Média
3,0
270 notas
Você assistiu Anora ?
5,0
Enviada em 12 de março de 2025
Anora é uma brilhante desconstrução da ilusão roromântica e do sonho americano.
A trama leva os personagens a momentos totalmente imprevisíveis, ao contrário do que a sinopse simplista do filme possa sugerir.
Mikey Madison está hipnotizante como a personagem-título, transitando com maestros entre a ingenuidade, a simpatia e a bravura, de forma singular.
Fotografia belíssima e marcante, com um estilo de iluminação meio neon, atrelado à montagem surpreendente e personagens muito bem construídos, em sua atmosfera non sense, fazem do filme um verdadeiro caos urbano indispensável, além de ser uma grande crítica aos ricos inescrupulosos e ao patriarcado, em toda sua hipocrisia e contradição.
Absolute Cinema!
5,0
Enviada em 9 de março de 2025
Filme extraordinário! Atuação perfeita de Madison! Quem não curtiu o filme, foram pelo fator político, e as invejosas por conta do monte de lindas mulheres com seus belos corpos. Hipocrisia, pois as mesmas foram ao cinema ver toda pornografia de 50 tons de cinza.
5,0
Enviada em 24 de fevereiro de 2025
"Anora" é um filme simplesmente super bom! Ele se destaca por sua trama envolvente e personagens cativantes, que conseguem prender a atenção do público do começo ao fim. A história é cheia de reviravoltas e emoções, com uma profundidade que não se vê com frequência em filmes desse estilo. A direção é precisa, criando uma atmosfera única e mantendo o ritmo de forma impecável, sem deixar o público se perder ou desinteressado.

Os diálogos são bem escritos, e a forma como o filme mistura drama, suspense e elementos mais intensos é muito bem executada. A atuação dos atores é outro ponto alto, com performances autênticas que fazem com que os personagens realmente ganhem vida na tela.

"Anora" é um filme que entrega tudo o que promete e mais um pouco, sendo uma verdadeira obra de arte que merece reconhecimento e destaque. Se você está em busca de um filme que te prenda e emocione, essa produção vai te surpreender de uma maneira positiva. Uma experiência cinematográfica super recomendada!
5,0
Enviada em 11 de fevereiro de 2025
O filme trabalha com temas muito importantes de uma forma diferente, não tem como não entrar no universo do filme.
5,0
Enviada em 4 de março de 2025
Todos os ingredientes para um grande filme. Madson como centro gravitacional deste filme que mistura drama e comédia em uma montanha russa de alterações ao longo da trama. Lembra filmes russos e vale por cada minuto. Não perca!
5,0
Enviada em 27 de janeiro de 2025
Anora “Ani” Mikheeva (Mikey Madison) é uma stripper de uma casa noturna de alto padrão, o “Headquarters”, em Nova York, onde ela conhece Ivan Zakharov (Mark Eydelshtein), filho de um milionário mafioso russo, que a contrata por uma semana, se apaixona e decide se casar com ela.

Comédia romântica que começa parecendo uma derivação de UMA LINDA MULHER (Pretty Woman, 1990) mas que toma um rumo bem diferente e excitante (em todos os sentidos). E, se Mark Eydelshtein não é nem sombra de Richard Gere, Mikey Madison se sai muito bem como uma Julia Roberts da geração Z, mais empoderada, mais feroz, mais cínica e bem pouco romântica. A atriz está virtualmente em cada quadro do filme do qual é a cara, a alma e o coração. A simpatia da audiência está toda do seu lado e contra qualquer obstáculo que surja contra a sua felicidade. O diretor, roteirista e editor Sam Baker faz um trabalho estupendo em introduzir o personagem de forma quase informal, quase blasé e, aos poucos, nos fazendo apaixonar por ela. Na segunda metade o filme muda completamente de foco, de ritmo, de cores e de dores. Sem spoilers, mas a entrada em cena de Igor (Yura Borisov) e Toros (Karren Karagulian) injetam muita ação, muito humor e uma nova dinâmica à história, que até então, vinha bastante açucarada. Destaque para Yura Borisov, com seu Igor caladão que vai ocupando o pouco espaço deixado por Madison e vai ficando mais e mais apaixonante.

O filme é uma rajada de ar fresco no gênero comédia, que me fez dar altas gargalhadas (coisa rara) e vibrar como se fosse um filme dos Vingadores. Os rostos novos, a fotografia colorida e suja (sem se tornar feia), a direção de arte caprichadíssima nos detalhes de uma Nova York underground pouco conhecida, o design sonoro ridículo de bom, com direito a música contagiante e a edição... ah, a edição inspirada e impecável do próprio diretor que é quem nos deixa com aquela vontade doida de sair dançando na rua. Recomendo com todas as minhas forças, sem restrições. O filme foi premiado com a Palma de Ouro em Cannes, foi eleito o Melhor Roteiro do ano pelos Críticos de Nova York, top 10 do National Board of Review, e melhor filme pelos Críticos de Los Angeles. Emplacou sólidas 5 indicações ao Independent Spirit, 3 ao SAG, 7 ao BAFTA e 6 ao Oscar.

Para quem ficar com a sensação de já conhecer a gracinha da Mikey Madison sem conseguir se lembrar de onde: ela fez uma pontinha em ERA UMA VEZ EM... HOLLYWOOD (Once Upon a Time in... Hollywood, 2019), de Quentin Tarantino, onde era aquela integrante do culto do Charles Mason em quem o Leonardo DiCaprio taca fogo, na cena final.
5,0
Enviada em 26 de janeiro de 2025
Tensão e andrelina pura. Anora é muito divertir e bem engraçados em alguns momentos e que conta com um ritmo frenetico do começo ao fim
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