Escalado para Morrer: Críticas

Em "Escalado Para Morrer", Clint Eastwood estrela como Jonathan Hemlock, um assassino aposentado e colecionador de arte que volta à ação para perseguir o responsável pela morte de um amigo. A missão leva Hemlock a uma expedição de escalada perigosa nos Alpes Suíços, marcada por sequências impressionantes que destacam a decisão de Eastwood de realizar suas próprias cenas de escalada. Este detalhe adiciona autenticidade às filmagens, que capturam vertiginosamente a magnitude das montanhas.

Embora as cenas de ação sejam memoráveis, o filme apresenta problemas de ritmo e um enredo repleto de furos lógicos, como a identidade do alvo de Hemlock e sua motivação para escalar o Eiger. A obra é considerada um reflexo de seu tempo, com elementos que envelheceram (moda, comportamento dos personagens) e um tom sexista que pode desagradar espectadores modernos. No entanto, sua cinematografia espetacular e o charme bruto de Eastwood compensam parcialmente suas falhas. É uma produção que mistura espionagem, ação e desafios físicos reais, agradando especialmente os fãs de aventuras setentistas audaciosas e visuais de tirar o fôlego.

Clint em ação! Agora já como diretor e ator. Nesse filme o mestre não demonstra sua grande arte de fazer filme com extrema qualidade, temos muitas falhas de desenvolvimento e um roteiro confuso e muitas vezes se nexo, tempos aqui o grande George kennedy como coadjuvante num papel bacana se tornando ele a melhor atuação do filme. temos um destaque aqui para bonita fotografia, que realmente chama a atenção e agrada os olhos do telespectador, mas como um todo Escalado para morrer está longe de ser aqueles grandes filmes do mestre Clint Eastwood, mas vale sim a pena ver esse filme dos anos 70.

Clint Eastwood dirigiu essa mediana aventura, também a protagonizando. É uma boa história de aventura, apenas. Visto os grandes dramas por ele dirigido a partir do faroeste Os Imperdoáveis, sem esquecer um pouco antes a cinebiografia Bird. Aqui, ele, diretor-ator, ainda está preso ao rótulo de valentão e de salvador da pátria, numa trama que tem como pano de fundo a Guerra Fria. Apenas mediano. Mas, sua atuação é segura e corresponde à proposta do filme. Como diretor era apenas o início tímido do que veria a se tornar a sua filmografia como cineasta. Nota: 6,0.