Média
4,0
125 notas
Você assistiu Acompanhante Perfeita ?
2,0
Enviada em 16 de março de 2025
Primeira vez que assito a um filme sem ler sinopse e sem dar uma espiada no trailer. Fui na intenção de curtir uma experiência nova frente a uma história totalment desconhecida. Durante a projeção, achei que estava assistindo a uma versão romantica de Megan. Mas no decorrer da trama, percebi que se tratava de algo mais robusto, mais ousado. Sinceramente, não consegui comprar a ideia de ver humanoides romantizados. Não convenceu. Apesar das boas intenções de roteiro , mesmo atirando para os diversos gêneros como terror, ficção e romance, o resultado é um filme raso e esquecível.
5,0
Enviada em 6 de fevereiro de 2025
Um filme que tem uma sacada brilhante. Filmes de ficação questionam a distinção entre humanos e máquinas, mas aqui, a protagonista Iris não sabe que é um robô e representa o foco está na mulher vista sob o olhar da misoginia, como objeto, acessório a ser usado pelos homens. Qual o limite da objetificação? O roteiro tenta encaminhar uma forte reflexão a respeito e o faz com sucesso. Não perca!
2,0
Enviada em 12 de fevereiro de 2025
" Uma ideia interessante, mas mal executada e com um humor que não funciona."
Acompanhante Perfeita tenta fazer uma crítica aos relacionamentos tóxicos, mas se perde em reviravoltas previsíveis e humor que não cola. O filme segue a perspectiva de Iris, uma jovem que, após um aparente relacionamento ideal, revela uma trama de manipulação e mistério, onde um dos convidados é um robô criado para satisfazer desejos. Embora o subtexto sobre a discrepância entre aparência e essência seja interessante, o enredo se torna cansativo e exagerado, sem entregar o suspense prometido. As reviravoltas ficam forçadas e o filme, no fim, não entrega o que tenta criar.
2,0
Enviada em 26 de março de 2025
Praticamente mais um episódio de Black Mirror com uma ambientação de filme slasher, no entanto, caso você não caia de amores por ideológica woke, a moral da história vai parecer vazia e clichê.
3,0
Enviada em 15 de fevereiro de 2025
O roteiro aborda questões envolvendo inteligência artificial e ética. Os personagens mais "humanos" acabam sendo os não-humanos. Aviso: filme LGBT.
0,5
Enviada em 9 de fevereiro de 2025
Eu achei o ator muito fraco os personagens. Não tinham personalidade perdi meu tempo e dinheiro com um filme desse
3,0
Enviada em 12 de fevereiro de 2025
Eu gostei, mas só como entretenimento. É um filme normal, nada de espetacular e nem de tão horrível.
4,0
Enviada em 17 de fevereiro de 2025
Filme realmente muito bom , fugiu da premissa de filmes de ciborg e inovou trazendo uma temática reflexiva, prende minha atenção do início ao fim , sensacional!,,, ASSISTAM !
3,0
Enviada em 21 de fevereiro de 2025
Da série "a vingança das mulheres contra o patriarcado", até que ACOMPANHANTE PERFEITA, apesar do discurso simplório e sem profundidade, é divertido. Esqueça a balela de que o filme trata de tecnologia, inteligência artificial e afins...Sei que os homens em quase toda a história mandaram no mundo e foram educados com o pensamento tosco de que as mulheres existem apenas para satisfazerem os seus desejos e caprichos, ou seja, que elas, caladas, estavam erradas! Acontece que o jogo virou e chegou a hora do sexo feminino se vingar!!! ACOMPANHANTE PERFEITA nos mostra que os homens podem se preparar para o troco, que as mulheres, pelo menos as radicais, estão salivando para ver o sangue do macho escorrer e que nós, os seres humanos do sexo masculino, não faríamos falta nenhuma na Terra.
3,0
Enviada em 6 de março de 2025
O início do ano costuma ser um período complicado para os lançamentos cinematográficos. Tradicionalmente, janeiro e fevereiro são vistos como a "temporada de descarte" de Hollywood, quando estúdios lançam projetos nos quais não depositam grandes expectativas comerciais. Acompanhante Perfeita, novo thriller de comédia produzido pela Warner Bros., tenta driblar esse estigma ao apostar em um conceito contemporâneo e um elenco jovem em ascensão. No entanto, a execução tropeça em decisões criativas questionáveis e na falta de um direcionamento mais preciso, resultando em um filme que entretém, mas não entrega tudo o que promete.

Com direção e roteiro de Drew Hancock, que faz sua estreia como cineasta após trabalhar como roteirista em séries como Supernatural e The Flash, o filme parte de uma premissa intrigante: até que ponto a inteligência artificial pode substituir relações humanas? O tema, extremamente atual, tinha potencial para ser explorado de maneira profunda, mas a abordagem escolhida pelo cineasta oscila entre a sátira e o terror leve, sem nunca se comprometer inteiramente com um desses gêneros. A consequência é uma narrativa que parece sempre hesitar, como se tivesse receio de levar sua premissa até as últimas consequências. Se por um lado Hancock apresenta um conceito promissor, por outro, ele se perde ao tentar abordar múltiplos temas sem se aprofundar em nenhum. O longa flerta com discussões sobre a objetificação feminina, a superficialidade das relações contemporâneas e o impacto da tecnologia na sociedade, mas essas reflexões nunca se solidificam completamente, deixando a trama com um tom superficial.

Outro ponto que compromete a experiência é a campanha de marketing equivocada. Diferente de Noites Brutais, produção com a qual compartilha alguns membros da equipe e que apostou no mistério absoluto para instigar a curiosidade do público, Acompanhante Perfeita entrega praticamente todo o seu enredo nos materiais promocionais. O trailer revela reviravoltas importantes e enfraquece o impacto do filme para aqueles que já chegam ao cinema cientes de sua proposta. Enquanto o desconhecimento da trama pode proporcionar uma experiência mais envolvente, o excesso de informações divulgadas acaba reduzindo o fator surpresa e prejudicando a imersão de quem esperava algo além do óbvio.

Apesar dos problemas, o elenco consegue sustentar parte da narrativa. Jack Quaid, Sophie Thatcher e Lukas Gage formam um trio carismático, e suas performances ajudam a manter o ritmo da história mesmo quando o roteiro se mostra inconsistente. Quaid, em especial, entrega uma atuação que equilibra bem o humor e o suspense, enquanto Thatcher confirma seu talento em ascensão. No entanto, a interação entre os personagens poderia ser mais desenvolvida, já que a curta duração do longa compromete momentos que seriam essenciais para criar conexões mais profundas entre eles.

Visualmente, Hancock adota uma direção segura, sem grandes ousadias. Há uma boa utilização de iluminação e cores para criar atmosferas contrastantes entre a frieza da tecnologia e a vulnerabilidade humana, mas nada que realmente se destaque dentro do gênero. A montagem contribui para o tom dinâmico do filme, e algumas sequências de comédia funcionam bem, ainda que a insistência em diálogos expositivos – onde os personagens verbalizam constantemente suas ações e sentimentos – torne a narrativa menos natural.

No final, Acompanhante Perfeita funciona dentro da proposta de entretenimento leve, mas deixa a sensação de que poderia ter sido muito mais. Se tivesse abraçado com mais convicção a sátira ou investido em um suspense mais afiado, poderia se destacar dentro do gênero. No entanto, ao tentar equilibrar elementos cômicos e reflexivos sem aprofundá-los, o filme se torna uma experiência divertida, mas facilmente esquecível. Ainda que não seja um desastre, sua execução irregular e a falta de impacto emocional fazem com que, no fim das contas, ele seja apenas mais um lançamento genérico na vasta lista de produções que exploram a relação entre humanos e tecnologia.
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