A expressão “We Live in Time”, título original do filme dirigido por John Crowley, significa “vivemos no tempo”. Ela representa muito bem o relacionamento principal que é abordado pelo longa: o que envolve a chef Almut (Florence Pugh) e o profissional de TI Tobias (Andrew Garfield).
Os dois, apesar de serem bem diferentes um do outro em termos de personalidade, acabam se conhecendo (num encontro pra lá de inusitado), se apaixonando e vivendo um namoro/parceria/casamento que dura uma década.
Chama a atenção, inclusive, em “Todo Tempo que Temos” (o título traduzido no Brasil), a forma como este relacionamento é construído. Com base em concessões, em compreender a necessidade do outro e, principalmente, no respeito às escolhas que são feitas ao longo dessa caminhada.
Como o filme tem uma tendência ao melodramático, um dos grandes acertos do diretor John Crowley é dirigir esta história com sensibilidade, entendendo que a vivência de uma relação é composta de momentos que são a pura definição da felicidade e de instantes em que nem sempre estaremos felizes. E tá tudo bem!
O outro grande acerto de “Todo Tempo que Temos” foi a escalação da dupla Florence Pugh e Andrew Garfield, que passam credibilidade em tela como o casal principal, representando bem a montanha russa de sentimentos que é se entregar ao amor correndo os riscos de ser arrebatado pela impermanência de nossas vidas.
Nada de diferente dos outros desse tema. Até parece que vai embalar por outro caminho, mas volta ao clichê, no entanto é maduro e bem realizado. Um bonito e emocionante roteiro. Sobre escolhas e legado.
Um filme de romance lindo e emocionante, contando a história do casal Tobias e Almir, mostrando como se conheceram e como lidam com um acontecimento que mudou suas vidas, a história é bem interessante e bonita e a estética do filme é muito linda,a direção e atuação estão muito competentes e bem feitas, vale a pena conferir!!!
"Todo Tempo Que Temos", dirigido por John Crowley, é um filme que aborda temas pesados com uma leveza incomum, tratando de temas como amor, sacrifício e família sem nunca parecer melodramático. Em vez disso, Crowley escolhe explorar as mudanças silenciosas e as pequenas transformações que ocorrem ao longo de um relacionamento, destacando como os desafios enfrentados ao longo do tempo moldam as pessoas. Andrew Garfield e Florence Pugh são a alma da história, entregando uma química palpável e performances que trazem profundidade e autenticidade ao filme.
A trama acompanha o desenvolvimento do relacionamento dos personagens e como eles mudam ao longo do tempo, uma abordagem que adiciona um tom de familiaridade e empatia ao enredo. Embora o filme pareça familiar em alguns momentos, é a execução que o diferencia: Crowley utiliza saltos temporais entrelaçados e características visuais para representar as diferentes fases dos personagens, o que, embora inicialmente confunda, revela-se uma escolha eficaz ao adicionar complexidade ao enredo.
Mesmo com temas delicados como doenças graves, "Todo Tempo Que Temos" exala uma sensação de conforto, tratando o amor e o desejo de proteger o outro de maneira sincera e sem artificialidade. A relação entre os protagonistas, além de centralizar a narrativa, se torna um espelho das mudanças pessoais e emocionais que surgem ao enfrentar desafios. O roteiro não se esquiva de clichês do gênero, mas a combinação de uma direção cuidadosa e atuações poderosas consegue transformar esses elementos em um retrato genuíno e comovente sobre como o tempo e o amor podem nos mudar.
No fim, o filme deixa uma mensagem tocante e otimista sobre aproveitar o tempo ao lado de quem se ama. “Todo Tempo Que Temos” é mais do que uma história de amor: é um convite para refletir sobre as transformações que o amor provoca e a força que ele dá para enfrentar o inesperado. Crowley finaliza o filme com sutileza e impacto, trazendo um encerramento que dialoga com o ritmo e a mensagem de toda a trama.
A historia é romantica, mas a classificação etária está errada, esse filme não pode ser considerado para 14 anos e sim 16. Diversas cenas de relações entre os dois (explicitas). Fui ver com minhas sobrinhas e tomei um puxão de orelha. spoiler: A história é boa, mas o filme é meio confuso em relação ao lapso temporal, uma hora conta o inicio, outra hora o final, e o filme não nos avisa.
Vale a pena assistir, mas não é o filme tão esperado igual nos deixaram acreditar pelo trailer.
Sinopse: Almut e Tobias são unidos por um encontro surpresa que muda suas vidas. Ao embarcarem em um caminho desafiado pelos limites do tempo, eles aprendem a valorizar cada momento de sua história de amor não convencional.
Crítica: "Todo Tempo Que Temos", dirigido por John Crowley, é uma obra que evoca a essência do amor em sua forma mais pura e vulnerável. A presença de Almut e Tobias, cujas vidas se entrelaçam de maneira inesperada, proporciona uma narrativa rica em emoções e reflexões sobre o tempo e suas complexidades.
O filme se destaca pela sua habilidade de explorar a relação entre o real e o efêmero. A direção de Crowley é sensível e cuidadosa, permitindo que o espectador mergulhe nas nuances do amor não convencional. A estética visual é deslumbrante, com cenários que refletem tanto a beleza quanto a fragilidade das suas experiências. Essa representação do tempo como um elemento desafiador e transformador dá profundidade à história, fazendo com que o público repense suas próprias relações e a importância do agora.
A química entre os protagonistas é palpável e emocionante. A interpretação de Almut e Tobias revela a complexidade de se amar em circunstâncias imprevisíveis. Os diálogos são sinceros e poéticos, levando a uma identificação imediata com suas jornadas pessoais. Cada cena é carregada de um sentido de urgência, lembrando-nos que cada momento é precioso.
Além disso, "Todo Tempo Que Temos" se destaca por sua trilha sonora que complementa a narrativa, intensificando as emoções e conectando o público à essência da história. As escolhas musicais de Crowley trazem um elemento adicional de criatividade, que enriquece a experiência emocional.
Por fim, o filme é um convite à reflexão sobre os limites do amor e a inevitabilidade do tempo. Ao abordar temas como perda, esperança e a beleza dos momentos compartilhados, Crowley nos lembra que, embora o tempo seja finito, a profundidade do amor é infinita. "Todo Tempo Que Temos" não é apenas uma história de amor; é um lembrete tocante de que cada instante deve ser celebrado, pois é nele que reside a verdadeira essência da vida.
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