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    Vidas Passadas
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    4,3
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    154 Críticas do usuário

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    Carlos P.
    Carlos P.

    223 seguidores 365 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 10 de novembro de 2023
    Ótima história. Gostei muito do filme, uma das melhores histórias de relacionamento em filmes recentes - bonita, mas bastante real.
    O filme é excelente com relação à sutileza dos detalhes, dos olhares, dos momentos, das falas.
    De fato, um dos grandes filmes do ano. Recomendo a quem goste do estilo. Uma aula de evolução a cada cena.O final foi o ideal para o roteiro.
    Cronos C
    Cronos C

    10 seguidores 151 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 31 de janeiro de 2024
    É um bom filme, com boas atuações, mas roteiro clichê e já visto em centenas de outros filmes. Mostra a força e propósito de uma mulher que decide sair do seu país de origem (Coreia do Sul) e abandonar a sua cultura, histórias e amigos, tentado a vida em um país totalmente diferente culturalmente (E. Unidos), mas que aos poucos vai se adaptando e esquecendo os velhos costumes, a não ser pelo amigo de infância, Hae Sung (Teo Yoo), que ficou na Coreia, mas que também insiste em resgatar essa relação e quem sabe, construir um romance, 24 anos depois. Porém as diferenças culturais e propósitos para a vida são bem diferentes e criaram uma barreira maior (além do casamento de Nora - Greta Lee). O que irrita no filme, são dois homens fracos, carentes, precisando do amor da mesma mulher e submissos a sua decisão, a ponto de em determinado momento do filme, estando os três em um barzinho, Nora fica de costas para o marido, ignorando-o totalmente e tendo uma longa conversa de sedução e flerte com o Hae Sung...Tirando essas distorções desnecessárias, típica de uma direção feminista e ativista, o filme traz bons momentos de reflexões e beleza.
    DANIEL BARRAL
    DANIEL BARRAL

    18 seguidores 177 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 15 de fevereiro de 2024
    Primeira vez que assisto um filme da A24. É uma linda história, e pelo o que eu vi, é baseado na história da diretora desse filme, e é um filme incrível. Mereceu ser indicado ao Oscar. Esse final me deixou com vontade de chorar.
    Ricardo L.
    Ricardo L.

    60.025 seguidores 2.818 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 21 de fevereiro de 2024
    Obra prima instantânea! Aqui temos em exemplar de como deve ser o cinema de verdade, com um roteiro excepcional, atuações redondas e uma edição maravilhosa! Um filme único!
    Adriano Silva
    Adriano Silva

    1.527 seguidores 465 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 31 de janeiro de 2024
    ⚠ TEM SPOILERS ⚠

    Vidas Passadas (Past Lives) 2023

    "Vidas Passadas" é uma produção da A24, escrito e dirigido por Celine Song em sua estreia na direção de um longa-metragem. A história segue dois amigos de infância ao longo de 24 anos enquanto eles contemplam a natureza de seu relacionamento à medida que se distanciam, vivendo vidas distantes e diferentes.

    Apesar de "Vidas Passadas" não ser uma biografia real da diretora Celine Song, temos aqui um enredo que é semiautobiográfico e inspirado em acontecimentos reais da sua vida. Pois de acordo com as minhas pesquisas, o longa se baseia na trajetória da cineasta, soando como uma obra muito intimista e de grande valor sentimental para ela. Celine é nascida na Coréia do Sul, e migrou-se para o Canadá com sua família quando tinha 12 anos, justamente deixando para trás o seu primeiro grande amor. Celine viveu em Nova York, se casou, e depois de muito tempo ela reencontra o seu primeiro amor pela internet, e depois de mais algum tempo eles se reencontram pessoalmente.

    Quem aqui nunca teve uma amor de infância e depois foram separados pela vida, mas que até hoje ainda se lembram desse primeiro amor?

    Dentro desse contexto que "Vidas Passadas" é desenvolvido e criado para nos confrontar com escolhas, com decisões, com atitudes, traçando uma linha que nos propõe se impactar com um amor que transcende a idade, o tempo e a distância. Celine Song cria um cenário para nos faze pensar e nos questionar sobre nossas próprias escolhas, quando essas escolhas impacta em nosso percurso de vida, quando essas escolhas nos confronta com amores interrompidos ou até perdidos. É muito claro toda a reflexão que o longa nos obriga a fazer durante todo o trajeto que vamos fazendo junto da protagonista Nora (Greta Lee).

    Eu já vou iniciar destacando o excelente roteiro da Celine Song. Pois a forma como ela idealizou e realizou toda a história é de uma genialidade absurda, nem parecia que era sua estreia no cinema (roteiro digno de Oscar). Por ser uma história autoral, íntima e bastante sentimental, Celine comanda todo o desenvolvimento de forma sútil, sensível, sensorial, empregando um olhar mais contemplativo, mais poético (inicialmente), mais humano, que vai nos envolvendo pela sua leveza e vai nos amarrando cada vez mais naquela história. O maior acerto do roteiro é justamente um desenvolvimento mais lento, mais introspectivo, mais reflexivo, sem exagerar, sem acelerar, sem forçar, sem pesar a mão em cima do melodrama. Pois a história vai tomando forma aos poucos, vai criando um ambiente que nos cativa pela sua profundidade e pela sua delicadeza nos temas abordados.

    O início da história já é bastante singelo ao nos apresentar para a inocência de duas crianças que eram inseparáveis amigos de infância. Ali eles já tinham criado seus eternos laços de amor e amizade. E aqui o roteiro já nos puxa para fazermos uma grande reflexão; afinal de contas a jovem Nora (Seung Ah Moon) e o jovem Hae Sung (Seung Min Yim) estavam se separando não por suas próprias escolhas e sim por fatos familiares. Dessa forma nos questionamos o poder que escolhas tem em mudar nossa vida, sendo que essas escolhas será determinante para o nosso destino, em definitivo ou não.

    Depois desse início temos uma passagem de tempo, 12 anos, onde o Hae Sung (Teo Yoo) já está adulto, já foi para a guerra, porém jamais se esqueceu da Nora. Dessa forma ele busca encontrar ela pela internet (Facebook) e eles conseguem ter um contato depois de todos esses anos através de uma videochamada no Skype. Nora tinha saído do Canadá e estava morando em Nova York, onde ela já era uma escritora. Hae Sung estava na universidade e pretendia estudar na China para aprender mandarim. Como cada um tinha diferentes projetos de vida naquele momento, não conseguiram se encontrar pessoalmente, o que fez com que Nora decidisse se afastar dele naquele momento e focar em sua vida profissional.

    Temos mais um salto no tempo, mais 12 anos, quando Nora é informada pelo próprio Hae Sung que ele iria para Nova York tirar férias e queria se reencontrar com ela. Nessa altura da trama temos um ponto muito importante, que é justamente a definição da palavra "In-Yun", que na Coréia tem um significado como destino. Os coreanos acreditam em conexões humanas quando duas pessoas se esbarram em algum momento da vida. Algo como se essas duas pessoas que se esbarraram já tivessem se encontrado anteriormente em uma espécie de vidas passadas. Sendo assim, Nora acaba conhecendo (ou se esbarrando) com Arthur (John Magaro), durante sua residência em Nova York. Nora está casada com Arthur há 7 anos e ele conhece toda a sua história de infância envolvendo Hae Sung. Já Hae Sung, que está indo ao encontro de Nora, também sabe que ela está casada.

    Celine Song é magnífica ao explorar sentimentos, emoções, surpresas, ao confrontar os dois maiores amores da vida da Nora ali lado a lado. E o fato curioso é justamente o relacionamento entre Nora e Arthur, que é uma base sólida de um casamento que é feito com honestidade e confiança. Sendo assim, Arthur compreende e entende sobre seu amor de infância e o que aquela presença pode significar para ele. E aqui o roteiro de Celine Song cresce ainda mais, ao tomar uma proporção que vai explorar os três personagens, que vai impactar e confrontar Arthur pela presença de Hae Sung, já que o Arthur é uma pessoa confiante e compreensiva, mas ele entende todos os riscos que ele está correndo com aquele reencontro.

    Este é o ponto alto do roteiro de Celine Song, exatamente este confronto, esta rivalidade, que poderia existir ou não. E aqui já nos pegamos na indecisão de qual lado defender, ou simpatizarmos, já que no lado do Arthur, ele é o atual amor de Nora, que sim, sente ciúmes, sente insegurança, mais que não se deixa abalar visivelmente, já que internamente ele se sente como um intruso naquele momento, por estar no meio de um vínculo muito forte, que transcende os limites de tempo e espaço. Exatamente como ele se refere à Nora, que se sente como o marido branco americano malvado que está interferindo com o destino. E aqui eu preciso destacar aquela cena em que a Nora leva o Hae Sung para conhecer o Arthur. É uma situação extremamente embaraçosa e constrangedora (até para nós espectadores). E ainda tem aquela outra cena no restaurante, em que Hae Sung e Nora conversam em coreano (idioma que o Arthur não dominava) sobre o passado e suas decisões, enquanto o Arthur fica completamente escanteado no assunto e no lado da mesa.

    Já pelo lado do Hae Sung, é fato que ele nunca esqueceu a Nora, que ele sempre amou ela incondicionalmente, que de alguma forma ele estava buscando respostas quando viajou para reencontrá-la em Nova York. Nesse ponto os três personagens da história se pegam fazendo perguntas que nós nos fazemos no dia a dia. Pois temos costumes de nos questionarmos sobre como seria se nós tivéssemos feito outras escolhas. Estaríamos fazendo certo? Estaríamos fazendo errado? Como seria minha vida se eu tivesse mudado minha escolha no passado sobre tal questão? Este é o ponto em que o roteiro de Celine Song é extremamente reflexivo. Algo que também me remete à um excelente livro de profunda reflexão sobre as escolhas que fazemos em nossas vidas - "A Biblioteca da Meia-Noite" - do autor Matt Haig.

    O elenco de "Vidas Passadas" passa veracidade em todas as cenas!
    Greta Lee ("The Morning Show") é o centro das atenções. Ela constrói uma personagem forte, empenhada, destemida, que precisa fazer escolhas em sua vida, que certas escolhas faz com que ela viva em um dilema.
    Teo Yoo ("Love To Hate You") faz aquele contraponto acertado com a Greta, trazendo uma bela química ao contracenarem juntos. Teo mostra uma bela veia para encarar dramas, para se apresentar com um personagem mais introspectivo, mais fechado, para também expor os seus dilemas.
    Já o John Magaro ("Orange Is the New Black") surpreende positivamente ao apresentar um personagem que pode ser encarado como o forasteiro daquela história de primeiro amor, que está confiante em sua esposa e seu casamento, que ainda assim encara os riscos daquela paixão reacender.
    E aqui eu preciso confessar que sempre me pareceu que os asiáticos fossem pessoas frias, que não expressam totalmente seus sentimentos e suas emoções, porém esta dupla mudou meu pensamento. Nem preciso destacar individualmente a atuação de cada um, já que os três estiveram o tempo todo em uma perfeita sintonia, com uma grande exibição e um grande entrosamento. Porém, vale ressaltar um ponto que engrandeceu ainda mais a atuação de todo o elenco; que é a sutileza de uma interpretação que é carregada nos detalhes de expressões, reações, olhares, ampliando todo um gestual que casou com perfeição entre os fortes diálogos.

    Um grande filme precisa se destacar nas qualidades técnicas!
    A trilha sonora dos compositores Christopher Bear e Daniel Rossen tocam o fundo de nossas almas. Temos aqui composições leves, singelas, com suaves melodias de pianos, que transmitia afeto, carinho, amor, ternura, que nos deixava emocionados, principalmente naquela cena final de despedida entre a Nora e o Hae Sung (por sinal, o ponto alto filme). O diretor de fotografia Shabier Kirchner ("Lovers Rock") faz um trabalho impecável, ajustado, compondo enquadramentos que nos aproximava cada vez mais dos personagens em cena.

    "Vidas Passadas" arrecadou US$ 232.266 em quatro cinemas em seu fim de semana de estreia, uma média de US$ 55.066. O longa recebeu cinco indicações no Globo de Ouro, incluindo Melhor Filme - Drama. No Oscar, recebeu indicações para Melhor Roteiro Original e Melhor Filme (um grande feito e grande reconhecimento para uma diretora estreante).

    Encerro afirmando que a diretora Celine Song faz a sua estreia com o pé direito, pois ela compôs um lindo roteiro autoral, intimista, de grande valor sentimental, usando como base a sua trajetória de vida. Dessa forma ela conseguiu impactar com uma história forte, verdadeira, imponente, avassaladora, que nos confrontou com o poder da aceitação e das nossas escolhas, e nos mostrou uma nova perspectiva de como encarar um amor que ficou deixado para trás. Além de uma visão que nem sempre o amor é suficiente.
    [31/01/2024]
    Ravi Oliveira
    Ravi Oliveira

    7 seguidores 237 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 23 de abril de 2024
    Vidas Passadas é algo incrível, Celine Song a Diretora do filme fez um filme tão lindo e principalmente cheio de mensagens, e algo comun no estúdio A24 que está se tornando um dos maiores em filmes, o final me surpreendeu demais, e também a atuação de Greta Lee (Nora) e Teo Yoo (Hae Sung) foi algo que tornou o filme extraordinário, o filme tem como história principal é Nora e Hae Sung, dois amigos de infância profundamente conectadas, se separam depois de uma mudança. Duas décadas depois, elas se reencontram na cidade de Nova York para uma semana fatídica enquanto confrontam noções de destino, amor e escolhas.
    B.Boy Jc
    B.Boy Jc

    2.777 seguidores 730 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 20 de março de 2024
    Bem mediano.... O filme só fica pouco mais interessante depois dos 50 min, pois em muitos momentos ele é bem lento e não empolga tanto.
    Adriano Côrtes Santos
    Adriano Côrtes Santos

    727 seguidores 788 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 22 de dezembro de 2024
    Sensível, emocional e uma aula de cinema.
    "Vidas Passadas"", de Celine Song, explora a dor de um amor que nunca se concretiza. Inspirado em elementos autobiográficos, o filme acompanha Na-Young, uma sul-coreana que migra para o Canadá e Nova York, enquanto sua conexão com o amigo de infância Hae-Sung persiste ao longo de décadas.

    O encontro entre eles, já adultos, é carregado de melancolia, especialmente na cena do bar, onde o marido de Na-Young, Arthur, observa os dois conversando em coreano, incapaz de entender, mas profundamente atingido. Com atuações minimalistas e uma direção impecável, o filme reflete sobre escolhas, perdas e os eternos "e se...?". Uma obra-prima delicada e inesquecível.
    DUDU SILVA
    DUDU SILVA

    60 seguidores 301 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 26 de janeiro de 2024
    Bonito, triste, divertido e algumas vezes engraçado. Vidas passadas fala sobre saudade e de que o passado pode (ou não) mudar o futuro
    Anderson
    Anderson

    12 seguidores 190 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 18 de fevereiro de 2024
    Que ano difícil! Mais um filme que merece todos os Óscares. Poderiam comprar um monte de estatuetas, pra isso a China está logo ali, dar uma pra cada concorrente e...pronto. O resultado maravilhoso deste filme se deve metade a ela, metade a ele e metade à trilha sonora. Mais uma metade à direção e outra ainda à fotografia. Os obstáculos que insistem em mantê-los separados, quando crianças uma árvore no parque, já adultos a tela do computador ou, no metrô, a barra em que se apoiam, parece justificar a frase dele, perto do final: "E se esta for uma vida passada e nós já somos algo mais em nossa próxima vida?". Na nossa vida presente, a certeza indiscutível é que este é um filme pra não se esquecer.
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