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    As Três Filhas
    Média
    2,8
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    NerdCall
    NerdCall

    3 seguidores 171 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 25 de setembro de 2024
    "As Três Filhas", agora adquirido pela Netflix, chegou com expectativas elevadas, prometendo grandes atuações e uma trama familiar com profundidade emocional. Desde o início, o filme chama atenção pelo peso de seu elenco e por abordar temas universais, como a relação entre irmãs, em uma estética visual refinada. No entanto, apesar de ser considerado uma possível aposta para o Oscar, o longa carece de força suficiente para se destacar nesse nível.

    O roteiro, coescrito por Azazel Jacobs, acerta ao construir rapidamente o vínculo entre as irmãs, sem prolongar explicações desnecessárias. Essa dinâmica se desenvolve de forma orgânica, enquanto a trama avança com fluidez. As atuações do trio principal são fundamentais para criar essa conexão com o público, transmitindo as singularidades de cada personagem e tornando crível o histórico familiar de proximidade e distanciamento. A forma como as personalidades são exploradas revela uma habilidade notável do roteiro.

    A trama é simples, centrada na doença terminal do pai e os conflitos não resolvidos entre as irmãs. Esse contexto adiciona uma carga dramática à história, mantendo o espectador interessado em ver se as personagens conseguem se reconciliar antes da morte do pai. A atuação de Jay O. Sanders, que interpreta o pai, apesar de breve, é um dos pontos altos do filme. Seu monólogo final é marcante e carrega uma força silenciosa, trazendo um desfecho emocional que resgata parte da intensidade prometida.

    No geral, "As Três Filhas" é um filme envolvente, com um ritmo agradável e atuações sólidas. No entanto, para quem esperava um drama arrebatador e profundo, o longa deixa a desejar. Ele entrega uma experiência emocional satisfatória, mas não tão impactante quanto poderia ser, considerando o calibre de seu elenco e o tema central.
    Carlos Roberto Gomes
    Carlos Roberto Gomes

    9 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 26 de setembro de 2024
    O pior filme que assisti em 73 anos e por acaso sou médico.

    Muitas vezes, certos momentos em produções cinematográficas tentam criar cenas emocionantes, mas acabam soando exageradas ou até implausíveis, especialmente quando desrespeitam a realidade médica ou o comportamento humano.

    O fato de o pai, que está à beira da morte, se levantar de forma repentina para tomar uma cerveja e ter uma conversa animada com as filhas realmente pode parecer um descompasso, esse tipo de solução dramática pode parecer forçada para provocar uma reviravolta emocional rápida, o que, em muitos casos, gera desconexão com a audiência.

    Além disso, a rápida mudança de clima entre as filhas — passando de brigas e desentendimentos para uma súbita reconciliação — pode parecer artificial, simplificando questões emocionais complexas que deveriam ser tratadas de forma mais gradual e verossímil.

    Situações como essa muitas vezes tiram a seriedade do drama e, como você mencionou, podem acabar sendo motivo de risadas pela sua falta de coerência.

    A minha visão de médico, somada ao olhar crítico sobre a narrativa, faz com que esse tipo de cena soe ainda mais absurda. Muitas produções escolhem o "efeito dramático" em detrimento da veracidade, e isso pode ser irritante para quem tem conhecimento profundo de certas situações, como no caso de uma doença terminal.

    Essa "magia" súbita de reconciliação, logo após um momento de tensão máxima, também pode dar a impressão de que o filme tenta resolver conflitos familiares de forma superficial e apressada, o que provavelmente contribuiu para a minha total insatisfação com a trama.
    Nadya Garcia Nogueira
    Nadya Garcia Nogueira

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 25 de setembro de 2024
    Com toda certeza esse filme entrou pra lista dos meus favoritos. A maneira em que a história é contada me prendeu desde o início, pois diferente de roteiros costumeiros em que somos introduzidos logo de cara no contexto da obra, nesse caso as peças só vão fazendo sentido ao longo do filme, o que deixa tudo muito mais interessante. A forma que as personagens se desdobram fazendo com que seja possível se identificar com elas, a fotografia do filme que é impecável e ainda mais os "buracos" propositais do roteiro que dão margem pra preenchemos da maneira que quisermos.
    Ri, refleti sobre a vida, senti raiva, e terminei chorando tal qual uma criança. Essa obra me destruiu e me reconstruiu de formas que só tenho a agradecer. Amei. Recomendo demais!
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