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Kamila A.
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809 críticas
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3,5
Enviada em 8 de junho de 2023
Em abril de 1945, nos momentos finais da Segunda Guerra Mundial, dias antes da libertação dos prisioneiros do campo de concentração Bergen Belsen pelo exército russo, os alemães transportaram, via trem, dezenas de prisioneiros judeus que eles consideravam valiosos como moeda de troca. Um desses trens acaba abandonado próximo a um vilarejo alemão.
Essa contextualização histórica, que ocorre no início de “Três Mulheres: Uma Esperança”, filme dirigido e escrito por Saskia Diesing, é importante, pois a história que iremos acompanhar é a do encontro casual que acontece entre três mulheres: Winnie (Anna Bachmann), uma garota do vilarejo local; a prisioneira judia de origem holandesa Simone (Hanna van Vliet); e a sargento do exército russo Vera (Eugénie Anselin).
As três personagens representam os lados desse conflito retratados no filme: o do povo alemão, ludibriado por um líder que representava o de pior que existe na humanidade; o do povo judeu, que sofreu as maiores barbaridades que ninguém poderia imaginar; e a dos aliados, que não sabiam como lidar com a realidade que encontraram na Alemanha e que também sofriam a desconfiança dos outros.
A ligação que se estabelece entre essas três mulheres envolve, portanto, o instinto de sobrevivência, porém também representa o aspecto humano existente em cada grande conflito, com elementos de empatia, de respeito e de coragem. O relacionamento entre elas é construído de uma forma crescente pelo roteiro - apesar deste nunca se aprofundar nos conflitos mais profundos que cada uma delas carrega em si.
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