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Nelson J
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1.703 críticas
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5,0
Enviada em 26 de abril de 2024
Não, não é uma obra prima, mas afetou minha memória afetiva desta época. É um bom filme, que retrata ummomento importante do Rock e do nascimento do Rock in Rio. Sem exageros e vitimização. Um filme histórico e com roteiiro eficaz.
"Aumenta que é Rock'n Roll", dirigido por Tomas Portella (2023), é uma cinebiografia musical e romântica que retrata a trajetória inspiradora do jornalista Luiz Antonio Mello (vivido por Johnny Massaro), o idealizador da icônica Rádio Fluminense FM, conhecida como "A Maldita". Pioneira no Brasil ao dedicar sua programação exclusivamente ao rock e dar espaço para locutoras mulheres, a rádio marcou época ao surgir em 1982, transformando uma estação decadente em um fenômeno cultural. Lançou bandas como Paralamas do Sucesso e Blitz, além de ser a voz alternativa do Rock in Rio 1985. Com um elenco talentoso, que inclui George Sauma, Orã Figueiredo, Charles Fricks (em uma convincente interpretação de Roberto Medina), Marina Provenzzano como Alice (locutora e par romântico de Luiz), e Silvio Guindane, o filme mergulha no universo musical dos anos 80. Apresenta cenas vibrantes de shows de artistas como Blitz, Barão Vermelho e Paralamas do Sucesso, complementadas por uma trilha sonora que revive o espírito da época. A fotografia de André Modugno e a direção de arte de Claudio Amaral Peixoto capturam com precisão o visual marcante do período, enriquecendo ainda mais a experiência. Aumenta que é Rock'n Roll não é apenas uma celebração da música, mas também um retrato do impacto cultural e das mudanças sociais que uma rádio visionária conseguiu provocar.
Com Aumenta Que É Rock'n'Roll o diretor Tomás Portella e o roteirista L.G. Bayão quis contar uma ótima história de maneira simples, direta, sem encheção de linguiça ou malabarismos artísticos e, descompromisadamente, criou um pequeno clássico do cinema brasileiro. Eu me transportei para a época, revivi sensações, me emocionei. Jhonny Massaro interpreta, de maneira magistral, o criador da maldita rádio Fluminense, o jornalista Luiz Antonio Mello, que marcou época e introduziu o rock nacional e estrangeiro para os ouvintes (Blitz, Legião, Paralamas, Barão Vermelhos, ACDC, The Clash), tudo de maneira precária, na base da fita cassete, vinil e telefone fixo. Quem viveu os anos 80 sabe do que estou falando, quem não viveu pode vislumbrar. Quando diretor, editor, roteirista e atores encontram o tom certo, a emoção transborda dentro e fora da tela, uma atmosfera se cria e permanece no espectador quando as luzes se apagam.
Filme bem legal, me surpreendi bastante na verdade, roteiro bem escrito, bom ritmo, bons atores. A história da rádio foi muito bem representada, deixa até uma bela nostalgia da influência que essas rádios tinham e dos artistas que revelavam. As rádios de rock de hoje não lançam nenhuma banda, não promovem evento/festa nenhuma, só tocam música antiga, depois reclamam que o público tá indo para outros gêneros. Vale muito a pena a ida ao cinema e a reflexão sobre porque este gênero tão impactante se perdeu no país.
Muito Roque em Roll Meo, puta galerinha dahora para dar um rrole diferenciado Meo. Meo meu sonho assistir sobre esses artistas no cinema Meo. Esse é diferente de todas as outras 227 cinebiografias que tem no Brasil ,porque esse fala de rosque Meo.PUTA FILMINHO VISIONARIO MEO.
Esse é um filme para tiozinho, como este que vos escreve. Aumenta que é Rock’n’Roll conta a história de como a rádio Fluminense se tornou a principal voz do Rock no cenário nacional, responsável por dar espaço a bandas importantes como Legião Urbana, Paralamas do Sucesso, Blitz, e por aí vai.
O longa é um dos exemplos que me fazem acreditar que o cinema brasileiro pode ir muito além das comédias pastelão que contam estórias esdrúxulas e sem graça.
Os pontos altos do filme, na minha opinião, são a direção de arte que traz cenários e figurinos bastante realistas e nostálgicos (aliás, as produções brasileiras sérias costumam acertar sempre nesse ponto) e principalmente a atuação da dupla George Sauma e Johnny Massaro.
Johnny dá um show de interpretação ao mostrar um jovem roqueiro revolucionário que entende muito bem o mundo real e a necessidade de fazer as pazes com o capital, afinal sem dinheiro nada acontece.
Aumenta que é Rock’n’Roll é obrigatório para todos os tiozinhos e tiazinhas com 40 anos ou mais, e também para os amantes do rock nacional de todas as idades.
Filme com espírito libertário, nenhum personagem certinho, que siga regras impostas pela sociedade e que revolucionaram a rádio do RJ e a sua maneira de se comunicar com o público.
Que filminho mequetrefe!!!!!!É inegável a importância da Maldita para o estouro comercial do rock nacional dos anos 80, mas essa cinebiografia desrespeita a própria homenageada. Esse troço é tão romantizado e poda a rebeldia e a porra louquice da Fluminense de tal forma, que até parece uma novela mexicana dirigida pela Xuxa. Vade retro!!!!!!!!!
O tema é fantástico mas, como quase sempre ocorre em filmes brasileiros a atuação de boa parte do elenco segue o padrão "Malhação", isto também ocorreu no filme dos Mamonas Assassinas, jovens atores que precisam evoluir muito.
Filme sensacional, tem tudo, música, alegria, tristeza, tensão, ansiedade. Esse filme é um prato cheio pro Cinema nacional, o que realmente podemos chamar de qualidade nos quesitos cinematográficos
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