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    Um Assaltante Bem Trapalhão
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    3,6
    25 notas
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    Marcio S.
    Marcio S.

    101 seguidores 126 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 30 de maio de 2014
    Este é o filme que Woody Allen estreou no cinema executando três funções em um filme. Ele é o diretor, co-roteirista com Mickey Rose e ator. Iremos assistir a oitenta minutos de um filme que apresenta um roteiro com uma história com começo, meio e fim, porém pontuado por piadas a todo momento.
    O filme narra a história de Virgil Starkwell (Woody Allen) uma pessoa que desde pequeno já mostra para o que não veio. Tudo que ele faz não dá certo desde sua infância. Em um estilo documentário assistimos a como Virgil seguiu sua vida como um dos piores criminosos da América.
    Woody Allen já demonstra sua veia cômica com ótimas piadas. Assistimos a um nascimento do Woody Allen cineasta que utiliza nomes ou fatos de sua vida na história de um filme. Mesmo sendo uma comédia com uma piada depois da outra encontramos seu ateísmo, alguma abordagem judia, relacionamento, Groucho Marx, seus pais e relacionar nomes de pessoas que passaram pela vida dele (Louise por exemplo era o nome de sua esposa na época). Virgil nasceu no dia em que Woody Allen nasceu 01-12-1935. Desfila um lado cinéfilo com um gorila que o persegue e utiliza o nome de Fritz para um personagem que já foi um diretor na época em que o cinema era mudo. Utiliza o nome de John Q. Public para uma entrevista de emprego, justamente um termo que é utilizado nos EUA para um homem comum da sociedade e para a polícia americana é um termo que designa o oposto de um criminoso.
    Virgil é um ser humano que nasceu para ser um errante, além de ser levemente atrasado mentalmente. Desde sua infância está aquém dos outros. Woody Allen utiliza a falta de talento de Virgil na hora de aprender a tocar um instrumento para mostrar que Virgil não terá música em sua vida, que ela será desafinada, como um risco em um desenho, ou seja, imperfeita. As portas que abrem e fecham atrás de Virgil também indica que em sua vida as portas sempre serão fechadas. Há quadros que mostram um Woody Allen que gosta de mostrar uma atmosfera cinzenta, como é o encontro de Virgil e Louise. Quando eles caminham abraçados, acabaram de se conhecer, mas aquele tempo pode ser um sinal de maus ventos na vida deles além é claro de ser um quadro muito bonito. Há também um certo amadorismo em sua filmagem quando por exemplo filma quadros com uma vidraça a frente. Ali conseguimos ver o câmera e pessoas que estão assistindo a filmagem do outro lado da rua.
    Um filme que cria situações loucas, que está preocupado em fazer rir a todo momento, mas que já demonstra o nascimento de um dos melhores cineastas da história do cinema
    Mateus Olivotti
    Mateus Olivotti

    4 seguidores 36 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 11 de novembro de 2020
    Take The Money And Run"(1969) é o segundo longa dirigido por Woody Allen e um de meus filmes favoridos do cineasta.

    O filme conta a história de Virgil, um assaltante atrapalhado que constantemente é preso devido ao fracasso de seus assaltos. Após se apaixonar por uma mulher que planejava roubar, Virgil é obrigado a cometer cada vez mais crimes e fracassar em todos eles para tentar sustentar sua família. O filme é um falso documentário contando toda a trajetória do assaltante.

    "Take The Money And Run" é uma das comédias mais engraçadas e um dos mas diferentes da carreira de Allen, pois o filme é um mockumentary, e acho que é isso que torna o filme tão divertido.

    Assim como a maioria de seus filmes Woody Allen está ótimo e muito engraçado em seu papel. O filme é hilário, todas as piadas funcionam, confesso que não são tão fã desse estilo de humor mais "pastelão", mas me surpreendi muito com este filme. A narrativa do filme também é muito boa, você acompanha a trajetória do protagonista dês de criança até mais ou menos trinta anos de idade, e além disso é um filme muito fluído, ele tem apenas 85 minutos de rodagem que passam muito rápido e é surpreendente o tamanho da história que o longa consegue contar em tão pouco tempo.
    Marcos Paulo ''MP''
    Marcos Paulo ''MP''

    3 seguidores 39 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Sou um fã assumido do trabalho de Allen. Como diretor e roteirista ele já fez obras-primas, como ator, há quem discorde, mas eu gosto do jeito atrapalhado e pessimista que ele impõe em praticamente todos seus personagens, nesse filme não é diferente, um assaltante atrapalhado envolvido em situações estranhas e bem peculiares. Não há aquele humor ácido que o deixou famoso no mundo, apenas o humor, na medida certa, inteligente em alguns pontos e banal em outros, recomendo! Nota 7
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