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    As Diabólicas
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    3,8
    18 notas
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    Adriano Côrtes Santos
    Adriano Côrtes Santos

    703 seguidores 300 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 8 de maio de 2019
    Em uma escola pública decadente e provinciana, paixões assassinas fervem logo abaixo da superfície. A esposa maltratada e frágil (Vera Clouzot) e a amante misteriosamente sensual (Simone Signoret) de um diretor sádico (Paul Meurisse) o assassinam, desovam o corpo em uma piscina coberta de algas. Quando a piscina é drenada, o corpo não está mais lá e as mulheres começam a enlouquecer, especialmente quando um aluno afirma ter visto um fantasma. Logo as duas mulheres estão vendo coisas e algo horripilante surge na banheira. Um grande sucesso internacional em 1954. “As Diabólicas” perdeu um pouco o seu poder perturbador, embora dezenas de filmes (Armadilha Mortal, com a Maldade na Alma) tenham pegado emprestado seu enredo ardiloso e transformado seus momentos mais chocantes em clichês. Henri-Georges dirige com uma crueldade sombria que combina a trama impiedosamente intricada digna de Hitchock (dizem que o Mestre realizou Psicose para resgatar a coroa de Rei do Supense, que havia perdido brevemente para Clouzort) com três interpretações centrais fortes e um cenário maravilhosamente deplorável. O filme possui cenas de horror físico (um truque com lentes de contato é apavorante), mas Clouzot também causa arrepios com incidentes de sadismo comum, como quando Meurisse força a esposa a comer o repugnante jantar da escola.
    Leonardo d.
    Leonardo d.

    14 seguidores 73 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 25 de janeiro de 2015
    Suspense sensacional de fazer inveja ao melhor Hitchcock, com um final sutilmente irônico e um viés feminista provavelmente influenciado pela época (a aliança entre a esposa e a amante contra o marido deve causar espanto até hoje).
    Thiago F.
    Thiago F.

    1 seguidor 88 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 20 de julho de 2024
    É clássico do cinema francês mas achei o ritmo um pouco lento. O final é incrível. Uma curiosidade : a protagonista é interpretada por uma atriz brasileira Véra Clouzot prima do escritor Jorge Amado.
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