Nenhum sonho é impossível. Sonhar é admitir a possibilidade estatística de que o improvável aconteça. Por mais improvável que seja. Como, por exemplo, um menino de nove anos morando em Cabul em meio à guerra, órfão de pai, responsável pela manutenção da mãe e irmã vendendo romãs pelas ruas paupérrimas, que sonha em ser um astro de Hollywood. O roteiro é construído para fazer rir e chorar. Por vezes simultaneamente. Enquanto a fotografia mostra a destruição da guerra em tudo que registra, a esperança paira acima dela. Após ser aberta a caixa de Pandora, a esperança foi a última a sair e, por isso, é considerada a última a falecer. Torcemos o tempo todo para que ela seja imortal nesta história.