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Dayana Mesquita
1 crítica
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4,0
Enviada em 28 de novembro de 2024
O filme é bem docinho. Não tem nada de machismo. E ele não é guia turístico. Ele vai acompanhar a namorada ao retiro de escritores. Chegando lá, ela fica deslumbrada com os outros convidados e passa a deixá-lo meio q de lado e acaba traindo ele. E ele sem perceber, já está emocionalmente envolvido com uma mulher mais velha. Ele termina com a namorada depois q descobre q ela o traiu. Só depois disso, ele rransa com a escritora mais velha.
Um filme de comedia romântica, aqui você não encontrara uma trama complexa, mas algo leve e divertido para assistir. A paisagem do filme é linda o enredo apesar de simples consegue nos conectar com os personagens. A historia é sobre uma escritora que esta com um "bloqueio" em sua escrita e de um rapaz mais novo que começa a questionar decisões que tomou em sua vida ao longo do filme é possível perceber que muitas vezes uma relação amorosa pode nós prender enquanto outra pode nós libertar. Uma cena perto do final me incomodou, pois nós tempos de hoje dificilmente ocorreria aquela situação ( não vou dar spooler ), mas se relevar isso o final é bom.
É um filme bem gostosinho de ver. Não tem nada de machismo como falaram. É apenas uma pessoa que não se encaixa no mundo da outra, a mulher o trai e ele resolve ir embora e convida a mulher mais velha para ir com ele para outro lugar, a qual se identificou e se deram muito bem desde o início. Essa mulher mais velha sempre foi isolada e diferente dos outros escritores que lá estavam que só queriam fazer festa. Eu recomendo, mas é mamão com açúcar, quase sessão da tarde.
O filme Amores Solitários nos apresenta uma trama que explora as complexidades dos relacionamentos amorosos e o impacto do machismo, especialmente nas dinâmicas de poder entre homens e mulheres. A história foca em uma mulher escritora que se envolve emocionalmente com um homem mais jovem, cuja relação com a namorada está em crise. Desde o início, fica claro que o desequilíbrio de poder permeia o comportamento do protagonista masculino, que parece incapaz de lidar com o sucesso da namorada e busca refúgio na companhia da escritora mais velha.
O filme explora de forma sutil como o protagonista é atraído por essa mulher mais velha, não apenas fisicamente, mas também emocionalmente. Uma das cenas mais fortes do filme acontece quando os dois ficam juntos, sem sexo explícito, mas a intensidade do prazer dele está claramente refletida na sua entrega emocional. No entanto, o filme não nos deixa esquecer a natureza superficial de suas ações: logo depois, arrependido, ele volta à sua realidade conflituosa com a namorada.
O desenrolar da história evidencia a dificuldade que muitos homens têm em lidar com o sucesso feminino. Quando a namorada do protagonista começa a ganhar reconhecimento entre seus pares escritores, o comportamento dele muda para pior. Seu machismo se manifesta na forma de ressentimento e insegurança, revelando como ele se sente ameaçado pelo crescimento pessoal e profissional dela. Essa falha emocional acaba culminando na separação, especialmente depois que ele descobre que ela ficou com um colega escritor.
Embora o filme mostre o protagonista “liberto” para seguir com a mulher mais velha, o final sugere um questionamento profundo: será que ele está realmente se envolvendo com ela por quem ela é, ou por se sentir fragilizado e em busca de validação? Amores Solitários aponta, de forma crítica, como o machismo afeta os homens, tanto quanto as mulheres, ao reforçar padrões tóxicos de comportamento que os impedem de lidar com seus próprios sentimentos e com o sucesso feminino.
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