagem mais cotidiana, está linda animação sobre independência feminina e busca de identidade é simplesmente INCRÍVEL!
Uma obra prima com toda certeza, um dos meus favoritos dentre as produções do Studio Ghibli.
Já havia assistido o filme alguns anos atrás, entretanto com a nova adição ao catálogo da Netflix resolvi dar uma segunda chance que valeu muito a pena. Sem comentários para a cenografia e ambientação, pois são perfeitos em todas as produções do estúdio, entretanto gostaria de destacar a cidade e as paisagens que podemos acompanhar junto de kiki, do alto de sua vassoura. Sentimos como se estivéssemos vendo filmagens aéreas de um drone ou algo parecido, é de tirar o fôlego.
Acompanhamos a jornada de Kiki quando ela se torna uma bruxa madura o suficiente para sair de casa e tentar a vida na cidade grande. Vemos suas dificuldades, felicidades e adaptação à nova vida, tudo flui muito bem sem ficar cansativo.
Serviço de entregas da kiki além de tratar de temas como amadurecimento traz a tona o ponto de esgotamento profissional, valorização da família, dentre outros. Crianças se deslumbrarão com as paisagens e personagens lindíssimas, ao passo que adultos entenderão as mensagens passadas por trás de cada cena. É uma animação para toda a família assistir junta, porém nada te impede de vê-la sozinho, admirando ao máximo tudo o que o filme pode te entregar.
Mais uma obra prima dos estúdios Ghibli e do maior diretor de animações da história Hayao Miyazaki! Aqui temos uma história cativante de menina bruxa que sai de sua cidade para descobrir um novo "mundo" ela encontra adversidades e alegrias, O roteiro é espetacular e funciona bem desde o início. Uma animação eterna.
Aproveitando um terno, excêntrico, e divertido conto de uma menina bruxa tentando achar o seu lugar no mundo para fazer uma perspicaz e emocionalmente ressonante alegoria sobre a indelével necessidade que o ser humano tem de pertencer a um lugar e ser amado pelo que é, Miyazaki demonstra mais uma vez não só total domínio estético e criativo de sua obra, como também uma sensibilidade característica apenas dos grandes artistas. Kiki é uma das personagens mais admiráveis e marcantes de todo o catálogo do Studio Ghibli, sendo o símbolo dos dilemas e anseios de toda uma geração de jovens meninas japonesas, retratando os inerentes conflitos e contradições entre a busca por independência e a dependência, causada pela insistente ansiedade e insegurança características da juventude. Considerando o fato de que esse filme foi lançado pouco mais de um ano depois de Meu Amigo Totoro, é simplesmente impressionante o salto de qualidade técnica que o estúdio deu em tão pouco tempo. Narrativamente, esse filme pode até não ser tão rico quanto o grande clássico, mas meu Deus, que filme lindamente animado! É uma satisfação imensa poder assistir um trabalho tão meticuloso e cheio de afeto como esse, cada frame é uma pintura, as cores são usadas de forma brilhante pelo sucinto roteiro na apresentação e desenvolvimento dos personagens, sendo a própria Kiki o óbvio destaque. Nós acompanhamos com maravilhamento cada passo de sua jornada de amadurecimento, nos importamos com ela, sonhamos seus sonhos, sentimos seus medos, rimos seus risos, e choramos suas lágrimas...Ao final, nós não conseguimos nos despedir daquela doce bruxinha do interior que foi se aventurar na cidade grande, queremos mais dela e do mundo fantástico em que vive. Se for pra ter que apontar um errinho aqui e ali, eu diria que o final foi um pouco apressado e o personagem do menino Tombo é meio irritante às vezes, não acho que era necessário um interesse amoroso. Mas enfim, coisas que você pode relevar facilmente, porque o conjunto da obra é esse : Mais um filme lindo e inesquecível do mestre japonês das animações. Excelente!
Aproveitando um terno, excêntrico, e divertido conto de uma menina bruxa tentando achar o seu lugar no mundo para fazer uma perspicaz e emocionalmente ressonante alegoria sobre a indelével necessidade que o ser humano tem de pertencer a um lugar e ser amado pelo que é, Miyazaki demonstra mais uma vez não só total domínio estético e criativo de sua obra, como também uma sensibilidade característica apenas dos grandes artistas. Kiki é uma das personagens mais admiráveis e marcantes de todo o catálogo do Studio Ghibli, sendo o símbolo dos dilemas e anseios de toda uma geração de jovens meninas japonesas, retratando os inerentes conflitos e contradições entre a busca por independência e a dependência, causada pela insistente ansiedade e insegurança características da juventude. Considerando o fato de que esse filme foi lançado pouco mais de um ano depois de Meu Amigo Totoro, é simplesmente impressionante o salto de qualidade técnica que o estúdio deu em tão pouco tempo. Narrativamente, esse filme pode até não ser tão rico quanto o grande clássico, mas meu Deus, que filme lindamente animado! É uma satisfação imensa poder assistir um trabalho tão meticuloso e cheio de afeto como esse, cada frame é uma pintura, as cores são usadas de forma brilhante pelo sucinto roteiro na apresentação e desenvolvimento dos personagens, sendo a própria Kiki o óbvio destaque. Nós acompanhamos com maravilhamento cada passo de sua jornada de amadurecimento, nos importamos com ela, sonhamos seus sonhos, sentimos seus medos, rimos seus risos, e choramos suas lágrimas...Ao final, nós não conseguimos nos despedir daquela doce bruxinha do interior que foi se aventurar na cidade grande, queremos mais dela e do mundo fantástico em que vive. Se for ter que apontar um errinho aqui e ali, eu diria que o final foi um pouco apressado e o personagem do menino Tombo é meio irritante às vezes, não acho que era necessário um interesse amoroso. Mas enfim, coisas que você pode relevar facilmente, porque o conjunto da obra é esse : Mais um filme lindo e inesquecível do mestre japonês das animações. Excelente!
Os serviços de entrega da Kiki, quarto filme produzido pelo Studio Ghibli, baseado na série homônima de Eiko Kadono e sob a direção de Hayao Miyazaki, narra a jornada da jovem bruxa Kiki e seu gatinho Jiji na cidade grande, onde ela faz serviço de entregas. O filme retrata, de forma leve e humorada, a emancipação feminina através de uma jovem bruxa japonesa. A jornada de Kiki acontece por conta de uma tradição de bruxas na qual, ao completarem 13 anos, elas têm de fazer uma viagem sozinhas. Assim, a bruxinha e seu gato Jiji deixam a família e escolhem a cidade portuária de Koriko como seu novo lar. Porém, ela não é acolhida da maneira mais amigável e acaba por se sentir só. Prestes a desistir de Koriko, ela recebe acolhimento de Usono, padeira local. Usono não é a primeira mulher na trama a estender a mão à Kiki. Durante toda sua solitária jornada em um lugar estranho, outras personagens femininas aparecem e percebemos uma bonita atmosfera de sororidade. Kiki, apesar de muito jovem – 13 anos !!-, se mostra muito independente, determinada, ousada e madura. Essas e outras qualidades vão se desenvolvendo a cada experiência vivida por conta das entregas. A personagem é exposta a perigos, desencontros e aventuras que a tornam cada vez mais esperta diante da vida. O curioso no filme é que, ainda que ela tenha pessoas próximas em seu cotidiano, ela lida com todas as adversidades só. Talvez seja uma artimanha do autor para tornar a heroína mais forte e marcante. Um ponto a se atentar é a sensibilidade do diretor em mostrar as descobertas da vida juvenil, desde começar uma amizade até descobrir o amor. E um “plus”, muito recorrente em produções do estúdio Ghibli, é o cenário paisagístico de Koriko: há um misto do bucólico com o moderno que traz conforto e é um oásis aos olhos do expectador. Vale ressaltar, ainda, que o enredo trata-se muito mais de uma viagem pessoal de autoconhecimento e amadurecimento que de bruxaria em si. O treinamento de Kiki, em se tornar uma exímia bruxa, fica em segundo plano boa parte da história. O filme é para todos os públicos, mas, certamente, o público feminino irá se identificar bastante com essa bruxinha destemida e encantadora.
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