Vidas Passadas" é mais do que um simples filme; é uma obra de arte que transcende as barreiras do tempo e do espaço, deixando uma marca indelével naqueles que têm a sorte de testemunhá-la.
Sensibilidade a flor da pele, vida em composição com o inusitado.o silêncio é outras formas de viver a vida se sobrepõem ao cenário de vida dos protagonistas.
É um bom filme, com boas atuações, mas roteiro clichê e já visto em centenas de outros filmes. Mostra a força e propósito de uma mulher que decide sair do seu país de origem (Coreia do Sul) e abandonar a sua cultura, histórias e amigos, tentado a vida em um país totalmente diferente culturalmente (E. Unidos), mas que aos poucos vai se adaptando e esquecendo os velhos costumes, a não ser pelo amigo de infância, Hae Sung (Teo Yoo), que ficou na Coreia, mas que também insiste em resgatar essa relação e quem sabe, construir um romance, 24 anos depois. Porém as diferenças culturais e propósitos para a vida são bem diferentes e criaram uma barreira maior (além do casamento de Nora - Greta Lee). O que irrita no filme, são dois homens fracos, carentes, precisando do amor da mesma mulher e submissos a sua decisão, a ponto de em determinado momento do filme, estando os três em um barzinho, Nora fica de costas para o marido, ignorando-o totalmente e tendo uma longa conversa de sedução e flerte com o Hae Sung...Tirando essas distorções desnecessárias, típica de uma direção feminista e ativista, o filme traz bons momentos de reflexões e beleza.
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