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    O Pântano
    Média
    3,5
    24 notas
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    5 Críticas do usuário

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    Wellingta M
    Wellingta M

    907 seguidores 257 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Há determinados filmes que , na minha opinião, só se ver uma vez. Ou porque o filme é ruim ou ao contrário, porque é tão bom e tão forte em sua linguagem que chega a incomodar. O Pãntano se enquadra nessa segunda categoria. Não é um filme de fácil compreensão, chega a te pertubar por "aparentemente" nada acontecer e o final é tão angustiante e triste que você fica apático em frente à tela, pensando no que acabou de ver. Méritos para Lucrécia Martel e o cinema argentino, que melhora a acda ano. Só não concordo com algumas pessoas que insistem em comparar o cinema argentino com o brasileiro, como se para gostar de um tem que se detestar o outro. Nada a ver.
    SERGIO LUIZ DOS SANTOS PRIOR
    SERGIO LUIZ DOS SANTOS PRIOR

    1.540 seguidores 293 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    A crise econômica e social argentina nunca foi tão bem retratada no cinema como neste filme. A jovem diretora "hermana" pega duas famílias que vivem numa espécie de fazenda no norte da Argentina. Nos tempos áureos o cultivo da pimenta gerava muito lucro. A realidade agora é outra. Já nas primeiras cenas do filme vê-se várias pessoas à beira da piscina (imunda, por sinal) da casa, tomando banho de sol e embriagando-se com vinho barato. A matriarca de uma das famílias, Mecha (Graciela Borges), cai e se corta com os estilhaços do copo que ostentava em suas mãos. Nenhum dos adultos toma provicência alguma para ajudá-la. Nem mesmo seu marido, Gregorio (Martín Adjermían), se dignou a parar de consumir a sua bebida alcoólica para ajudar a esposa. Foi necessária a intervenção da filha, Momi (Sofia Bertolotto), uma adolescente, para ajudar a mãe e levá-la para o hospital da região onde ela pudesse ser socorrida. Essa cena é emblemática porque evidencia em primeiro lugar o descaso com a vida alheia, parece que todos estão preocupados apenas e tão somente com o seus próprios umbigos, ou seja, uma "anestesia" afetiva toma conta de todas pessoas que habitam aquela fazenda; em segundo lugar, é a representação alegórica de um país que outrora viveu tempos de fartura, e agora vive com a vaga lembranças daqueles tempos, cujo símbolo principal é a piscina, que não é limpa há muito tempo. O calor e as chuvas torrenciais dão a tônica climática da região da fazenda, que serve metaforicamente para mostrar a sociedade argentina se atolar no lodo através de uma vaca que fica presa e morre no pântano. Crianças e adultos têm uma higiene precária, ficam deitados a maior parte do tempo. Lembram aquele ditado que "querem que o mundo terminem em barranco para morrer encostados". Lucrécia Martel, de 35 anos, soube como ninguém capturar o clima de decadência financeira, e, principalmente, ética de seu país. Se há alguma coisa boa em tempos de crise é que favorece a determinadas criações artísticas. A diretora nem tenta colocar "cereja" no bolo de ninguém: o retrato argentino é de uma degeneração moral devastadora. É um filme que incomoda, que vai fundo na chaga argentina, e que está muito longe dos padrões hollywoodianos de cinema. Ainda bem.
    Eduardo
    Eduardo

    12 seguidores 72 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Isso é o que se chama filme autoral... Irrepreensivel direçao,num filme pra quem gosta de cinema, e nao de mero entretenimento.Um banho nos cineastas brasileiros que, pretensamente, dizem fazer cinema!
    Lewis
    Lewis

    2 seguidores 9 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 26 de março de 2014
    O Pântano eu assisti porque fora citado em listas de críticos de cinema entre os melhores dos anos 2000. É um filme argentino que se assemelha com o brasileiro O Som ao Redor (2012). Não vou falar da sinopse porque a sinopse o site oferece, mas o importante é dizer que esse tipo de produção foge muito do entretenimento cinematográfico comum. O som é mais importante que o desfecho; a captação de outros sentidos que não somente a visão. Há uma etnografia embutida na proposta dos diretores. E isso talvez não seja agradável a grande parte dos espectadores: que normalmente se ligam mais nas histórias que nas personagens. Alguns diretores hollywoodianos tem conseguido construir histórias lentas, com considerável aprofundamento, combinado a boas vendas (bilheterias). Alguns trabalhos dos irmãos Coen, de Paul Thomas Anderson e outros raros do Sidney Lumet se aproximam um pouco, mas obviamente, tem apelo comercial muito maior.
    ISGonçalves
    ISGonçalves

    9 críticas Seguir usuário

    1,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Bom filme concordo, o que a Lucrécia Martel fez neste filme o Cinema Novo já fez a 40 anos atrás. Os atores não interpretam eles vivem o personagem. A monotonia é o tema central do filme, seguido por uma melancolia retumbante. Para os padros do cinema argentino, o filme é muito bom chega a ser um marco! Mais discordo totalmente do ''EDUARDO'' o filme não da um banho nos cineastas brasileiros. A cultura brasileira e totalmente diferente da argentina, isso se reflete no cinema também. Eu não vou criar uma discussão para provar qual cinematografia é a melhor, mais pretendo dizer que o nosso cinema não é inferior, pelo contrário temos qualidades impressionantes. 
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