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    Matar ou Morrer
    Média
    4,2
    94 notas
    Você assistiu Matar ou Morrer ?

    11 Críticas do usuário

    5
    4 críticas
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    Ari Willians
    Ari Willians

    4 seguidores 137 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 8 de janeiro de 2023
    Já não me lembro de quantas vezes assisti a esse filme. Sempre que me deparo com ele passando no Telecine Cult, penso comigo que não vou assistir de novo, mas começo a reparar em detalhes das cenas e acabo embarcando de novo na trajetória do xerife Cane. Um filme belíssimo em preto e branco e a história se passa em tempo real. O xerife se casa e se despede dos amigos da cidadezinha às 10h40 quando recebe um telegrama avisando que um criminoso que ele havia prendido há cinco anos iria chegar no trem do meio dia para se reunir com o bando, certamente para se vingar. A partir daí começa uma maratona minuto a minuto com o xerife tentando inutilmente conseguir ajuda e a cada passo é mostrado o relógio se aproximando da hora fatal. Muito diferente do padrão de filmes western, o filme foca nos conflitos humanos e na hipocrisia que envolve falsas amizades, valores religiosos e ética profissional. Protagonizado por Gary Cooper na época com 51 anos e contracenando com uma Grace Kelly de apenas 22 anos. A canção Not Forsake me, my Darling recebeu o Oscar assim como Gary Cooper como melhor ator. Dizem que o filme reflete a situação dos artistas que na época eram abandonados pelos amigos quando acusados de serem comunistas. Enfim, um filme imperdível.
    Adriano Côrtes Santos
    Adriano Côrtes Santos

    725 seguidores 753 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 3 de maio de 2019
    Na pacata cidade de Hadleyville, no Novo México, quando o xerife Will Kane (Gary Cooper) está prestes a se casar com um protestante quacre (Grace Kelly) chega a notícia que Frank Miller (Ian MacDonald) - o psicopata que Kane havia prendido anteriormente - foi solto da prisão e vai chegar no trem do meio-dia. Enquanto os mais odiosos cúmplices de Miller esperam na estação, o xerife tenta conseguir ajuda. Os habitantes da cidade se recusam a arriscar suas vidas por medo de vingança. Vários relógios revelam que o meio-dia está se aproximando. Matar ou Morrer se passa em tempo real, com a hora fatal se aproximando enquanto a música-tema (a balada “Do Not Forsake Me, Oh My Darling”) insiste em frisar os acontecimentos. Will Kane é deixado praticamente sozinho contra quatro vilões. O filme de Fred Zinnemann é ao mesmo tempo, um excelente faroeste de suspense, medo e suspeitas. Oscar: Gary Cooper (ator), Elmo Williams, Harry Gerstad (edição), Dimitri Tiomkin (música), Dimitri Tiomkin, Ned Washington (canção).
    Leonardo B.
    Leonardo B.

    2 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 5 de agosto de 2018
    Impressionante a narrativa em "tempo real" e as complexas questões pessoais/sociais apresentadas ao protagonista que mudará literalmente seu curso na vida após o desfecho da narrativa. Excelente.
    Antonio M.
    Antonio M.

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 4 de janeiro de 2018
    Fred Zinemamm mostrou o seu talento com uma balada (trilha sonora) . spoiler: A cena do sheriff desistindo da sua lua de mel
    , voltando com a charrete à cidade, fez-me lembrar daquela locução inglesa em Hamlet ":Ser ou não ser, eis a questão"
    A cena interna do celeiro, aparecendo também uma rua, não esquecendo também um vidro quebrado do estábulo, com aquele preto e branco, luz e sombra e com aquela magia da tela em 35mm, encantou-me.
    Ricardo L.
    Ricardo L.

    59.957 seguidores 2.818 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 20 de março de 2017
    O filme é perfeito, a não ser o final meio estranho e rápido, espera- se o inimigo com tanto medo e assim a cidade também, o cara morre rapidamente daquele jeito, poderia ter tido um desfecho mas sombrio, mas Cary Grant está ótimo e assim merecido seu óscar, a trilha é linda e tudo é bonito, é um filme marcante.
    Marcão
    Marcão

    18 seguidores 81 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 15 de fevereiro de 2016
    O filme em questão é Matar ou Morrer (High Noon, 1952), dirigido por Fred Zinnemann. Gary Cooper interpreta o xerife Will Kane, e tudo se passa no dia de seu casamento com a bela Amy (uma jovem Grace Kelly, apenas em seu segundo papel no cinema), após o que ele deveria abdicar do posto de xerife e dedicar-se à tranqüila vida familiar, administrando um armazém. Os planos mudam quando chega à cidade a notícia de que um assassino preso por Kane cinco anos atrás foi libertado, e se dirige à cidade. Ele deve chegar a bordo do trem do meio-dia. Frente aos sentimentos conflitantes da população, ao desamparo por parte de seus antigos colaboradores e, especialmente, às súplicas de sua esposa, o xerife enfrenta um dilema praticamente sem solução.

    Esse é o pano de fundo que Zinnemann utiliza para desenhar um painel do fim anunciado da época das conquistas. Aqui os personagens são protagonistas inconscientes de seu próprio papel. Will Kane representa o desbravador, o precursor, o próprio espírito da colonização. Não por acaso ele está velho e prestes a se aposentar. Seu adversário, Frank Miller, não é um dos tradicionais vilões do velho oeste, cujo único fim era a morte, em combate ou na forca. Ele foi preso, julgado, sentenciado a passar a vida na cadeia, e então libertado. Não se sabe porque ele foi solto, nem o filme se presta a dar um motivo concreto. Só se sabe que, em algum lugar longe dali, uma espécie diferente de justiça se fez, e essa justiça colocou em liberdade um homem cuja primeira atitude é juntar-se aos seus capangas e buscar vingança.

    É nos personagens secundários, habitantes da cidade, entretanto, que se encontra a parte mais interessante da metáfora elaborada aqui. Observando com atenção, percebe-se que neles a coragem foi substituída por precaução e o espírito aventureiro deu lugar ao desejo de estabilidade. Por mais que se envergonhem disso, os homens do povoado não reúnem em si a força para ajudar o xerife, entregando-o ao que todos consideram sua morte certa – ou seu suicídio, como descrevem alguns, o que seria uma forma de eximir-se da culpa por manter os braços cruzados. Um dos moradores chega a dizer (em outras palavras): “Nós pagamos um bom salário ao xerife e seu ajudante. Eles que resolvam”. A função do novo cidadão urbano, seria, portanto, a de pagar seus impostos e esperar que os problemas desapareçam. Nada mais de iniciativa, nada de participação direta. Eles que resolvam.

    A ganância também aparece aqui modificada pela nova ordem. Não são mais terras ou gado que interessam, os desejos da população da cidade são mais, digamos, atuais. O hoteleiro diz não gostar do xerife pois antes da chegada da lei e da ordem havia mais movimento em seu hotel. Eis uma boa crítica ao capitalismo selvagem, ao qual não importa que todos se matem, contanto que isso traga lucros. Já o assistente do xerife recusa-se a ajudá-lo por não ter sido indicado para substituí-lo (um novo xerife chegaria à cidade no dia seguinte). Nesse caso a cobiça é pelo cargo, e aqui, melhor do que em qualquer outro ponto, percebe-se que os tempos não são mais de força e coragem, mas de política e barganha. Eis que, como resultado de tudo isso, Will Kane é abandonado.

    Para que não se diga que os aspectos artísticos da obra não foram citados, vale lembrar que tanto a trilha sonora quanto a música tema cabem perfeitamente no filme, colaborando bastante para criar a atmosfera de conflito interno do protagonista. Gary Cooper oferece uma atuação na medida certa, sem exageros, mas que passa ao espectador a angústia de encontrar-se na situação em que se encontra.

    Há ainda algo de revigorante no papel da mulher em Matar ou Morrer. Também aqui se poderia dizer que o filme é precursor, mas seria difícil fazê-lo sem explicitar demasiadamente a conclusão da estória. O mais importante é que a cena final representa o ocaso de uma era. É verdade que a colonização não termina com o desfecho do personagem de Gary Cooper. Seu fim, porém, havia sido anunciado. O tempo de coragem, da marcha ao desconhecido, da vida e da morte pela força e pelas armas estava agonizando. A aventura do velho oeste chegava ao fim.
    Khemerson M.
    Khemerson M.

    58 seguidores 74 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 14 de dezembro de 2014
    Logo no início de Matar ou Morrer, obra-prima do cineasta Fred Zinnemann (dos igualmente inesquecíveis O Homem Que Não Vendeu Sua Alma e A Um Passo da Eternidade), acompanhamos três sujeitos mal-encarados em direção à pequena estação da cidadezinha de Hadleyville e ficamos sabendo de imediato que ambos esperam por um quarto pistoleiro, o temível e imprevisível Frank Miller, um sujeito que já fora preso pelo delegado da cidade e agora quer vingança. Neste momento, num outro ponto de Hadleyville, o delegado em questão, Will Kane (Gary Cooper) acaba de casar com a bela Amy (Grace Kelly, em seu primeiro papel de destaque no cinema) no mesmo momento em que é informado sobre a pretensão dos quatro pistoleiros. Optando por ficar e enfrentar Frank e sua gangue, Will precisa lidar com duas situações: a primeira diz respeito à sua esposa, que opta por seguir viagem sem a presença do marido, e a segundo e mais difícil situação, diz respeito à própria cidade de Hadleyville: de uma hora pra outra, todos os assistentes do corajoso delegado debandam e rigorosamente todos naquela cidade parecem querer ver o delegado longe dali, temendo pelo pior. Assim, a coragem de Will em contraponto à covardia do restante dos moradores passará a ser desenvolvida com maestria pelo roteiro de Carl Foreman e pela excelente direção do ótimo Fred Zinnemann... (LEIA O RESTANTE DO TEXTO NO LINK ABAIXO)
    Márcio A.
    Márcio A.

    1 seguidor 10 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 20 de maio de 2013
    A história gira em torno do retorno de um bandido que jurou vingança contra o xerife. Clima de suspense muito bom e prende a atenção para o desfecho final. Boa diversão.
    anônimo
    Um visitante
    4,5
    Enviada em 3 de julho de 2013
    Não é a toa que Matar ou Morrer é considerado o segundo melhor western de todos os tempos pelo American Film Institute. Um filme inteligente, angustiante e que te faz querer assistir novamente. Simplesmente fantástico!
    Edilson R.
    Edilson R.

    1 seguidor 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 10 de maio de 2012
    li diversas crítias/análises/coments e curiosidades sobre high noon e sempre é citado o era uma vez no oeste (personagens na estação de trem principalmente)... mas constatei q nestas ninguém percebeu ou se esqueceu q o ator q duela com o mosquito em era uma vez no oeste (jack Elam)também faz uma pontinha no high noon.
    no mais.. abraço
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