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    Oppenheimer
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    Leonardo Dalla Porta
    Leonardo Dalla Porta

    5 seguidores 28 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 21 de julho de 2023
    Oppenheimer tem tudo pra ser o filme do ano. Minha primeira experiência em Imax, pra um dos únicos filmes gravados em Imax (câmeras com rolo de filme mesmo), surreal, com toda certeza contribui para a experiência.

    Sobre o filme, é a consagração do estilo da direção de Chris Nolan. A execução da obra com sua assinatura dessa vez foi perfeita, nenhum deslize narrativo, nada exagerado e nada omisso, o filme utiliza as técnicas na medida certa.

    O melhor filme do cineasta até agora traz novamente a narrativa em puzzle, em um formato mais espiral, principalmente no início do filme. Esse tipo de narrativa é aquela que te faz pensar, construir o filme junto com a execução dele. O início do filme exige muita atenção. Muitas linhas do tempo em cortes de cena rápidos, muitos nomes novos apresentados, muitas situações apresentadas fora de ordem: é a experiência perfeita pra quem curte esse tipo de filme. Como um puzzle, quebra-cabeças, você recebe várias peças desencadeadas para você mesmo montar a história. Se você perder a atenção nesses primeiros 30-45 minutos de trama e não conseguir buscar a narrativa, vai ser complicado entender a partir dali. Quando as peças encaixam e você entende as linhas temporais (que são poucas aqui, em se tratando de Nolan), desfrutar da arte do filme nas próximas 2h30 de filme é uma baita experiência!

    Oppenheimer traz uma nova forma de assistir uma cinebiografia, diferente de tudo que você já assistiu antes nesse gênero. As três horas de filme passam como se fosse uma só, o ritmo do filme é eletrizante, cortes rápidos, takes rápidos, a maioria das cenas dura poucos segundos, até partir pra outro ponto da história. Pouquíssimas cenas se arrastam por mais de 30 segundos.

    O casting do elenco é imenso, são muitos personagens, muitos atores, muitos nomes (o que pode soar confuso em algum momento), que o filme não prioriza apresentar com detalhes a trajetória de cada um - e jamais teria como, tamanha a quantidade de atores -, as atuações são de alto nível , e a narrativa puzzle dá uma diminuída no meio do filme, ajudando a entender o fio narrativo nessa grande quantidade de atores. A atuação de Cillian Murphy é extraordinária, de longe o personagem mais bem desenvolvido de toda a filmografia do Nolan, deu espaço pra ele brilhar e ele entrega muito. Robert Downey Jr também entrega uma grande atuação, de fato a melhor ou uma das melhores de sua carreira. Emily Blunt consegue dominar as cenas dramáticas de todo o filme. Na minha opinião, um roteiro coeso, com o tempo de tela perfeito pra cada personagem, dada a relevância de cada um na história.

    Fotografia, efeitos visuais (sem cgi), edição, trilha sonora e som são categorias com alta probabilidade de premiações. A trilha sonora e a edição desse filme, em principal, me chamaram demais a atenção, cortes rápidos, baita montagem, não linear por vezes, e quando linear, com cenas curtas, além da trilha sonora que te prende na cadeira e dá um ritmo frenético ao filme são excepcionais.

    Em resumo, esse filme tem Nolan em seu melhor momento (estreando em um novo estúdio, a Universal), no seu melhor filme, conseguindo superar todas nuances negativas que pairavam seus outros trabalhos (pouco afinco com os personagens e exagero em seus vícios narrativos não lineares). Superando em muito seu último trabalho, Tenet, que é seu pior filme.

    Oppenheimer é um filme pronto, maduro e o melhor de Nolan até agora. Tem chance em praticamente todas as categorias de premiações.
    Fabio Souza
    Fabio Souza

    1 seguidor 26 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 18 de novembro de 2023
    Depois de 3 horas de filme, ainda estou tentando entender o motivo do frisson que se criou em torno dele. É baseado em uma história real, rico em detalhes, elenco muito bom, mas o desenvolvimento não acontece. Em resumo, colocam o doutor Oppenheimer no pedestal, afinal é um gênio, e ele coordena vários alunos, grandes cientistas e algumas concubinas. No final, encaixam os fatos relacionados ao comunismo e julgamento político. A conclusão é o melhor que se consegue extrair do filme, mas antes disso foram 2:55h bem entediantes. Valeria a pena assistir se tivesse 1:30h. Não recomendo.
    Jurandir Gouveia
    Jurandir Gouveia

    1 seguidor 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 21 de julho de 2023
    Oppenheimer é o filme mais importante da história. Eu não estou exagerando. Eu não estou dizendo que seja o melhor filme da história (se bem que têm pouquíssimos filmes que podem competir com Oppenheimer nesse sentido). Mas eu estou dizendo que ele é importante, o mais importante. Porque a sobrevivência da humanidade depende da compreensão correta dessa história absurda.
    Boas histórias despertam emoções. Esse deve ser o principal objetivo de um escritor, porque quando você associa uma emoção forte a algum momento da sua vida, pronto, ele se torna inesquecível.
    Essa emoção pode ser medo, graça, tristeza, solidão, felicidade, não importa. Pense em um filme que marcou a sua vida. Esse filme que você pensou tem uma emoção associada.
    Bem, eu nunca vou esquecer Oppenheimer.
    Christopher Nolan criou uma obra de arte onde som, imagem e personagens se misturam e se tornam um só. E o objetivo dele era que eu, o espectador, conseguisse terminar o filme sentindo a mesma coisa que Oppenheimer sentiu.
    Mas pra isso acontecer, Nolan não poderia nos contar como Oppenheimer se sentiu. Nolan tinha que mostrar. Mostrar através de uma atuação genial de Cillian Murphy e de um roteiro que explora todos os lados desse personagem. Oppenheimer não é uma glorificação do personagem. Nolan não doura a pílula nem tenta esconder as falhas de caráter dele.
    Todo bom personagem é assim. Desde os tempos bíblicos. Abraão é o pai da fé, mas também era um mentiroso, adúltero e medroso. E depois dele, todos os personagens, reais ou fictícios, que importam têm essa complexidade. E Oppenheimer não é um bom pai, ou um bom marido, não tem fortes ideologias também. Aliás, esse é o tema central de boa parte do filme. Oppenheimer quase não pode trabalhar no projeto Manhattan por conta de sua associação com o Comunismo. Mas ele não era comunista. Ele era pragmático e utilitarista. No momento em que o Comunismo ser tornou um inconveniente, ele simplesmente abandonou a ideologia.
    Como pragmático ele estava mais interessado no problema do momento.
    O grande psicólogo Viktor Frankl, criador da logoterapia e sobrevivente do holocausto, dizia que o propósito do ser humano estava naquilo que a vida espera dele hoje. Não em projeções especulativas do futuro, mas na frase: O que a vida espera de mim hoje?
    Oppenheimer sabia que, naquele momento da maior guerra da história, ideologias não poderiam ajudá-lo. A única teoria que ele precisava era da física.
    Então você tem um personagem complexo, diante de um dilema. Os alemães estavam adiantados na pesquisa da bomba atômica. E isso é algo que deve ser levado em consideração. Se Oppenheimer não tivesse criado a bomba, algum alemão o teria feito e a história do mundo seria completamente diferente. Isso não quer dizer que foi certo bombardear Hiroshima e Nagasaki e matar quase 300 mil pessoas. Mas Hitler mandaria essa bomba para Nova York, Londres, Paris, e qualquer lugar que aquele imbecil considerasse uma ameaça.
    Ninguém gostaria de estar no lugar de Oppenheimer. Mas Nolan nos coloca lá. E é devastador.
    O filme tem 3 horas. E não é pra todo mundo.
    Esse é o lance com emoções. Aquilo que me emociona não tem necessariamente o mesmo efeito em você. É uma pena, mas nem todos vão entender a visão de Nolan nesse filme. Mas eu sou o público dele. Ele conseguiu, eficientemente, manipular minhas emoções, deixando um final devastador que me deu pesadelos esta noite.
    Ah, tem um detalhe importante. Uma das críticas que eu li sobre o filme, no site do G1, dizia que as mulheres do filme não são bem trabalhadas e são meros acessórios. Em primeiro lugar quase todo mundo é mero acessório diante de Oppenheimer, afinal é o nome dele no filme. Com exceção de Robert Downey Jr, que teve a melhor atuação de sua carreira, simplesmente genial, ninguém mais tem muito tempo de tela.
    Mas em segundo lugar, o crítico do G1 só pode estar de sacanagem. Emily Blunt destrói no papel de Kitty. A atuação é impecável e seu protagonismo no último ato é muito claro. Um dos melhores momentos do filme acontece no testemunho que ela dá na audiência e é momento Oscar.
    Oppenheimer, volto a afirmar, é o filme mais importante da história. Ele deveria ser assistido por todos os presidentes, desde Putin a Biden. Ele nos deixa assustado com o absurdo de elegermos um ser humano, muitas vezes incompetente e sem inteligência emocional, com poder de apertar um botão e com isso começar o fim do mundo. Durante a Guerra Fria havia 70 mil bombas nucleares, suficientes para matar 14 bilhões de pessoas. Com o fim da Guerra Fria, os países concordaram em diminuir a quantidade de bombas, mas ninguém sabe ao certo quantas bombas existem hoje, o fato é que temos o suficiente para matar bilhões de pessoas.
    E é daí que vem a citação no começo do filme e que também serve de título ao livro que inspirou o filme: Oppenheimer: O Prometeu Americano. Prometeu foi um titã que criou o homem a partir do barro e deu a ele duas características que o diferenciariam para sempre dos outros animais, criados por seu irmão: as artes, pois apenas os humanos conseguem criar e apreciar arte; e o fogo, para que se protegesse e tivesse poder. Por ter roubado o fogo dos deuses e dado o aos homens, Prometeu foi condenado por Zeus a ser amarrado e ter seu fígado devorado todos os dias por uma águia.
    Artes e fogo.
    Oppenheimer deu aos homens o fogo, capaz de proteger e de destruir a humanidade. Nolan nos deu a arte.
    Adriano Côrtes Santos
    Adriano Côrtes Santos

    727 seguidores 788 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 30 de novembro de 2024
    Oppenheimer, dirigido por Christopher Nolan, é uma obra cinematográfica impressionante, que combina rigor intelectual com uma exploração emocional profunda de uma das figuras mais complexas do século 20, J. Robert Oppenheimer, o "pai da bomba atômica". A performance de Cillian Murphy como Oppenheimer é hipnotizante, capturando a angústia interna de um homem que moldou a história mundial enquanto lutava com as implicações morais de suas ações.

    O filme se destaca pela maneira como Nolan aborda a narrativa, não como um biográfico tradicional, mas mergulhando na psique do protagonista e no contexto histórico mais amplo do Projeto Manhattan. A narrativa fragmentada, que transita entre diferentes linhas do tempo e perspectivas, desafia o público a refletir sobre as complexas questões morais suscitadas pela vida e legado de Oppenheimer.

    Visualmente, Oppenheimer é deslumbrante, com uma cinematografia impressionante que transmite a tensão e o caos da era atômica, especialmente durante o teste da Trindade, que é retratado com closes arrepiantes. O uso do som, desde a trilha tensa até o silêncio opressor após a detonação da bomba, cria uma atmosfera de admiração e medo.

    Embora o filme seja uma conquista técnica indiscutível, alguns críticos apontaram que ele não explora profundamente o lado emocional dos personagens além de Oppenheimer. No entanto, a reflexão de Nolan sobre os dilemas éticos envolvendo a guerra nuclear e os custos pessoais do progresso científico torna Oppenheimer um filme que ressoa de maneira significativa no contexto atual.
    Oppenheimer é uma obra poderosa e reflexiva que combina história, política e tragédia pessoal de uma maneira única, desafiando nossa compreensão do passado e levantando questões difíceis sobre o futuro. Imperdível!
    Khaleo
    Khaleo

    1 crítica Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 3 de agosto de 2023
    Cansativo e prolixo. 3 horas de muitos diálogos, pouca ação e uma sensação de perda de tempo. Mais um filme cuja expectativa acaba sendo superestimada por conta do marketing.
    Tie
    Tie

    2 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 28 de julho de 2023
    Se você espera um filme sobre o projeto e desenvolvimento da bomba atômica, não veja. É sobre política, USA no centro de tudo e espionagem. Gênios são conhecidos por ter personalidade difícil, mas por exemplo em "jogo da imitação" onde há a brilhante atuação de Benedict, há uma conexão com o protagonista, exploração da pesquisa, uma carga dramática e contextualização histórica. Aqui é difícil, cansativo, umas cenas P&B que parecem mais um bando de clichês... Pontos para cena da explosão em si. Mas pouca exploração... Enfim, fui com expectativa alta e estou decepcionada. Muito hype
    Emmanuel Leal
    Emmanuel Leal

    1 crítica Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 29 de julho de 2023
    Certamente o filme mais supervalorizado do ano. Filme fraco, longo e enfadonho. Mostra em grande parte um "julgamento" com diálogos cansativos e em certas partes confusos e sem muita explicação. Difícil chegar ao final e não achar a impressão de que perdeu 3 horas da vida vendo algo dispensável, apesar do elenco de primeira.
    Carlos P.
    Carlos P.

    223 seguidores 365 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 24 de julho de 2023
    Esse filme talvez seja o mais importante dos últimos tempos. Não necessariamente o melhor, mas importante ao retratar um evento que mudou a história do mundo, talvez mais do que consigamos imaginar.
    Até tenho críticas ao filme, acho que não havia a necessidade da duração de 3 horas. E acho que houve dois grandes clímax no filme(a explosão da bomba e o final), mas entre esses dois momentos, houve um arrastamento na história. Poderia ter mantido o clímax com uma sequência mais agitada e curta. Além disso, poderia focar um pouco mais na parte humana e um pouco menos na política(que também era importante, apenas poderia ter dado espaço às relações humanas).
    Porém, mesmo assim, dou 5 estrelas. Mesmo com esses defeitos, ainda é um filme épico. E Nolan sabe fazer algo parecer épico - as imagens, o som, tudo faz com que os momentos sejam mais impressionantes. E se pecou no desenvolvimento humano a história, foi perfeito o valor que deu para os eventos ocorridos e seu lugar na história, inclusive permitindo que mesmo sem esse desenvolvimento humano, os atores conseguissem colocar sua carga dramática. As atuações foram incríveis, com um certo destaque pra Murphy e para Downey. Os nomes envolvidos na história, não apenas o de Oppenheimer, mas de alguns vencedores de Nobel, nomes que estudamos na escola, também aumenta a grandiosidade dos eventos. Apesar disso, o filme não se foca apenas na criação da bomba em si, mas em eventos políticos que moldavam a época, e busca ao final de tudo, mesmo sem tratá-lo como um santo ou um herói, fazer justiça ao desgaste de imagem causado ao nome de Oppenheimer.
    Icaro G
    Icaro G

    19 seguidores 37 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 30 de julho de 2023
    Chatooooooo. Perderam a oportunidade de explorar um assunto divisor de eras. Poderiam falar dos ataques ao Japão, como os EUA entrou na guerra, sei lá, qualquer coisa, mas se concentraram em um julgamento com diálogos sem fim e enfadonho. O Spoiler aqui é: Não se empolgue com bomba, isso e aquilo, é um Filme de drama, n de ação, 70% é só sobre um julgamento chato.
    Filme fraquíssimo, queria meu dinheiro de volta. São diálogos intermináveis. Resumindo, n perca seu tempo. Da nem pra passar nas escolas como filme histórico, tanto por n ter nada a acrescentar de histórico como por ter cena de s3xo beeeeeem dispensável, q n agrega em nada ao filme. Tem mulher nua… DO NADA!! bemmm forçado e apelativo. Vejo o pessoal avaliando bem o filme e fico me perguntando: COMO ASSIM? É modinha isso, só pode, n tem explicação.
    Douglas Oliveira
    Douglas Oliveira

    3 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 26 de julho de 2023
    Achei o filme cansativo, apesar da temática ser interessante, confesso que esperava um enfoque maior em relação a utilização e consequências que a utilização das bomba tiveram, mas esse nao pareceu ser o cerne da obra
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