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Francisco Russo
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687 críticas
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1,5
Enviada em 9 de fevereiro de 2012
Trata-se de um filme bastante irregular, mas com alguns momentos muito bons. O início de "Albergue Espanhol" não traz nenhuma motivação para o restante do filme: arrastado e sem graça, ele passa a impressão que todo o filme será no mesmo ritmo. O filme apenas se torna interessante quando Xavier consegue ser um dos hóspedes do albergue do título. Na verdade o albergue espanhol é uma metáfora para a Europa atual, com várias culturas distintas abrigando um mesmo teto. Dentro do albergue há pessoas dos mais diversos países: França, Dinamarca, Itália, Inglaterra, Espanha, etc, cada um deles com suas próprias características que, uns mais outros menos, retratam seu próprio povo. Esta coexistência de diversos estilos e culturas é o que há de melhor no filme, fazendo com que "Albergue Espanhol" melhore consideravelmente após uns 20 minutos. É neste período também em que ocorrem as melhores cenas do filme, em especial a corrida desesperada de todos os hóspedes para salvar Wendy, que, sem saber que está para receber a visita surpresa de seu namorado, está com um homem em seu quarto. Infelizmente o filme consegue se sustentar como boa diversão apenas enquanto o albergue e seus hóspedes são retratados em cena, o que causa uma grande instabilidade na trama. O final, assim como o início, é morno e um tanto quanto sem graça. E se você tem interesse em ver o filme por estar em seu elenco Audrey "Amelie Polain" Tautou, um aviso: sua personagem é quase uma participação especial da atriz, com ela pouco aparecendo em cena. Diverte, mas poderia ser bem melhor.
Xavier (Romain Duris) é um estudante de economia francês, que com a finalidade de conseguir um bom emprego após a sua formatura, recebe a dica de estudar espanhol da parte de um ex-colega de seu pai. Depois de enfrentar uma enorme burocracia, ele consegue ser aprovado pelo programa "Erasmo", para estudantes universitários, e pega o avião em Paris para aterrisar em Barcelona. Já no aeroporto ele conhece o casal formado por um neuro-cirurgião logorréico e sua esposa, Anne-Sophie (Judith Grodeche). É no apartamento do casal que Xavier permanece nos primeiros dias da capital da Catalunha. Após vários telefonemas e visitas, Xavier é aprovado a entrar numa república, cujos membros eram originários dos mais variados países: Wendy (Kelly Reilly) é inglesa; Soledad (Cristina Brondo) é a única espanhola; Lars (Christian Pagh) é dinamarquês; Alessandro (Federico D´Anna) é italiano; Tobias (Barnaby Metschurat) é alemão; Isabelle (Cecile De France) é belga. Enfim, o albergue espanhol seria um microcosmo do resultado da união européia. O narrador Xavier que é um francês enfadonho e "certinho" no início do filme, vai ganhando em vitalidade e alegria ao entrar em contato com as mais variadas influências culturais e afetivas. O convívio multinacional e multiracial é possível, cada um com seu sotaque, seu comportamento, sua sexualidade, enfim, com suas idiossincrasias. Ao retornar para Paris após um ano de estadia em Barcelona, Xavier desiste do seu emprego como economista voltado para o mercado espanhol e decide escrever um livro, cujo título é homônimo ao do filme que ora analisamos. Viva a utopia, é o mote de Cédric Kaplich. Barcelona, na sua visão, tornou-se a capital mundial do amor e da tolerância. Cédric, certamente, gostaria que tal espírito se espalhasse por todo o continente europeu. O excesso de personagens obriga o roteiro a dar uma visão superficial de todos eles. O ator Romain Duris não tem o carisma necessário para conquistar o espectador. Não fossem esses detalhes o resultado seria muito melhor.
Mesmo com concorrendo a sete festivais em diversas categorias, incluindo melhor filme e melhor diretor, "O Albergue Espanhol" soa uma versão européia de um típico besteirol adolescente americano.
As "sacadas geniais" do filme estão em mostrar o macrocosmo da Europa no microcosmo de um albergue, onde cada hóspede é de uma nacionalidade diferente. Uma metáfora construída de forma tão óbvia que a "grande sacada" do roteirista parece ter surgido de uma daquelas piadas onde "um francês, um italiano, um alemão e um inglês entram num Albergue...". Um momento de iluminação criativa bastante rara.
Todos os personagens são irritantes, tediosos e a história, além de desinteressante, é arrastada ao longo de 2 intermináveis horas.
Como ponto positivo, podemos dizer que a edição se destaca com um certo toque de originalidade, mas nada que surpreenda.
Não percam tempo com esse filme. Se é pra assistir besteirol num background europeu, Eurotrip é bem mais divertido e menos pretensioso.
O filme é um espelho para quem estuda fora e enfrenta as dificuldades da realidade que enfrentamos no cotidiano. Amei! Para quem vai estudar fora é uma prévia do que irá encontrar na análogia.
Assisti pela primeira vez na madrugada, durante a infância, em um daqueles dias que acordamos pouco antes do amanhecer porque não dormimos bem e pra não continuar ouvindo o ronco dos pais ligamos a televisão baixinho para não acorda-los. Reassisti na adolescência, e pretendo assistir novamente agora, em idade considerada adulta. Em cada um desses momentos tive um olhar e uma opinião, vi algo diferente de antes. Então espero que entenda a minha nota para o filme, pois está cheia de sentimentos.
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