Jurado nº 2 é um grande filme de tribunal na qual deve ser o último filme dirigido por Clint Eastwood. A trama acompanha Justin (Nicolas Hoult ) que está servindo a um júri obrigatório nos EUA e é chamada para um acompanhar um crime brutal. Justin é um homem de família que está com dificuldades financeiras e sua esposa (Zoe Deutch) está gestante. Porém, por uma obra do destino, Justin acaba tendo que lhe dar com um dilema moral que pode custar o veredito do júri. O filme tem algo muito interessante e diferente do demais filme de tribunais, na qual vemos a luta pela argumentação. Aqui a luta é pela verdade, pouco importa a argumentação. O que temos além disso são dilemas morais enfrentados por Justin, fincando entre se salvar e conviver com a sua família ou salvar um homem inocente e perder a sua família. A própria decisão final de Justin (isso já no terceiro ato) acaba também recaindo sobre a promotora linha dura (Toni Colleti). O filme trás uma construção filosófica entre dilemas morais e éticos e até que ponto estamos a seguir tais princípios. O roteiro do filme consegue realizar bem a abertura e encerramento dos seus arcos, a medida que vemos o desespero do protagonista.
Ótimo filme. Atuações muito boas. E trás muitos questionamentos para nós que estamos assistindo. O que você faria? O que realmente é certo? O que realmente é justo? É um dos melhores filmes que assisti esse ano.
Gostei muito do filme. É interessante acompanhar o dilema moral vivido pelo protagonista, que acaba se enrolando em suas próprias decisões. Em vários momentos, nos colocamos em seu lugar, sem saber ao certo que decisão tomaríamos no lugar do protagonista, mesmo sabendo o que é certo e errado, permitindo que o roteiro nos surpreenda no seu desfecho.
O final é bom. O grande Clint Eastwood encerra sua carreira como diretor com uma obra que, embora não esteja entre as melhores da sua prateleira, é boa e carrega claramente sua assinatura.
spoiler: PS: Para quem não entendeu o final, ele é entregue de bandeja. Só cabe a você entender. O que a advogada faria na casa do cara que ela sabe que é culpado ? Tem coisas que não precisam ser explicadas em tela.
Jurado Nº 2 (2024), de Clint Eastwood, explora dilemas morais profundos através da história de Justin (Nicholas Hoult), um jurado enfrentando um conflito ético em um julgamento. O filme mistura drama judicial e thriller, abordando temas como culpa, justiça e os efeitos das decisões pessoais no sistema jurídico. A direção clássica de Eastwood e as atuações de Hoult, Toni Collette e J.K. Simmons são destacadas pela profundidade e autenticidade. Embora a narrativa não aborde de forma explícita questões raciais, é considerada uma despedida artística significativa, reforçando a habilidade de Eastwood em contar histórias humanas e atemporais. A nota 4 se deve a direção sólida, atuações autênticas, mas falta debate racial mais incisivo. Porém, ainda cabe um "bravíssimo Clint Eastwood!"
Em que pese a história seja mal conduzida, o filme encerra uma temática interessante e conhecemos mais sobre uma instituição secular americana, o juri, suas fragilidades e incoerências, como exigir que uma condenação / absolvição sejam unânimes.
Um filme legal,acho que estraga um pouco entregar muitas respostas nos primeiros 30 minutos. Ficaria mais legal deixar algumas coisas como suspense, uma dúvida e deixar as respostas para o final. Como você já recebe todoa os fatos do crime no início só acaba ficando o seu senso de justiça. O protagonista parece ser muito inocente as vezes e muito esperto em outras, o único personagem que poderia confrontar os fatos e pega um caminho certo é logo tirado de cena pelo roteiro. No final cada espectador deve decidir pelo seu senso de justiça se as escolhas feitas foram as melhores.
Decepcionante tendo em vista outras obras do diretor. Roteiro fraco e situações pouco criveis com uma direção preguiçosa que empurra o filme até um final que parece ter sido feito para encerrar o rolo do restante da história.
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