O eletricista Carl Barlow morreu durante a produção quando ele escorregou e caiu de uma plataforma.
O diretor King Vidor reclamou ao produtor da MGM Irving Thalberg que estava cansado de fazer filmes que ficavam em cartaz durante apenas 1 semana e que gostaria de fazer um filme de guerra com um enfoque diferente. Thalberg ficou bastante empolgado com a ideia e tentou comprar os direitos autorais do espetáculo da Broadway "What Price Glory", escrito por Maxwell Anderson e o veterano da Primeira Guerra Laurence Stallings. Já que os direitos da popular peça anti-guerra já haviam sido comprados, ele contratou Stallings para ir até Hollywood e escrever o roteiro do filme que Vidor havia sonhado em fazer. Stallings apareceu com "O Grande Desfile", uma história anti-guerra que dispensava os conceitos tradicionais de heroísmo, focando mais na história de amor entre um soldado americano e uma garota francesa. Depois que Vidor completou a fotografia principal do filme, Thalberg fez a edição bruta e realizou um pequeno pré-lançamento antes da real estreia. O público respondeu bem, e Thalberg decidiu expandir as cenas de guerra, uma vez que Vidor havia feito um filme ambientado na guerra sem nenhuma cena de guerra. Assim, Vidor fez a famosa cena em que o exército marcha, e contou com 3000 figurantes, 200 tanques e 100 aviões. Depois que Vidor foi para outro projeto, Thalberg fez outras cenas de batalha dirigidas pelo diretor George W. Hill. O resultado foi um filme de enorme sucesso, e a película muda mais lucrativa da produtora MGM.
É o filme mudo mais lucrativo de todos os tempos, e fez 22 milhões de dólares ao redor do mundo na época do seu lançamento.
O departamento de guerra americano emprestou aos produtores do filme 200 tanques de guerra, aproximadamente 4000 soldados e 100 aviões para serem usados no filme.
O filme foi um grande sucesso. Quando a MGM descobriu que uma cláusula no contrato do diretor King Vidor dava a ele 20% do lucro, os advogados do estúdio ligaram para o diretor e agendaram uma reunião. Na reunião Vidor foi persuadido a vender sua participação no filme por uma pequena quantia. O filme ficou 96 semanas no Astor Theater e fez 5 milhões de dólares (uma quantia enorme na época, mais ou menos, 50 milhões de dólares em 2003), se tornando o filme mais lucrativo da MGM até aquela época. Vidor depois deu a seguinte declaração: "Assim eu me poupei de me transformar em um milionário em vez de ficar de continuar sendo um jovem diretor que se esforça para fazer algo sempre interessante e diferente com a câmera".