Traduzido para o público brasileiro como "Vulcões: A Tragédia de Katia e Maurice Krafft" é mais um exemplo de tradução idiota. Deveria ser, pelo menos, "A glória de Katia e Maurice Krafft". Eram apaixonados por vulcões e dedicaram a vida a estudá-los, abrindo mão inclusive de ter filhos. Ela, pequena, magrinha, a própria imagem da fragilidade, indo ao encontro da lava incandescente, fluindo plácida e determinada, compõe imagens inesquecíveis. Ele, grande, forte, explosivo como os vulcões cinza que amava. Os dois vivendo exatamente como desejavam não admitiriam que tudo o que alcançaram em termos prático e de conhecimento científico fosse denominado "tragédia". Terão os seus passos gravados para sempre na lava solidificada nas mais diferentes regiões do planeta.