O modo como a história é conduzida pela diretora Laetita Colombani é o que há de mais interessante em "Bem me Quer, Mal me Quer". Isto porque a diretora opta por contar a história do filme sob um ponto de vista, o da personagem Angelique, para no meio do filme retornar ao seu início e recontar a mesma história sob outra ótica, a do personagem Loïc. Este simples truque de narrativa faz com que o público se surpreenda com os rumos da trama, pois acredita inicialmente em uma versão para, posteriormente, ver que a história não é bem aquela que vinha sendo contada. O elenco como um todo está bem, sendo interessante conferir Audrey Tautou como uma personagem bem diferente daquela que a popularizou em "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain". Um bom filme.