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Eracides Alves de Oliveira Junior
2 críticas
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5,0
Enviada em 6 de dezembro de 2023
A arte é a magia, a bruxaria dos tempos modernos, mas poucas coisas rotuladas como "arte" realmente o são. Entretanto, algumas obras artísticas conseguem lograr a sua finalidade... e adquirem vida própria. Até mesmo os atores parecem q acabam enfeitiçados, e realmente incorporam um personagem q, até então, nunca existiu. É quando a obra de arte ganha vida própria, e deixa até mesmo de fazer parte de seus próprios criadores. Ela nasce e se emancipa. Este filme é a história sobre uma paixão tóxica. Quando o limite entre prazer e sofrimento se confundem e se fundem. Em maior ou menor grau, todos os seres humanos já passaram por isso, nem é preciso ter tendências SM como foi o caso de UM dos protagonistas. E, obviamente, isso foi o q trouxe toda a dor. John Lennon um dia chamou a isso - de forma sintética perfeita - de MIND GAMES. É quando um dos dois assedia e violenta ao outro não necessariamente de forma física... É um abuso mental.Esse filme maravilhoso - e horrível - parece fazer o mesmo q seu protagonista masculino: nos seduz... mas também nos machuca. Simplesmente imperdível.
Nove e Meia Semanas de Amor, baseada na autobiografia de Ingeborg Day. A escritora relatou seu relacionamento, depois de fugir de seu casamento e de sua vida como professora em Wisconsin para se refugiar no anonimato de Manhattan, com um desconhecido que a introduziu no sexo sadomasoquista até que ela, após nove semanas e meia de submissão física e emocional, decidiu abandoná-lo para se salvar.
Para quem pensa que Cinquenta tons de cinza é um roteiro original, ai temos uma prova que basta dar uma repaginada no roteiro e mudar seu título que revivemos mais do mesmo. Em 1986, já tínhamos um roteiro erótico com atores já um tanto conhecidos e dirigido por um diretor especialista pelo gosto (cito Lolita e Proposta Indecente). Inclusive a atriz Kim Basinger acabou participando de Cinquenta tons mais escuros, talvez como um revivor de seu passado. O fato é que, tirando o público masculino, que dá uma nota positiva no filme, o mesmo não possui qualidade. O roteiro é fraco e se prende numa trama boba e sem tensão. Até mesmo as tais cenas de sexo não eram tão bem ensaiadas e chegam a ser parodiadas. A atriz usou inclusive dublê de corpo, o que fez ela ganhar um troféu de pior atuação por não se entregar totalmente a personagem. Além disso, o roteiro também foi criticado. Hoje até podemos considerar o filme extremamente machista em colocar a mulher em situação degradante e sem explorar essa situação num tom mais dramático, apenas o fazendo como um fetiche sexual masculino. O título do filme em português que diz ser semanas de amor, na verdade deve ser considerado 9 1/2 de sexo e luxúria, pois nada ali deve ser considerado como um relacionamento amoroso. O que salva é algumas cenas bem fotografadas com uso de luz e sombra e o uso dos tons dos figurinos. O filme inclusive teve prejuízo nos cinemas, arrecadando a metade do seu orçamento, talvez pelo seu teor erótico que prejudicou a divulgação.
Muito bom o filme, apesar de ter dois lados... É o Christian Grey dos anos 80. Cuida muito bem dela, quer dar " o mundo a ela", muito sensual, porém abusivo. Difícil de acompanhar a linha de raciocínio dele. Uma hora dá flores, outra joga dinheiro no chão e manda ela pegar o dinheiro de quatro porque acha sex.
Muito bom o filme, porque tem historia, então não fica gratuito, é natural. É aí que Adian Lyne acerta no tom. Relacionamentos intensos acontecem, mas tendo início e continuidade em realizações de fantasias faz acontecer oque Elizabeth se deu conta. E John dá sinais de desgaste. É muiiito bom erotismo, fantasias... Mas, e quando é isso a que se resume um relacionamento? Elizabeth percebe que isso é um ingrediente, mas que não constrói o prato principal. Erotismo, paixão pulsante, mas quanta coisa se torna efêmera dependendo da circunstância. Eletrizante.
9 1/2 semanas de amor está fazendo 30 anos, e poucas vezes se viu no cinema o erotismo ser retratado de forma tão inovadora, excitante e original. E sem apelar para a vulgaridade, tampouco sexo explícito. É um filme leve, gostoso, despretencioso, ideal pra se assistir a dois, com "dicas" e fetiches memoráveis, inclusive pra apimentar um pouquinho a intimidade do casal.
Esse filme é baaaarbaro!!! Nem acredito que seja dos anos 80! Demorei 1 mês para conseguir baixa-lo. Uma peeeeniissima que o 2 tenha ficado tão mal feito, só pra dar um fim à trama. Pena TB que o autor tenha morrido já, pois poderia reescrever o filme 2, já que hj em dia se tem muito mais recurso.(na minha opinião)
Mas uma vez vimos a soberania de Adryan Lyne,em mostrar suas ideias eró nova aventura,ele mostra a história de Elizabeth (Kim Basnger),que vive seu mundo,com suas amizades e também com seus é conhecer John (Mickey Rourke),que daí é que ela se transforma totalmente e muda o seu jeito de ser.O filme reserva bons momentos,principalmente,entre Basinger e Rourke,que entra no clima do filme,e se entrega totalmente aos personagens.
Típico filme dos anos 80: visual de video clip, trilha sonora excelente (ñ tem como ñ ouvir Slave to Love e ñ lembra do romance dos personagens de Mickey Rooke e Kim Basinger).
O roteiro deixou um pouco a desejar, principalmente, pq o que parecia ser um amor verdadeiro, acabou virando uma obsessão doentia. Acredito q o amor verdadeiro modifica qualquer pessoa, o que devia ter acontecido com o personagem de Rooke.
Mas a excelente direção de Adrian Lyne, um dos diretores símbolos dos anos 80, o estilo vídeo clip q nos faz reviver os anos 80, que para mim época de ouro da cultura pop, e a química e excelente interpretação do casal Rooke e Basinger superam qualquer falha. Um clássico filme oitentista que merece ser visto e revisto várias vezes. Um filme único, ímpar, que jamais deviam ter dito a ousadia de fazer aquele lixo quase pornô de continuação, como tb imitações do mesmo baixo nível como Lua de Fel e a "trilixogia" Orquídea Selvagem, onde o primeiro foi filmado no Brasil e tendo o Mickey Rooke pagando um King Kong tentando repertir, sem êxito evidentemente, o John deste 9 1/2.
Enfim, não percam tempo. Coloquem 9 1/2 Semanas de Amor na sua videoteca e sua trilha sonora na sua coleção.
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