O Jogo do Elevador: Críticas

O Jogo do Elevador tenta explorar o folclore urbano de um dos jogos mais assustadores da internet, mas, infelizmente, tropeça ao longo do caminho. A premissa é intrigante, trazendo uma protagonista curiosa e determinada a desvendar os mistérios por trás das regras do jogo e seu suposto portal para outra dimensão. No entanto, o filme carece de tensão e originalidade suficientes para sustentar sua narrativa.

Embora algumas cenas tragam um clima de suspense eficiente, o roteiro se apoia em clichês desgastados e decisões previsíveis que enfraquecem a experiência. A direção tenta criar um ambiente claustrofóbico dentro do elevador, mas a execução muitas vezes cai no monótono, com momentos que deveriam assustar, mas acabam apenas cansando.

Os personagens também são um ponto fraco: pouco desenvolvidos e com motivações superficiais, dificultando que o público se conecte ou torça por eles. Nem mesmo a protagonista consegue escapar dessa falta de profundidade, o que reduz o impacto emocional das cenas de maior risco.

Apesar disso, o filme ganha pontos pelo uso criativo de iluminação e design sonoro, que ajudam a criar um clima sombrio e intrigante em alguns momentos-chave. É um filme que entrega o básico para fãs do gênero, mas que deixa a sensação de que poderia ter explorado melhor sua premissa tão rica em potencial.