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    Close
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    4,2
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    38 Críticas do usuário

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    sergio c. c.
    sergio c. c.

    17 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 21 de maio de 2024
    Close é diferente de tudo. A forte amizade entre 2 jovens,é amor juvenil. E a fotografia em 1°plano,a locação, campo de flores Belga,é fantástico. Cria cenas de pinturas. A direção opta por personagens que guardam emoções, sem fraqueza. E isso não gosto. Pois daria explicações do amor entre os meninos. Teria maior empatia a ligação entre Leo, e mãe do suicida, que não soube lidar com a dor do preconceito.
    Ranger Sombra
    Ranger Sombra

    4 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 20 de maio de 2024
    Eu, particularmente, não sou muito fã de filmes de drama. Acredito que, para produzir um filme de drama eficaz, é essencial que o espectador consiga sentir na pele as emoções e dilemas dos personagens. Foi justamente por isso que me apaixonei por "Close". A dinâmica criada pelo roteirista e diretor faz com que você sinta a cada segundo o que os personagens estão vivenciando, de uma maneira única.

    O uso da câmera é um dos aspectos mais impressionantes do filme. Com uma câmera próxima, mas com um enquadramento de lente distante, somos levados a sentir a sufocante proximidade das situações enfrentadas pelos personagens. Desde o início do filme, há um esquema de cores único que se destaca, especialmente através da plantação de flores da família de Léo. As cenas em que Léo e Rémi correm livremente pelos campos são mais do que simples sequências de liberdade; são momentos em que o espectador se sente novamente com 13 anos, experimentando a sensação de correr sem preocupações.

    A rua que liga as casas dos dois personagens é um símbolo poderoso. No início, é um caminho de calor e felicidade, mas tudo muda quando Léo e Rémi começam a escola. Cercados por outras crianças que refletem as atitudes e preconceitos de seus pais, a amizade entre eles começa a desmoronar. A simbiose entre Léo e Rémi, que compartilham praticamente o mesmo corpo e alma, é profundamente abalada.

    A pressão social e os rumores na escola criam um ambiente insustentável para os dois amigos. O filme captura de maneira sensível e dolorosa a perda da inocência e a dificuldade de lidar com sentimentos que ainda estão sendo compreendidos. O afastamento gradual e doloroso entre Léo e Rémi é retratado com uma autenticidade impressionante, fazendo com que o público se sinta imerso na angústia dos personagens.

    O diretor nos conduz com maestria até o final trágico da história, onde o impacto das pressões externas culmina em uma perda devastadora. "Close" é um filme que não apenas conta uma história, mas faz o espectador vivenciar cada emoção, cada dor e cada momento de alegria com os personagens. É uma obra que exemplifica como um drama deve ser feito: com profundidade, autenticidade e uma conexão visceral com o público.
    Ricardo L.
    Ricardo L.

    60.152 seguidores 2.835 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 13 de abril de 2024
    Indicado a melhor filme estrangeiro no Oscar, aqui temos uma história dura, cheia de dor e de atuações ótimas de uma elenco Infanto. Muito bom
    Maurício Barbosa
    Maurício Barbosa

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 17 de dezembro de 2023
    Filme em que no começo pensei que si tornaria uma história de amor entre homosexuais mais vivendo a margem preconceito da sociedade, mais não, ao decorrer do filme percebo que são apenas pré-adolescentes que tem uma forma de afeto diferente do que a sociedade impos. Nele vemos como a visão da sociedade impostas pelos pais destas estas crianças influenciam os garotos, limitando suas formas de amizade.
    Airton Reis Jr.
    Airton Reis Jr.

    24 seguidores 62 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 30 de agosto de 2023
    O que está convencionado heteronormativamente implicitamente em relação ao afeto masculino? Close é um filme que se dispõe a investigar esses afetos e o que pode acontecer para os desviantes. O filme relata a história de dois amigos Léo e Remy, Remi é filho único e Léo tem uma relação muito carinhosa com o seu irmão, algo que é observado por Remi que tenta fazer parte dessa confraria mas o que acontece quando os amigos de ambos no convívio escolar passam a questionar a proximidade entre os dois? A masculinidade questionada de Léo, o conduz ao progressivo afastamento de Remy, o qual conforme fica insinuado numa cena com sua mãe à porta do banheiro, mostra que a personagem já havia enfrentado outras fragilidades psicológicas. Léo, por sua vez, passa a assumir um papel cada vez mais heteronormativo, passando a frequentar jogos de polo. A direção do filme deixa tudo muito sutil de modo a permitir inúmeras reflexões entre os espectadores. Muito bom!
    Marcelo Nannini
    Marcelo Nannini

    4 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 25 de junho de 2023
    O que pensar de um filme falado em francês com título em inglês? Os mais modernos vão dizer que isso já é superado, que franceses não gostam do idioma inglês.
    Mas, “Close” não se refere a um tipo de significado; tem mais de um dentro do inglês: pode ser “perto” ou “fechar, fechado”. E o filme de produção franco-holandesa explora isso de maneira esperta, inteligente.
    Não se trata de um filme policial claustrofóbico. O centro de interesse das câmeras e do enredo são duas crianças que não se desgrudam por manter uma forte convivência diária. Uma amizade cultivada a cada dia, a cada instante.
    Léo e Rémi são pré-adolescentes e vão à escola juntos, correm pelos campos juntos, andam de bicicleta juntos. São como unha e carne.
    Isso faz com que as câmeras comandadas pelo diretor belga Lukas Dhont insistam nesses momentos só deles, naquele mundinho fechado. Elas focalizam os dois no quarto quando brincam e dormem nesse estreito cômodo da casa de um deles.
    O filme amplia sua lente com a entrada de adultos, neste caso, os pais dos garotos. A mãe de Rémi, Sophie adquire afeto por Léo. Um amor maternal estendido.
    A fase da vida retratada em “Close” é típica em conflitos, autoafirmação, fofocas, questionamentos e brigas. Momentos de ebulição.
    Justamente a proximidade e o grude de Rémi e Léo que vão surgindo algumas perguntas mais capciosas: em certo trecho, alguém dispara se eles são um casal. A atenção voltada para eles causa reações diferentes: enquanto um se fecha e se retrai, o outro nega com todas as suas forças.
    Léo (vivido pelo ator mirim Eden Dambrine) busca sair do clichê afetivo e começa a treinar hóquei sobre o gelo, um esporte viril e combativo. Depois passa a ir sozinho à escola, sem esperar Rémi.
    Em situações de mais convívio social, a proximidade dos dois vai se deteriorando, quando um evita procurar o outro.
    Mais fechado de personalidade, Rémi (Gustav De Waele) sente ser ferido. A indiferença toma conta de ambos os lados.
    Quando volta de uma excursão promovida pela escola, Léo recebe uma notícia que choca não só a ele como ao espectador da poltrona. Como será que o filme continuará sem a presença do companheiro e amigo? E mais: o filme tem sustentação e fôlego para prosseguir? Essa habilidade vai sendo respondida aos poucos. É um dos trunfos de “Close”.
    O outro trunfo é mais desconcertante: colocar Léo como uma personagem de aparência andrógina. É possível se questionar por dentro, pois o recurso das imagens feitas de perto permite confundir os olhos; a semelhança com o sexo oposto é insinuada, provocativa, maliciosa. Mexe com a racionalidade de qualquer um.
    Sem saber, Léo vai adquirindo em parte, a postura de Rémi: concentra-se nos treinos de hóquei, evita falar com os colegas de classe e ocupa seu tempo no trabalho de seus pais. Por dentro, sente as dores e os desconfortos da ausência de Rémi. Sentimento partilhado pela mãe desse último, porém com outro enfoque.
    Essa coincidência é o denominador comum dos dois até que num desses encontros, Léo resolve se abrir, chocando parcialmente Sophie. Daí o filme toma um ritmo confessional, com pontos altos de extravasamento, de afastamento e de afeição.
    Praticamente é um filme constituído por emoções, de cunho e de conflitos psicológicos – o que tem a ver com a adolescência de quase todo mundo, transformando-se numa afinidade entre o contado na tela e a vida real.
    Boa parte do filme se concentra em imagens e os diálogos, apesar de ajudarem a explicar ou conduzir a película, fica em segundo plano às vezes. Mais ou menos o contrário do que acontece em produções francesas, as quais são bem prolixas e férteis em falatórios.
    O nome é acertado, uma vez que a preferência de Lukas Dhont é retratar o universo de duas pessoas, de duas crianças em movimento e que se gostam. A participação das famílias é realizada de forma secundária, periférica, somente acompanhando o dia a dia dos protagonistas. Mas que compõe a paisagem.
    Sabiamente, o roteiro não se torna chato em termos de cenografia porque, em certas ocasiões, é prazeroso ver a corrida de Léo e Rémi pelos campos floridos. Ou de ver estes mesmos campos em contraponto aos momentos particulares dos dois jovens. Não fica monótono.
    A estreita relação entre Léo e Rémi e a aparência desconcertante de Léo fazem com que “Close” desperte a dúvida acerca das tendências de cada um. Apesar de sugerir, nada aparece ou demonstre que ambos ou um deles tenham gestos ou atitudes homossexuais. Para o filme, o mais importante é mostrar o vínculo. Um vínculo forte, mesmo que seja visto sob um ângulo suspeito proveniente de seus colegas de escola.
    Porém, um dia esse vínculo pode acabar e “Close” transita no espaço que vai da amizade, da cumplicidade e da intimidade para a dor, a raiva, a tristeza e a culpa que marcam os relacionamentos entre amigos e a família desses amigos.
    A concentração na figura de Léo mostra como ele demora no período de luto para correr em direção a uma nova fase: a de libertação e de autoaceitação.
    Rodrigo Gomes
    Rodrigo Gomes

    5.730 seguidores 869 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 21 de maio de 2023
    Posterguei demais para assistir, pois pensei que seria muito pesado. No entanto é de uma delicadeza triste, sutil e doloroso. Ninguém deveria ser vítima desses sentimentos que sabemos ser movidos a pressão social que vivemos desde sempre. São sentimentos que não se apagam e um sofrimento eterno. Sem dúvida é um roteiro forte.
    Layon Richard
    Layon Richard

    2 seguidores 17 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 20 de maio de 2023
    É um filme muito bom e muito emocionante. Achei que poderia ter tido um pouco mais de intensidade em algumas cenas e emoções, mas fora isso é um filme bom.
    Kamila A.
    Kamila A.

    7.616 seguidores 810 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 11 de maio de 2023
    Leo (Eden Dambrine) e Remi (Gustav De Waele) são melhores amigos. Passavam 24h de seu dia juntos: brincando, se divertindo, dividindo aquilo que mais gostavam de fazer um com o outro e dormindo um na casa do outro. Até o dia em que a insinuação de que os dois viviam algo além de uma amizade acontece.

    A sugestão planta uma semente na cabeça de Leo. E é justamente a linha tênue entre a amizade e a possível descoberta do amor e como isso influencia o relacionamento entre Leo e Remi, o objeto principal de “Close”, filme dirigido e co-escrito por Lukas Dhont.

    O medo nos faz fazer coisas bobas. A preocupação com o pensamento do outro sobre nós mesmos também. Levando em consideração o fato de que Leo e Remi são dois pré-adolescentes, as decisões que são tomadas são totalmente coerentes com o nível de maturidade que eles têm naquele momento.

    No final, mais do que um filme sobre a amizade, “Close” é uma obra sobre como o sentimento de culpa, sobre o sofrimento que a culpa nos causa e sobre como o desejo de compreender aquilo (de bom e, mais do que tudo, de ruim) que nos acontece é uma força motriz para as transformações pessoais. Leo não será mais o mesmo após as experiências vividas aqui, assim como não serão mais os mesmos aqueles que foram afetados diretamente pelo que aconteceu com ele e Remi.

    Talvez, se as coisas tivessem ocorrido num outro momento, tudo seria diferente… Ou não.
    Vinícius d
    Vinícius d

    516 seguidores 667 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 13 de maio de 2023
    Uma trama deprimente a obra é personificada por um ator mirim que tem o drama de seu personagem exposto em todo filme, em resumo, a arrogância e falta de empatia da geração Z. Bem não podemos generalizar para todos os jovens até porque a obra é francesa, e muitos costumes de lá e regras sociais diferem das nossas. Sem apresentar respostas a problemática o filme estica 120 min de badalação em cima da depressão do garoto. Filmes são para gostos particulares, não comprei esse sadismo e falta de empatia proposta pelo diretor e roteiristas da obra no personagem. Mais uma recomendação da plataforma que não me agradou. Acho que a obra ajuda você a sair de pior de humor do que entrou. A dica para assistir é comprar o lado do garoto. Não gostei.
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