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O Quarto ao Lado (2024), de Pedro Almodóvar, marca sua estreia em um longa totalmente em inglês, abordando o tema controverso da eutanásia com a sensibilidade que caracteriza sua obra. Adaptado do romance "O Que Você Está Enfrentando", de Sigrid Nunez, o filme explora a relação entre duas amigas de longa data, Ingrid (Julianne Moore) e Martha (Tilda Swinton), que se reconectam em meio à gravidade do câncer terminal de Martha.
Ao decidir passar seus últimos dias em uma casa isolada, Martha revela um pedido perturbador: deseja que Ingrid esteja ao lado enquanto realiza sua eutanásia. O filme se aprofunda nesse dilema emocional, enquanto aborda questões como o avanço da extrema-direita, a crise ambiental e um pessimismo latente sobre o futuro.
Com uma trilha de Alberto Iglesias que evoca Douglas Sirk e uma direção de arte impecável, Almodóvar cria um universo intimista que contrasta com a dureza do tema. As atuações impecáveis de Moore e Swinton são o coração da obra, trazendo intensidade e humanidade a cada cena. Apesar de alguns flashbacks no início parecerem dispersos, o foco na dinâmica entre as protagonistas transforma o filme em uma experiência poderosa e tocante.
Vencedor do Leão de Ouro em Veneza, O Quarto ao Lado reafirma a habilidade de Almodóvar em transformar temas difíceis em narrativas profundamente emocionantes e visualmente deslumbrantes.
Ao decidir passar seus últimos dias em uma casa isolada, Martha revela um pedido perturbador: deseja que Ingrid esteja ao lado enquanto realiza sua eutanásia. O filme se aprofunda nesse dilema emocional, enquanto aborda questões como o avanço da extrema-direita, a crise ambiental e um pessimismo latente sobre o futuro.
Com uma trilha de Alberto Iglesias que evoca Douglas Sirk e uma direção de arte impecável, Almodóvar cria um universo intimista que contrasta com a dureza do tema. As atuações impecáveis de Moore e Swinton são o coração da obra, trazendo intensidade e humanidade a cada cena. Apesar de alguns flashbacks no início parecerem dispersos, o foco na dinâmica entre as protagonistas transforma o filme em uma experiência poderosa e tocante.
Vencedor do Leão de Ouro em Veneza, O Quarto ao Lado reafirma a habilidade de Almodóvar em transformar temas difíceis em narrativas profundamente emocionantes e visualmente deslumbrantes.
O Quarto ao Lado, novo filme do renomado diretor Pedro Almodóvar, tem grandes nomes no elenco como Julianne Moore e Tilda Swinton. Conta uma história sobre amizades e perdas. Nesse contexto, é um filme intimista, focado em diálogos e emoções. Com uma abordagem minimalista e toques sutis de humor, ele se concentra em temas da vida adulta, sendo ideal para um público que busca reflexões mais profundas. Leiam minha crítica completa em: https://taycosette.wordpress.com/2024/11/10/o-quarto-ao-lado/ ou assistam meu vídeo https://www.youtube.com/watch?v=juU8YFLAmMs
Humano..........Aceitação...... Belíssimas cores.....Cores de Almodóvar...............................
O filme tem basicamente três pontos: reflexão sobre a dor humana, contextualização da Eutanásia e definição sobre vida. Sim, o filme parece sobre a morte, mas no fim deixa bem claro que, na verdade, ele fala mesmo é sobre vida e viver. É bonito, engraçado e não deixa a posição política do autor nem um pouco escondida. Concordo ou não com a opinião, vale a pena assistir e refletir sobre o que realmente importa.
Horrível.
"O Quarto ao Lado" seja nos seus momentos de Drama ou seja nos momentos de Comédia não entrega nem um nem outro: a "comédia" do filme se resume a piadas sexuais e o drama circunda em torno de um evento único: o dia que Martha vai cometer eutanásia, por causa do seu câncer terminal.
Para fins de esconder uma morte egocêntrica, o enredo maquia-a de poética determinando que a protagonista escolha alguém para acompanhá-la a um fim de mundo. A escolhida e que aceita é Ingrid e, a partir de então, a pobre coitada tem que mentir, abandonar sua vida (que, por sinal, segundo o filme; ela sequer tinha) e ser cúmplice de crime.
A trama foca apenas em Martha e Ingrid e, surpreendentemente, ainda assim, o desenvolvimento das personagens é péssimo: suas interações são todas antinaturais, anormais e supérfluas. Nenhuma delas tem uma construção minimamente necessária para criar uma relação com o espectador.
A parte boa é que algumas cenas dramáticas do filme são TÃO RUINS que ganham um ar cômico: em um dado momento, Martha spoiler:
finge ter se matado para assustar a amiga spoiler:
HAHAHAHAHAH. Como eu ri neste momento. Só ali valeu os R$60,00, pois minha namorada caiu na risada por causa do meu riso HAHAHH.
Vale lembrar que o filme é ideologicamente determinado: o único personagem que questiona e se oporia diametralmente a eutanásia de Martha é chamado de "extremista religioso". Apenas ali eu me senti conectado com algum personagem HAHAH.
"O Quarto ao Lado" seja nos seus momentos de Drama ou seja nos momentos de Comédia não entrega nem um nem outro: a "comédia" do filme se resume a piadas sexuais e o drama circunda em torno de um evento único: o dia que Martha vai cometer eutanásia, por causa do seu câncer terminal.
Para fins de esconder uma morte egocêntrica, o enredo maquia-a de poética determinando que a protagonista escolha alguém para acompanhá-la a um fim de mundo. A escolhida e que aceita é Ingrid e, a partir de então, a pobre coitada tem que mentir, abandonar sua vida (que, por sinal, segundo o filme; ela sequer tinha) e ser cúmplice de crime.
A trama foca apenas em Martha e Ingrid e, surpreendentemente, ainda assim, o desenvolvimento das personagens é péssimo: suas interações são todas antinaturais, anormais e supérfluas. Nenhuma delas tem uma construção minimamente necessária para criar uma relação com o espectador.
A parte boa é que algumas cenas dramáticas do filme são TÃO RUINS que ganham um ar cômico: em um dado momento, Martha spoiler:
finge ter se matado para assustar a amiga spoiler:
HAHAHAHAHAH. Como eu ri neste momento. Só ali valeu os R$60,00, pois minha namorada caiu na risada por causa do meu riso HAHAHH.
Vale lembrar que o filme é ideologicamente determinado: o único personagem que questiona e se oporia diametralmente a eutanásia de Martha é chamado de "extremista religioso". Apenas ali eu me senti conectado com algum personagem HAHAH.
Muito bom! As duas atrizes deram o máximo nessa obra-prima. Assunto delicado, mas muito bem abordado pelo diretor. Recomendo muito.
Imperdível. Considero obra prima. Muitas camadas, temas dentro de temas. Um dos melhores filmes dis últimos anos. Ema sensível explorado com sutileza e densidade.
De tirar o fôlego. Almodovar brilhante como sempre. Conteúdo sensível: câncer. A fotografia é um presente aos olhos e à alma.
Fui assistir “O Quarto ao Lado” no Festival Internacional de Cinema do Rio de Janeiro, e fiquei surpreso e impressionado com a imposição de Pedro Almodóvar à Warner Bros. Pictures, distribuidora do filme, para que os celulares fossem lacrados !!! Parabéns, Almodóvar, pela atitude, pois é uma falta de respeito pessoas insistirem em ficar ao celular na sala de projeção – Cinema é Arte !!! Este exemplo deveria ser seguido por todos os diretores do mundo todo. Com ao relação ao drama espanhol “O Quarto ao Lado”, Almodóvar segue sua linha tradicional: 1º) histórias de mulheres; 2º) conflitos entre mães e filhas; 3º) mortes; e 4º) músicas lindíssimas, de seu preferido, Alberto Iglesias. E não abre mão da qualidade, da beleza, do glamour, da elegância, do requinte, e de atores e atrizes bem bonitos, sempre presentes em seus filmes, sua característica ímpar. As atrizes Julianne Moore e Tilda Swinton (de crônicas de Narnia) estão ótimas! “The Room Next Door”, primeiro filme de Almodóvar no idioma inglês, ganhou o Leão de Ouro de Melhor Filme no Festival de Veneza de 2024. O filme aborda a questão da eutanásia, colocando uma pulga atrás da orelha do telespectador, um tema controverso, para reflexão. Mais uma obra-prima cinco estrelas do genial Almodóvar, que chancela o roteiro. Almodóvar é imperdível !!!!!
Filme limpo sem ficar heavy em nenhum momento mesmo com um tema tão dramático. Atrizes maravilhosas.
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