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    O Fantasma da Ópera
    Média
    3,3
    13 notas
    Você assistiu O Fantasma da Ópera ?

    4 Críticas do usuário

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    Sócrates greko
    Sócrates greko

    3 seguidores 136 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 7 de outubro de 2024
    Um filme lindo, com uma trilha musical fantástica que expressa lindamente cada cena. O filme é bem fiel ao livro.
    Jarbas P.
    Jarbas P.

    3 seguidores 25 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 18 de março de 2014
    um filme que obviamente deixa muuuuito a desejar nos efeitos visuais e sonoros. Porém, é necessário assistir o filme compreendendo que eram as condições na época(1925). Dou um 3,5 pela história e pelo pioneirismo. Achei as interpretações fracas(e eu estou avaliando em um nível bem abaixo do que avalio! O filme é um grande clássico, marcou época, mas eu esperava mais... Outros filmes também antigos, considerei muito bons...como The Wizard of Oz - 1939, mais novo que o abordado, porém tb é um clássico bem antigo! (75 anos)
    Billy Joy
    Billy Joy

    2 seguidores 51 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 30 de outubro de 2021
    Os muitos planos abertos utilizados em algumas sequências (limitação técnica ou influência do teatro?) prejudicam a mise-en-scène, mas os enquadramentos mais fechados também não se mostram efetivos quando alguns atores exageram na pantomima teatralizada.

    Mary Philbin, como Christine, exagera seus gestos e curva sua postura em momentos de pavor, remetendo ao pior da estética expressionista alemã da época. Alguma cenas viram pastiche quando essa ampliação sentimental dos atores fica muito evidente. A pior nesse sentido é a de quando um dos proprietários da ópera tenta manifestar sua surpresa com o surgimento de um bilhete sobre a mesa, e o que se segue é uma repetição de movimentos mecanizados e ilustrativos de um ator pouco inspirado.

    Alguma cenas do filme parecem clamar por um som diegético que, infelizmente, só surgiria com força nos anos seguintes. A sequência da performance de Christine, sabotada num jogo de luzes pelo Fantasma, e numa montagem precisa que desenvolve a tensão da queda do lustre, é muito bem articulada por Rupert Julian, mas, ao mesmo tempo, instiga a imaginação do que poderia ser feito aqui numa sinfonia entre música e diegese.

    Ainda assim, toda a pontuação dramática pela trilha é uma das coisas mais interessantes do longa. A cena de revelação do fantasma por trás da máscara acaba sendo o ponto alto de tudo, por conta desse encadeamento entre música e mise-en-scène que amplia o horror da fisionomia do personagem de Chaney.

    A condução do Fantasma, em si, apresenta-se de modo irregular. O filme consegue manter um tom místico consistente até sua revelação, no uso de sombras e pela própria caracterização do personagem. Quando seu rosto é revelado, o que se segue é uma cena muito legítima de horror. Entretanto, o restante do filme não consegue manter a força desse personagem, e parece não saber aliar um drama por sua natureza trágica com o terror pela sua presença em cena.

    Numa cena sintomática disso, após o salvamento de Raoul, o Fantasma gesticula tentando aterrorizar o casal, mas acaba completamente ignorado. Depois disso, o filme parece lembrar de sua importância e volta a desenvolver sua figura como legitimamente ameaçadora, em novo rapto de Christine. Esse personagem, que oscila entre Fantasma e Erik, que alterna entre o patético e o ameaçador, não consegue convencer em nenhum destes extremos, e nem mesmo retirar alguma força da ambiguidade.

    É curioso como todo o ato final trabalha com aspectos narrativos que foram predominantes nas décadas anteriores do cinema. Os salvadores de Christine, presos e torturados no calor e depois afogados, parecem inseridos numa fantasmagoria de Meliès. A decupagem, se muito falha na conexão dramática entre ambientes distintos, acaba funcionando como delimitadora desse espaço dedicado a recursos mágicos de um cinema primitivo.

    Por fim, a última sequência lança mão da perseguição, outra característica marcante do Primeiro Cinema. A multidão que persegue o Fantasma é acelerada e transfigura-se em um borrão de violência e reparação. O fim desse vilão é trágico e melancólico, nada mais que uma massa disforme jogada às águas. Um final que renega o dúbio fascínio do diretor pela sua presença em tela, mas que soa adequado a um filme que carece de inventividade dramática.
    Paula Correia
    Paula Correia

    1 crítica Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 6 de maio de 2020
    O Fantasma da Ópera de 1925 continua a ser uma das melhores adaptações da obra de Gaston Leroux e, diferente de outras versões, não romantiza excessivamente a perturbadora relação entre Erik e Christine. Este fantástico trabalho de Rupert Julian, que conta com uma das melhores atuações de Lon Chaney e uma maquiagem que continua aterradora. A obra é uma jornada trágica, mas deliciosa pelo sombrio mundo do Fantasma da Ópera. O que me chama mais atenção é o fato de Christine se jogar no escuro, sim ela faz isso ao se entregar no que acredita ser "Mestre da música". Digo isso pois, Christine está tentando o papel principal em "Fausto" que retrata exatame isso um relação de Fausto com o sombrio. E a conhecidencias não param, Christine assim como Fausto também se frusta descobrir de fato no que estava se metendo. Ao vê que seus planos não estavam de acordo com o fantasma da ópera. Realmente uma obra inteligente, cheias de analogias dentro de sim, que ainda conta com as atuações impecáveis, um dos filmes "silêncios mais satisfatórios que assisti até hoje.
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