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Adriano Côrtes Santos
723 seguidores
692 críticas
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4,0
Enviada em 15 de dezembro de 2024
Jurado Nº 2 (2024), de Clint Eastwood, explora dilemas morais profundos através da história de Justin (Nicholas Hoult), um jurado enfrentando um conflito ético em um julgamento. O filme mistura drama judicial e thriller, abordando temas como culpa, justiça e os efeitos das decisões pessoais no sistema jurídico. A direção clássica de Eastwood e as atuações de Hoult, Toni Collette e J.K. Simmons são destacadas pela profundidade e autenticidade. Embora a narrativa não aborde de forma explícita questões raciais, é considerada uma despedida artística significativa, reforçando a habilidade de Eastwood em contar histórias humanas e atemporais. A nota 4 se deve a direção sólida, atuações autênticas, mas falta debate racial mais incisivo. Porém, ainda cabe um "bravíssimo Clint Eastwood!"
Esperava mais do filme, spoiler: querem usar apenas de especulações e achismo sem provas nenhuma para condenar uma pessoa inocente, várias provas absurdas que dizem que tinham, achei que o filme fosse mais inteligente, com mais informações aonde deixasse o júri em duvida, mas não apenas mais um filme aonde o roteiro ajuda a todos ter atitude estúpidas para condenar e ir embora pra casa o mais rápido possível, se realmente a justiça dos EUA for assim e condenar pessoas sem provas, então o povo está lascado , esse infelizmente é um dos filmes mais fracos do velho Clint Eastwood.
Gostei muito do filme. É interessante acompanhar o dilema moral vivido pelo protagonista, que acaba se enrolando em suas próprias decisões. Em vários momentos, nos colocamos em seu lugar, sem saber ao certo que decisão tomaríamos no lugar do protagonista, mesmo sabendo o que é certo e errado, permitindo que o roteiro nos surpreenda no seu desfecho.
O final é bom. O grande Clint Eastwood encerra sua carreira como diretor com uma obra que, embora não esteja entre as melhores da sua prateleira, é boa e carrega claramente sua assinatura.
spoiler: PS: Para quem não entendeu o final, ele é entregue de bandeja. Só cabe a você entender. O que a advogada faria na casa do cara que ela sabe que é culpado ? Tem coisas que não precisam ser explicadas em tela.
Decepcionante tendo em vista outras obras do diretor. Roteiro fraco e situações pouco criveis com uma direção preguiçosa que empurra o filme até um final que parece ter sido feito para encerrar o rolo do restante da história.
Ótimo filme. Atuações muito boas. E trás muitos questionamentos para nós que estamos assistindo. O que você faria? O que realmente é certo? O que realmente é justo? É um dos melhores filmes que assisti esse ano.
Um filme legal,acho que estraga um pouco entregar muitas respostas nos primeiros 30 minutos. Ficaria mais legal deixar algumas coisas como suspense, uma dúvida e deixar as respostas para o final. Como você já recebe todoa os fatos do crime no início só acaba ficando o seu senso de justiça. O protagonista parece ser muito inocente as vezes e muito esperto em outras, o único personagem que poderia confrontar os fatos e pega um caminho certo é logo tirado de cena pelo roteiro. No final cada espectador deve decidir pelo seu senso de justiça se as escolhas feitas foram as melhores.
Em que pese a história seja mal conduzida, o filme encerra uma temática interessante e conhecemos mais sobre uma instituição secular americana, o juri, suas fragilidades e incoerências, como exigir que uma condenação / absolvição sejam unânimes.
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