Uma história de amor de outsiders, gente que apanha tanto da vida que sente imensa dificuldade em demonstrar o mínimo afeto que seja à outro ser humano! O filme trata de pessoas tão à margem da sociedade e tão alheias a qualquer sentimento que não o tédio que parece que estamos diante de zumbis, indivíduos que, apesar de vivos, parecem mortos. A comiseração e a melancolia retratadas, de tão exacerbadas, em alguns momentos se aproximam perigosamente da afetação, mas no fim FOLHAS DE OUTONO se sustenta como um bom filme. Só não acredite nos hiperbólicos elogios da crítica ao filme, porque o pessoal de fato está exagerando...
Muito curioso estava para assistir ao meu primeiro filme filandês, por sorte Folhas de Outono caiu em minha tela. A classificação de comédia/drama é falsa. É um filme dramático onde a solidão dos personagens é quase palpável. A trilha sonora é um ponto alto do filme, marcando muitas vezes a falta de ação dos intérpretes, que levaram a proposta de teatralidade do diretor com sabedoria. O epílogo trágico se impõe acertadamente, enquanto o final nos enche de uma esperança outonal.
Não sei de onde tiraram a ideia de descrever esse filme como “comédia” - não tem graça alguma. Uns poucos diálogos espirituosos discorrem com entonação ensaiada, sem timing. No máximo, rola um sorrisinho. Filme mal feito, nada convincente, com atores seguindo o padrão estático de quem atua com torcicolo.
Caso você continue navegando no AdoroCinema, você aceita o uso de cookies. Este site usa cookies para assegurar a performance de nossos serviços.
Leia nossa política de privacidade