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    Meu Casulo de Drywall
    Média
    2,6
    5 notas
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    Kamila A.
    Kamila A.

    7.598 seguidores 809 críticas Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 11 de setembro de 2024
    No mês em que se é celebrado o Setembro Amarelo, o filme “Meu Casulo de Drywall”, dirigido e escrito por Caroline Fioratti, que estreia amanhã, nos cinemas brasileiros, aborda a temática da saúde mental por meio de sua personagem principal, a jovem Virgínia (Bella Piero), que, na noite de comemoração do seu aniversário de 17 anos, comete suicídio devido a uma overdose de medicamentos controlados.

    De forma a tentar compreender o que levou Virgínia a cometer tal ato, o filme alterna uma linha narrativa que perpassa o passado e o presente para analisar de que maneira a morte da adolescente vai influenciar o futuro daqueles que eram mais próximos dela e, por consequência, foram afetados de maneira mais forte pela sua morte.

    “Meu Casulo de Drywall” se passa num condomínio de luxo, dentro do segmento da classe média alta. Ao longo do aniversário de Virgínia, são revelados os problemas que me parecem afligir boa parte da juventude atual: a falta de identificação e a distância para com os pais, a vivência de relacionamentos abusivos, a instabilidade emocional, a superficialidade e as mentiras.

    Por mais simples que possa parecer, a experiência de assistir a “Meu Casulo de Drywall” transparece algo que é nítido: o quanto o fato de estarmos absorvidos pelos nossos próprios problemas nos leva a não enxergar as dores de quem está próximo de nós, nos impedindo de oferecer a ajuda que ele(a) precisa.

    Uma pena, no entanto, que uma temática tão importante se perca em um filme que tem problemas na sua narrativa e, principalmente, na forma como se propõe a apresentar a jornada de Virgínia, de sua mãe, de seu namorado, de sua melhor amiga e de um amigo próximo, agora, distante.
    Adriano Côrtes Santos
    Adriano Côrtes Santos

    725 seguidores 766 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 21 de dezembro de 2024
    Atuações fortes, mas narrativa inconsistente prejudica a experiência.
    Meu Casulo de Drywall, de Caroline Fioratti, é um thriller que explora as tensões de convivência em um condomínio após a misteriosa morte de uma jovem moradora. A trama acompanha como os diferentes personagens lidam com a perda e revela segredos através de flashbacks e depoimentos, enquanto o público tenta juntar as peças do quebra-cabeça.

    Com atuações marcantes, como as de Maria Luisa Mendonça e Caco Ciocler, o filme constrói arcos emocionais densos e aproveita a ambientação do condomínio para reforçar a sensação de clausura e tensão. Embora tenha pequenos problemas de continuidade, a narrativa prende o espectador com uma abordagem jovem, intensa e emocionalmente autêntica, consolidando-se como uma boa obra do cinema nacional.
    Flaviaarutnev
    Flaviaarutnev

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 18 de setembro de 2024
    Caroline Fioratti transcende ao nos propor a linguagem da tragédia para abordar o tema da saúde mental. Não há meias palavras, já a realidade dura e sim, trágica. Fotografia, direção de arte, música, tudo formata um palco para esta história com a força e potência inerentes a esta linhagem. Assistam!
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