White Oleander em inglês, significa "Adelfa branca", sendo adelfa uma planta venenosa que é usado por Michele Pfeiffer para matar seu namorado. Descoberta, acaba presa e sua filha (boa interpretação de Alison Lohman que não parece, mas tem 22 anos) tem que ir morar em diversas casas de um programa social do governo (a personagem de Alison nunca conheceu o pai). O forte do filme, consiste nisso: na adaptação da personagem em morar com várias pessoas ao mesmo tempo que tem que se acostumar com a falta da mãe. Essas pessoas por sua vez, que se inscrevem nesse programa social abrigam pessoas por problemas com filhos (uma delas tem uma filha problemática, a outra é estéreo senão me engano) e todas elas ainda tem problemas conjugais. No meio desses atritos de relações no ambiente que vive, a personagem de Alison vai crescendo e cada vez estranhando mais a mãe que tem uma personalidade forte, é atéia fervorosa e se irrita toda vez que vê sua filha fraquejar. E essa personalidade da mãe e seus atos vão perturbando cada vez mais a mente da menina que ainda procura reconstruir o seu passado já que não conhece o pai e a mãe é misteriosa. O forte do filme fica nisso, em como ele consegue mostrar bem relações disfuncionais e o impacto dela na mente de uma adolescente; mesmo o roteiro falhando e exagerando as vezes. Isso fica claro no slogan do filme "Quando acaba a vida de uma mãe, para a de sua filha começar?". As atuações de Alison e Pfeiffer são excelentes e o filme ainda conta a pequena mas boa participação de Renee Zellweger. É um filme que caminha lentamente, chega a ser tediante, tem altos e baixos mas consegue se sair da média por mais que o potencial do roteiro não tenha sido todo usado."