O Mágico de Oz é, sem dúvida, um dos maiores clássicos do cinema, com sua mistura encantadora de fantasia, música e uma direção pioneira que revolucionou a indústria cinematográfica. A transição do sépia para o technicolor, junto à icônica performance de Judy Garland como Dorothy, cria uma experiência visual e emocional inesquecível. É uma história que celebra coragem, amizade e a busca por um lugar onde realmente pertencemos, tornando-se um símbolo atemporal de esperança.
No entanto, por trás das cortinas brilhantes de Oz, há uma sombra que não pode ser ignorada. A história dos bastidores carrega um peso que ofusca parte do brilho do filme. Judy Garland, apenas uma adolescente na época, sofreu abusos físicos e emocionais de executivos do estúdio, além de ser pressionada por padrões irreais de beleza e comportamento. Essa exploração e negligência mancham a história da produção, adicionando uma camada de tristeza ao legado do filme.
Embora o resultado final seja uma obra-prima visual e narrativa, a realidade dos bastidores serve como um lembrete amargo de que a magia da tela muitas vezes veio a um custo humano devastador. A nota reflete essa dualidade: um filme brilhante, mas com um preço sombrio que jamais deve ser esquecido.