Até entendo o sucesso deste filme na época que foi lançado, mas que eu não gostei, não gostei.
Quando me proponho a ver um filme de ficção de décadas passadas, não dá pra ser exigente nas avaliações dos efeitos especiais, cenografia, etc… Assisto entendendo as limitações da época e embarco na história. Barbarella precisa muito ser visto com esses olhos.
Jane Fonda interpreta a personagem título, uma terráquea inocente e sem malicia, vivendo numa galáxia onde o amor reina e sem guerras. Requisitada pelo presidente da nação, ela parte em busca de um cientista que criou uma arma mortal e que foi capturado por um planeta que não é gerido pela filosofia do amor.
Pensando na década de 60, o filme é de uma ousadia interessante até para os padrões atuais. Grande parte desse alvoroço foi por conta da atriz Jane Fonda, no auge da sua beleza, que já na cena de abertura fica nua, e por mostrar uma mulher vivendo uma heroína sensual, livre para amar, que não se importa em fazer amor para retribuir as ajudas que recebe ao longo do filme, e esta é a maior qualidade desta obra.
O que me desagradou muito foi o ritmo do filme, extremamente lento; os diálogos empostados, quase teatrais, e as longas tomadas sem nada a acrescentar. Cansativo!
Curiosidade. O filme foi um grande divisor na carreira da atriz, tornando-a mundialmente famosa e um símbolo sexual.
Outra curiosidade. Ela não era a primeira opção para o papel, e só aceitou fazer o filme porque o diretor, Roger Vadim, era seu marido e a convenceu.
Nota do público: 5.9 (IMDB)
Nota dos críticos: 73% (Rotten Tomatoes)
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