Ao invés de apenas medir seu progresso socioeconômico com o PIB, o Butão inventou o Índice de Felicidade Nacional Bruta, um indicador inédito que prioriza o bem-estar da população para conferir o seu nível de desenvolvimento social. É através dele que o governo guia suas políticas nacionais. Um dos agentes desse sistema é Amber, um fiscal da felicidade de 40 anos que, de casa em casa, com um questionário, percorre o país duas vezes por anos aferindo o quão felizes estão as pessoas dos cantos mais remotos da região dos Himalaias. Nessa jornada, o documentário Fiscal da Felicidade fornece uma visão delicada não só do cotidiano e dos anseios do povo butanês, mas dos desejos de Amber que busca pelo amor e por sua própria felicidade. Se chegar até a fonte dos dados é um desafio, em um caminho montanhoso e exaustivo, coletá-los é um ainda maior, apanhando respostas difíceis e subjetivas para perguntas de matéria filosófica. O percurso desses agentes demonstra o mistério e o valor incalculável da felicidade.