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Alvaro S.
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349 críticas
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3,5
Enviada em 12 de junho de 2016
Não me recordo de um filme do Woody Allen que seja tão pessimista, deprimente e dramático como este. Adepto de roteiros super verborrágicos e em geral comédias ácidas, Interiores, do diretor e roteirista Woody Allen, foi uma surpresa total por ser uma obra mais fria e sombria em sua filmografia. Três irmãs, Renata (Diane Keaton), Joey (Mary Beyh Hurt) e Flyn (Kristin Griffith) precisam lidar com a separação de seus pais, em especial nos cuidados com sua mãe depressiva, Eve (Geraldine Page). A situação piora quando seu pai, Arthur (E.G. Marshall) anuncia que vai casar com sua namorada Pearl (Maureen Stapleton). Pearl é o contraponto de todas as mulheres da família. Solar e cheia de vida, fica claro o fascínio que ela causou no patriarca. E é a única no filme a usar cores quentes. É um belo estudo psicológico da relação familiar e seu reflexo nas vidas problemática dos filhos. Curiosidade. Indicado a 5 Oscar, Melhor Atriz (Geraldine Page), Melhor Atriz Coadjuvante (Maureen Stapleton), Melhor Diretor, Melhor Roteiro Original e Melhor Direção de Arte. Nota do público: 7.5 (IMDB) Nota dos críticos: 77%(Rotten Tomatoes) Bilheterias EUA - $10 milhões Acesse o blog 365filmesem365dias.com.br para ler sobre outros filmes.
Após um pai de três filhas anunciar que irá se casar e deixar sua ex-esposa com problemas mentar, ás filhas do homem refletem sobre suas vidas e seus desejos mais profundos.
Este é para mim o melhor filme de drama da carreira de Woody Allen, o filme é quase perfeito. O roteiro é muito bem escrito, todos os atores estão excepcionais ( Principalmente a Diane Keaton e a Geraldine Page), e o filme é muito reflexivo, quando ele acaba você continua pensando nele por um bom tempo e a direção é excelente.
Interiores é com certeza um dos filmes mais "maduros" da filmografia de Allen, por mais que seja um filme curto é um filme importante e necessário, e marca uma certa mudança na carreira de Woody Allen, pois este vou seu primeiro longa de drama sem nenhuma piada sequer, aqui o humor não tem vez, mas sim a jornada reflexiva dessas três irmãs.
Se eu fosse apontar algum erro seria que todos os personagens são muito bem trabalhados, com exceção da personagem da atriz Kristin Griffith, que tem bem menos tempo de tela que as duas outras irmãs. Mas isso não tira quase nada do brilho do filme.
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