Pânico 6: Críticas - Página 4

Possivelmente essa é a versão mais concisa e interesante da franquia. Com assassinnatos brutais e cenas muito boas de luta, temos um roteiro dinâmico e cheio de ação que foi bem constuído até pelos personagens.

Filme Pânico 6 e o Empoderamento Feminino


Pânico 6 continua a franquia da facada, de modo a manter a violência, não tão psicológica quanto as primeiras edições, nem com o bom humor de algumas edições, e nem com adaptação de comédia de Todo mundo em Pânico, que misturava o tema do filme com outros clichês de anos 80 e 90, hoje clássicos do retrô, moda da meia idade. Agora com a atriz de Wandinha, Jenna Ortega, promete um carisma que tenta mais edições.

O filme não conta mais com a Sidney, que colocava em cada edição das primeiras um clima de perseguição, mas ao mesmo tempo de grande capacidade de uma mulher superar a perseguição, de um arquétipo masculino, uma voz sintetizada de um homem, que a ligava e se escondia, atacando do vazio com uma faca. A violência contra a mulher encontra seus fantasmas masculinos, e cada vez mais se oculta atrás de uma máscara psicológica. As mulheres do filme, contudo, sempre reagiram.

O empoderamento feminino agora aparece em Pânico 6 com grande destaque. Mais de um personagem acaba sendo o vilão, de modo que fica o mistério de quem é o assassino em série, o que se torna o lado bom do filme. Simone de Beauvoir falava das mulheres e diversos problemas enfrentados com a violência, e o tema do filme mesmo assim fica o foco. Reagir e lutar é necessário, a fim de que a facada moral não anule a mulher, não mate a natureza do sagrado feminino.

O filme marca pela violência, mas por outro lado mostra a vida de imigrantes, ou de estereótipos, bem como as festas em fraternidades, bem como algum abuso contra a mulher, que também mostra o monstro atrás da máscara social, de classes pouco suspeitas, ou de um crime escondido. O filme pode ser visto de diversas maneiras, levando a reflexão sobre a virtualização da violência, de contatos ameaçadores e cancelamento. O vazio atual mostra que a vida esconde-se em máscaras e facadas, a vida é um caos existencial e violento, um passo de fuga de diversas distrações virtuais.

De todo o modo, o filme guarda aquela transdisciplinar entre o que é realidade e o que é filme, de modo que todo encenam em redes sociais, em trabalhos remotos ou mesmo na série de aplicativos que permeiam a vida, em todas as áreas. Do nascimento ao falecimento, se fica perseguido por inimigos ocultos, por vilões que se escondem em máscaras institucionais. O filme Pânico 6 mostra que a morte persegue e a vida sobrevive na luta da sobrevivência.

Mariano Soltys, professor e advogado – autor de livro Filmes e Filosofia

Acaba que fica sempre mais um pouco do mesmo, então eu gosto de avaliar as atuações, efeitos gráficos, trilha sonora e figurino, porque sabemos que o assassino sempre será um bem próximo, sendo assim, precisa ter um suspense e um roteiro que nos dê pistas, mas que não fique muito na cara. Achei melhor que o anterior e pra quem segue a franquia vale a pena ver.

"Ghostface está de volta mais brutal e sanguinário do que nunca"

Pânico 6(2023) consegue ser o filme mais ambicioso e diferente da franquia e ainda mantém os elementos que funcionam em seus antecessores.

O Pânico(1996) foi lançado em uma época em que os Slashers estavam totalmente em alta, tendo filmes que viraram clássicos do terror como Halloween: a Noite do Terror(1978) que popularizou esse subgênero do Terror. A partir daí foram lançados vários filmes que são considerados clássicos do cinema de terror como sexta feira 13(1980), A Hora do Pesadelo (1984), Etc........

Wes Craven assina a direção de Pânico(1996). O filme foi um sucesso e ganhou uma continuação: Pânico 2(1997) que também foi um sucesso, então teve Pânico 3(2000) que foi o pior longa e o qual os fãs menos gostaram. Esse longa finalizava uma trilogia. Onze anos depois Wes Craven decidiu fazer o Pânico 4(2011). Foi um sucesso. após 11 anos é lançado Pânico(2022) que é o quinto filme da franquia. Dessa vez é dirigido Matt Bettineli-Olpin e Tyler Gillet, Eles fazem um bom trabalho e conseguem homenagear o Wes Craven que morreu em 2015. O longa foi um sucesso, isso levou a ter uma continuação: Pânico 6(2023) que mostra que apesar de ter 6 filmes essa franquia está viva e ainda tem bastante fôlego para continuar.

Qual a história de Pânico 6?

Sam (Melissa Barrera), Tara (Jenna Ortega), Mindy (Jasmin Savoy Brown) e Chad (Mason Gooding) estão fartos. Depois de sobreviver ao massacre final de Ghostface em Woodsboro, os quatro se mudam sem cerimônia para Nova York. Lá, os dois irmãos querem começar uma nova vida, por assim dizer, e deixar a pequena cidade e suas experiências traumáticas para trás. Mas o maldito assassino com uma máscara de fantasma e uma lâmina afiada não pode ser abalado tão facilmente, porque de repente ele também aparece na Big Apple. Na rua, no metrô, no supermercado – aparentemente em todos os lugares ele aproveita a agitação da cidade grande para desaparecer na multidão com a mesma rapidez com que apareceu antes. E embora Sam, Tara, Mindy e Chad já tenham conhecido o assassino, desta vez eles não podem confiar em sua experiência. Porque quem está por trás da máscara tem novos truques na manga.

O filme tem um roteiro diferente dos anteriores, em certos momentos utiliza elementos que conhecemos e em outros utiliza algo totalmente diferente. A primeira cena é totalmente diferente dos outros longas, já mostrando que não será como os anteriores. Além de trazer muitas mortes, o roteiro consegue explorar muito bem a relação entre a Sam( Melissa Berrera) e sua irmã Tara( Jenaa Ortega) e mostra um amadurecimento desse relacionamento, Também é explorado o passado de Sam e como ela lida em ser o filho do Billy Lumis (Skeet Ulrich) O Ghostface original, e o medo que ela tem de ser como seu pai.

A fotografia do filme é boa, é assinada por Brett Jutkiewicz. a iluminação é escura temos um uso de cores mais frias e mais escuras, ajudando a ter um tom mais sombrio. A cena do metro é onde a iluminação mais se destaca. Em vários momentos as luzes piscam e apagam e depois acendem causando um medo grande e a partir dessas apagões temos o Ghostface se mexendo e cada vez mais se aproximando de sua vítima que não percebe que é o verdadeiro assassino está no mesmo local que ela, por ter um monte de pessoas fantasiadas de Ghostface.

O filme se passa na grande cidade de Nova York e com isso consegue criar um grande perigo e um espaço enorme para o Ghosface atacar. Apesar de se passar numa cidade grande, na maioria dos momentos temos locações pequenas deixando os personagens presos e sem saída e cria uma tensão maior.
Dessa vez temos um ghostface com uma máscara mais acabada, um pouco destruída. Foi uma ótima escolha, pois o assassino com essa máscara fica mais assustador e gera mais medo.

A trilha sonora é assinada por Sven Faulconer e Brian Tyler. Ela é muito bem utilizada e usada nos momentos certos. Ela consegue intensificar o que estamos vendo na tela aumentando a tensão e deixa o espectador com mais medo.

O longa flui bem de uma cena para a outra. Tem cortes precisos fazendo com que o a história siga um caminho claro sem deixar confusões. Jay Prychidny é o responsável pela a edição do filme.

A direção do longa é muito boa. Os diretores conseguem trazer seu próprio estilo. Enquanto no anterior eles tentaram utilizar o estilo de Wes Craven e funcionou muito bem. Agora Matt Bettinelli- Olpin e Tyler Gillet mantém o que tem de melhor no estilo de Wes Craven, mas também colocam em prática seu próprio estilo tornando esse filme o mais ambicioso da franquia.

A único coisa ruim do filme é trazer a Samara Weaving para ter um papel tão pequeno. Durante a divulgação do filme foi liberados fotos da atriz no longa e criou a expectativa que ela fosse ter uma participação maior, ou seja sua participação é bem decepcionante.

As atuações são boas principalmente de Jenna Ortega e Melissa Barera que estão mais seguras em seus papéis e conseguem ter uma química muito boa, e são o principal destaque. Hayden Panettiere volta como a Kirby Reed que agora é uma Agente do FBI e toda vez que ela aparece é incrível, roubando a atenção. Apesar de não aparecer muito Courtney Cox se destaca como sempre, todas as vezes que está em cena se destaca. A grande cena em que ela arrasa é aquela onde sua personagem é atacada pelo Ghostface em seu apartamento.

Apesar de nos dias hoje o gênero Slasher não estar tão em alta como no passado, principalmente por varias continuações de franquias do passado serem ruins e fracassarem. Pânico se mantém relevante e com fôlego para continuar. Bem os fãs mais antigos devem gostar do filme, apesar de não ter a Sidney Prescott( Nave Campbell) que recusou voltar por não concordar com o salário que ofereceram a ela, Mesmo assim o filme consegue funcionar de maneira muito boa.

Mas sanguinario e brutal dos que os outros filmes da franquia, panico 6 mantem a nostalgia do filmea anteriores ao mesmo tempo que conquista um publico novo

Pânico 6 é um filme tenso, sangrento e emocionante facilmente um dos MELHORES filmes da Franquia e um dos MELHORES FILMES desse ano

lv quase atingiu o nível máximo do terror , por detalhes que fazem a diferença o filme não ativou o ápice do cine terror mais sempre bom ver esse essa ave fênix renascendo literalmente do inferno .... Mais vale o ingresso.

Talvez o melhor filme da franquia, compete forte com o 1, muito bem produzido me surpreendeu demais!

Pânico 6 e literalmente isso tudo que a crítica está aclamando, temos aqui um roteiro mais coeso, nesse filme o drama e trauma da Sam e bem mais trabalhado, aqui sentimos e se importamos real com ela , temos aqui também um amadurecimento de sua irmã Tara ao Decorrer do filme , o diretor soube usar e abusar da criatividade pelo fato do filme se passar em Nova York , temos momentos bem tensos.
O filme está altamente brutal e com uma grande violência explícita , vale a conferida .

O filme tem sim pontos em que poderia ser melhor ajustado, porém de forma geral o filme é muito bem feito, as cenas de violência estão muito boas, os personagens estão melhores, para mim foi um grande erro terem matado o Dewey no último filme, ainda mais da forma que foi, seria muito legal ver ele na cidade grande, onde o relacionamento dele com a Gale não deu certo, mas como não tem como mudar isso, gostei bastante do aproveitamento dos personagens do anterior que pra mim não foram bem explorados no último.