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Diego Fox
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5,0
Enviada em 28 de dezembro de 2024
"O Auto da Compadecida 2" é um tributo impecável ao legado de Ariano Suassuna, preservando a essência do teatro nordestino e a riqueza de sua literatura. Com um roteiro ágil e diálogos inteligentes, o filme equilibra humor e crítica social, garantindo risadas genuínas sem perder a profundidade da obra original. O carisma dos personagens, aliados à direção inspirada, torna essa continuação uma celebração à cultura brasileira e um deleite para fãs de todas as idades. Uma produção que respeita a obra e diverte com maestria!
O roteiro estava fraco, a amizade de chicó é João grilo estava parecia forçada, rosinha aparecer como caminhoneira foi atroz, o camelô que se passo por bispo completamente desrespeitoso... esperava mais. Mas dei muitas risadas e a declaração de chicó foi belíssima e dolorosa.
"O Auto da Compadecida 2" é uma verdadeira decepção, um filme que tenta explorar a nostalgia do público, mas entrega uma experiência arrastada, repetitiva e sem brilho. A continuação de um clássico tão amado como o original deveria ser um marco, mas infelizmente o que recebemos foi um produto preguiçoso e sem qualquer inovação.
A trama não faz sentido e parece costurada às pressas, como se o único objetivo fosse lucrar com a fama do primeiro filme. O humor que antes era genuíno e espirituoso agora soa forçado e datado. João Grilo e Chicó, personagens icônicos, são reduzidos a caricaturas previsíveis, incapazes de despertar o mesmo carisma que os tornaram memoráveis.
Além disso, a produção peca em praticamente todos os aspectos técnicos. Os cenários digitais são toscos e artificiais, mais parecendo uma novela mal produzida do que uma obra cinematográfica. A falta de som direto adiciona uma camada de desconexão com o espectador, tornando impossível se envolver na história. Em diversos momentos, a sensação é de estar assistindo a uma peça amadora, sem o mínimo cuidado com a imersão.
A direção parece perdida, sem saber equilibrar os momentos de drama e comédia, enquanto o roteiro tenta reciclar piadas e situações do original, mas falha miseravelmente. Para piorar, o filme apela para reviravoltas absurdas e clichês baratos que apenas subestimam a inteligência do público.
Se você está pensando em ir ao cinema assistir a este "filme", meu conselho é simples: economize seu dinheiro e invista em algo mais produtivo. "O Auto da Compadecida 2" não só falha em honrar o legado do original, como coloca em risco a memória carinhosa que tantos têm pelo primeiro. Evite a frustração e passe longe dessa bomba disfarçada de cinema."
Olá! Sou fã de Suassuna. Tenho o livro, já escrevi e apresentei trabalho sobre a obra. Assisto o filme 1 todo dia porque gosto muito. Já o filme 2 teve sim um enredo fraco. Senti até que colocaram Lisbela e o Prisioneiro no personagem de Chicó ele sendo o feirante Leléu da Anunciação. Colocou até personagens bem parecidos com falas do filme citado. O enredo não teve uma liga que nos levasse a um entendimento. Não é só questão de comparar um com outro não. O enredo foi muito aquém mesmo. Chicó nem parecia Chicó. Mas isso eu vejo em filmes novos e novelas novas. Como se tudo que é novo faltasse mais criatividade, clareza, inventividade e liga. Até o cenário está pobre, tudo agora é escuro, as novelas são escuras...o ambiente é escuro como se todos tivessem dentro uma caixa e tivessem jogado a criatividade do lado de fora.
O filme tem ótimos atores, mas parece um resumo do primeiro filme e não uma continuação da saga de Chicó e João grilo, sinceramente os roteiristas não exploraram o potencial das epopeias do sertão, algumas piadas são boas e tem algumas cenas engraçadas e as vezes retrata a difícil vida do povo nordestino, mas peca em muitos aspectos principalmente no cenário que fica totalmente desconexo com os elementos do filme, acho que o quê realmente faz o pessoal não ter uma critica mais pesada sobre o filme é que fica o saudosismo de rever vários personagens, mas no geral é um filme que não cativa, pois toda a trama é igual a trama do primeiro filme só que mais pobre.
Lamentável! Se Suassuna estivesse vivo jamais aceitaria o que fizeram! A obra parece uma colcha de retalhos apenas alinhavada! Selton Melo não entrou na personagem, Matheus tentou, mas ficou isolado! Tais de Araújo fez uma compadecida que em nada faz jus à primeira. Rosinha, abandonando o Chicó pra virar caminhoneira em plena década de 50 e voltando anos depois, com luzes no cabelo - sim, luzes! - e toda maquiada, dirigindo seu caminhão, após ouvir na rádio- que era apenas local - músicas oferecidas a ela pelo Chicó) foi insultante à obra original. Como cenário, mostra uma cidade caindo aos pedaços- até a igreja e a casa do coronel estavam caindo aos pedaços, mas o coronel seguia cheio de dinheiro (?!) - Enfim! Péssimo define! Há passagens que são constrangedoras!
As histórias [irreais] do Chicó e os ótimos diálogos do João Grilo (com a boa atuação do Matheus Nachtergaele) estão ótimos! A mistura de vocabulários trouxe um contraste com a obra do Ariano Suassuna. O julgamento com a múltipla atuação do lado bom e do lado mal do João Grilo também foi uma construção legal. Porém, na minha opinião, foi desnecessário o aparecimento inoportuno, mesmo que rapidamente, da figurante (Luísa Arraes). Por fim, na minha avaliação, Auto da Compadecida 2 trouxe uma ótima continuação, com uma bela atuação dos personagens principais em ótimos cenários fiéis ao contexto original!
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