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    Lady Bird - A Hora de Voar
    Média
    4,0
    806 notas
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    53 Críticas do usuário

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    André F.
    André F.

    1 seguidor 7 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 13 de fevereiro de 2018
    Bom filme.

    É muito bem fotografado e conta com atuações excelentes. A diretora mostra talento na câmera. A montagem se inicia convencional e se torna, mais para o final, primorosa.

    A obra traz uma boa história, que vai com segurança ao universo da adolescência feminina, sem perder o foco narrativo.

    Não é, todavia, um grande filme — nem no visual nem no roteiro. Este, aliás, não chega a empolgar e, ao fim e ao cabo, é mais do que já se viu tantas outras vezes.

    [Não sou crítico, nem, propriamente, cinéfilo. Sou apenas um apreciador diletante de filmes.]
    Adriano Silva
    Adriano Silva

    1.520 seguidores 463 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 13 de fevereiro de 2018
    (LADY BIRD

    O longa marca a estreia da atriz Greta Gerwig como diretora. Entrando para o seleto grupo das 5 mulheres indicadas ao Oscar em melhor direção, sendo que a última vez ocorreu há 8 anos.

    LADY BIRD é Saoirse Ronan (como ela mesmo exige ser chamada). Uma adolescente de 17 anos que está em transição para a vida adulta em pleno ano de 2002. Ela vive em Sacramento (uma cidade americana) e estuda em uma escola católica, ao mesmo tempo que leva uma vida em pé de guerra com sua mãe e compartilha sua casa com seu pai, seu irmão e sua cunhada.

    Acompanhamos o filme pelo olhos de Lady Bird e junto com ela vamos descobrindo sua vida e suas descobertas da adolescência. Como suas obrigações estudantis no colégio católico, seus primeiros envolvimentos com garotos, seus desentendimentos com a mãe, suas opiniões e vontades próprias sobre o local que que irá cursar sua faculdade, seus relacionamentos com suas amigas e, até mesmo a sua vida familiar, o que envolve um grande amor pelo seu pai.

    Pra mim é um filme normal, nada que eu já não tenha acompanhado anteriormente (tudo bem que aqui vemos o mérito de Greta Gerwig). Mas mesmo sendo um roteiro original de Greta, o filme não conseguiu me prender e me cativar como eu imaginava, é um bom roteiro, mas nada surpreendente. Temos uma Lady Bird que está em período de transição, acompanhamos o seu dia a dia, suas ideias e suas motivações, suas chatices e suas indignações, mas de uma forma muito superficial, sem um grande desenvolvimento.


    Gostei dos diálogos, principalmente os que ocorrem entre Lady Bird e sua mãe (devo destacar a cena inicial em que elas estão no carro e rola um confronto de ideias e somos confrontados com uma cena engraçada e bem inusitada). A trilha sonora também é boa e tem partes que ela está bem encaixadinha. O tempo do filme é outro ponto positivo a se destacar, acho que Greta Gerwig deu o tempo correto pra sua história, sem precisar se alongar demais. No começo eu estava achando o filme um pouco tedioso, mas no último ato é a melhor parte, quando ela realmente se descobre e consegue enxergar a vida com outros olhos e começa a dar os reais valores em ambos os fatos (acho que até por isso o filme conseguiu me ganhar nessa parte, quando ela deixa de ser aquela adolescente mimada e começa a crescer).

    Saoirse Ronan entrega um trabalho redondinho e muito bem feito. Ela consegue se destacar no papel da adolescente rebelde e consegue expor a adolescente que o roteiro precisava (mesmo que eu a tenha achado bem chatinha de início e só tenha gostado dela nas partes finais). Saoirse Ronan ganhou o prêmio de Melhor Atriz - Comédia ou Musical no Globo de Ouro e está indicada ao Oscar, porém, acredito que não seja uma atuação pra levar a estatueta (minha opinião).

    Ao contrário de Saoirse Ronan, Laurie Metcalf mereceu muito a sua indicação a coadjuvante no Oscar (apesar de acreditar que dificilmente alguém irá tirar o prêmio de Allison Janney). Laurie fez a mãe de Lady Bird de uma maneira incrível, se mostrando uma pessoal de difícil convívio, com um temperamento pesado que muita das vezes os confrontos com sua filha eram inevitáveis. Mas era bem nítido o grande amor e afeto que ela carregava pela filha (nas cenas finais fica bem claro) e essa era a sua forma de demonstrar o seu amor (apesar de ser uma forma bem difícil de engolir e conviver). Devo destacar também o trabalho de Tracy Letts, que fez o pai de Lady Bird. Adorei o seu personagem, ele soube dosar muito bem os momentos de afeto, carinho, cuidado e proteção, se colocando como um muro de proteção na guerra entre mãe e filha, o que de certa forma o rotulava com o "Sr. bonzinho" da casa.

    Li alguns comentários sobre o grande hype que o filme vem ganhando (até pelo fato do Oscar), muitos o consideram como "superestimado" (o que de certa forma concordo). Mas o longa de Greta Gerwig é um bom filme e tem suas qualidades, apesar de entrar naquela questão pessoal de não ser nada surpreendente. Sinceramente eu esperava alguma cena ou alguma parte memorável, mas infelizmente é apenas um bom filme, que daqui a algum tempo será facilmente esquecido.

    LADY BIRD está indicado em 5 categorias no Oscar, incluindo Melhor Filme. Mas na minha opinião não é um filme pra estar entre os indicados, acredito que tenha filmes muito melhores que estão concorrendo em outras categorias que poderiam facilmente estar entre os indicados a Melhor Filme do ano. [13/02/2018]
    Mariana A.
    Mariana A.

    15 seguidores 5 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 13 de fevereiro de 2018
    É um filme bom, bem feito, bons diálogos mas não ti deixa com uma sensação de ual! A trama não é nada diferente do que já se foi mostrado, não tem o que esperar de muito excepecional.
    Gerson R.
    Gerson R.

    76 seguidores 101 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 6 de fevereiro de 2018
    A grande diferença de Lady Bird em relação aos inúmeros filmes que abordam o drama de pessoas que querem se encontrar na vida profissionalmente e emocionalmente está no enfoque suave mas ao mesmo tempo realista da diretora e roteirista Greta Gerwig – apenas em seu segundo trabalho por trás das câmeras, ela (que também é atriz) consegue atingir um resultado surpreendente e adorável para mostrar as ambições, medos, desejos e descobertas de Christine “Lady Bird” McPherson (Ronan), uma moça prestes à completar seus dezoito anos.

    Auto batizada com o nome “Lady Bird”, a personagem de Saiorse Ronan é uma exemplificação do que muitos adolescentes passam quando a idade de decidir o futuro chega – mais especificamente sua profissão ou carreira – sua mãe, Marion (Metcalf), rejeita a ideia da filha tentar uma faculdade fora da cidadezinha em que vivem, Sacramento, na Califórnia. Estudando em uma escola de ensino médio católica, vamos acompanhar essa “fase de transição” de Lady Bird, mostrando seus primeiros amores (Hedges e Chalamet), sua relação com sua melhor amiga (Feldstein), a dificuldade em saber o que quer escolher para o futuro – confrontada com certos rótulos e resistências que a sociedade tenta impor – e sua relação com sua família, seu irmão (Jordan Rodrigues) e a namorada dele (Dayane Newton), seu pai Larry (Letts), que sofre com depressão e, principalmente, no conflituoso relacionamento com sua mãe, que discorda de muitas ideias e vontade de Christine.

    Rodeada de personagens (propositalmente) buscando se encontrar na vida – mesmo os que já estão na vida adulta – o roteiro e a direção de Greta se mostram inspirados devido a sensibilidade com que são concebidos – há um evidente esforço para tornar crível o drama de cada papel – assim como a condução de atores da cineasta, possibilitando atuações abertas, espontâneas e bastante eficazes para trazer a tona os emocionais abalados de seus diversos personagens multifacetados – além do foco em Lady Bird, o talento da diretora aparece sobre os momentos em que o primeiro amor da moça, o garoto Danny, vivido pelo excelente Lucas Hedges (de Manchester À Beira-Mar), que sofre para conseguir assumir sua homossexualidade, justamente pela pressão de seus pais – e o enfoque na rebeldia aparentemente sem sentido do Kyle, do também ótimo Timothée Chalamet, é bem realçado para mostrar o impacto que certas atitudes dele causam em Christine – há ainda a boa atuação da amiga Julie, vivida por Beanie Feldstein, as dificuldades do pai de Lady Bird, vivido pelo eficiente Tracy Letts, que precisa arrumar um novo emprego, e uma pequena (mas tocante) participação de Stephen Henderson como o Padre Leviatch, um dos professores da escola – especificamente na cena onde ele tenta fazer uma sessão de terapia, onde ele acaba sendo o primeiro a chorar por lembrar de fatos de seu passado.

    Ainda que fortemente bem desenvolvido, o roteiro do filme se sustenta muito bem pela dinâmica incrivelmente clara e direta entre Saiorse e Laurie Metcalf – as duas, como mãe e filha, respectivamente, impressionam com suas atuações, que jamais passam dos limites do que poderia ser apenas apelativo – os diálogos bem escritos e realísticos, aliam-se a perfeição dos tons de vozes e expressões faciais entre as duas – curiosamente, até mesmo a falta de dialogo entre elas é mostrada de forma brilhante – como a cena em que conversam (pausadamente) na loja de roupas ou, o momento mais triste do filme – quando, após uma revelação (ou omissão, digamos assim) o grito de desespero de uma para uma ser ouvida pela outra é suficiente para encher os nossos olhos de lágrimas.

    Ainda que não seja um trabalho extremamente inovador, Lady Bird cumpre com excelência a sua proposta de mostrar com sinceridade as possibilidades e o pensamento de uma pessoa que ainda enxerga a vida com incertezas e preocupações – conseguindo, ainda, inserir importantes questões sobre o feminismo, machismo, preconceito de gênero, intolerância religiosa e até questões sobre o aborto – amparado pela atuação estelar de suas duas atrizes incríveis.
    Lucas Henrique
    Lucas Henrique

    7 seguidores 69 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 24 de fevereiro de 2019
    Lady Bird Possui uma direção muito competente de Greta Gerwig, ela consegue retratar de uma maneira muito eficiente os dilemas de uma adolescente como a pressão dos pais, desilusões amorosas e rebeldia. Saoirse Ronan está muito bem como Lady Bird em uma atuação muito segura, e divertida um dos melhores trabalhos da atriz, Laurie Metcalf está muito bem também no filme, uma atuação excelente tem boas chances de ganhar o Oscar, Lady Bird não é um filme memorável mas é um bom filme que vale apena assistir.
    Thiago M.
    Thiago M.

    2 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 27 de janeiro de 2018
    Incrível!
    Cada cena nos mostra um “Lady Bird” diferente. Nos apaixonamos pela história, e assistimos o filme com um sorriso no rosto do início ao fim do filme.
    Rodolfo A.
    Rodolfo A.

    2 seguidores 18 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 26 de janeiro de 2018
    Filme incrível. A narrativa mostra a linha tênue entre adolescência e família. Lady Bird é uma garota cheia de sonhos, mas que possui um gênio forte igual o da sua mãe, o que acaba desencadeando conflitos de egos frequentes. A montagem e o roteiro bem elaborado e conciso, fazem "Lady Bird" um obra ímpar. Uma das coisas que mais me chamou atenção foi o carro como personagem spoiler: , aliás ele está sempre presente, é tema de discussões, é o ambiente de algumas discussões, e ele também é um dos responsáveis por fazer lady bird "voar".
    O filme não lembra em nada os longas clichês sobre adolescentes norte-americanos. Com toda certeza entra para a lista dos meus favoritos.
    Vitor Araujo
    Vitor Araujo

    3.711 seguidores 618 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 11 de fevereiro de 2018
    Garota. Crescimento. Mãe. Dificuldades. Amores. Vida. Estudos. Rebeldia. Personalidade. Amizades. Interessante. Atuação. Boyhood feminino.
    Rodrigo Gomes
    Rodrigo Gomes

    5.675 seguidores 862 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 13 de janeiro de 2018
    Amadurecimento e relacionamentos. Esse é um filme leve e profundo, no qual acabamos refletindo e realizando uma auto análise. Lady Bird tem carisma a ponto de nos apaixonamos por ela e desejar estar ao seu lado. Passamos todo o tempo felizes por estar assistindo essa história, ainda mais com sua fotografia sutil e contemplativa.
    Vitor Ferreira d.
    Vitor Ferreira d.

    5 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 10 de janeiro de 2018
    "Lady Bird" trouxe a muitos outra maneira de de se envolver com o filme em si. Roteiro "leve", uma boa história e um bom começo para uma diretora estreante. Saoirse Ronan conseguiu manter a qualidade do filme, mesmo tendo um roteiro bem menos original do que parece. Muitos esperavam rir um poucos mais ao longo do filme, mas este fato não pode "estragar" o resto do mesmo. Execelente. 9.6/10.0
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