Pisque Duas Vezes: Críticas - Página 3

Uma bomba sem pé nem cabeça, achei que era um terror psicológico
Muita pauta política, mais um daqueles filmes que querem passar uma mensagem, mas acabam se perdendo no processo
Vejam corra, muito melhor, não merece o preço do ingresso

Muito sangue, violencia e gore. Um bom passa tempo, e um bom entreterimento, mas os personagem poderiam terem sido melhores desenvolvidos

Pisque Duas Vezes é definitivamente uma boa estreia na Direção da Atriz Zöe Kravitz que você deve conhecer pelo filme the batman onde ela interpretou a mulher gato; no geral esse é sim um bom suspense e thriller que deve deixar algumas pessoas satisfeitas.

Zoe Kravitz faz uma estreia poderosa na direção com Pisque Duas Vezes, entregando uma obra que se destaca pela sua capacidade de gerar uma montanha-russa de emoções no espectador. Desde o início, o filme envolve você em um turbilhão de angústia, medo e dúvida, elementos que Kravitz sabe manipular com maestria para manter a tensão no ar. Sua direção é marcante, já mostrando uma assinatura própria, algo raro em uma primeira empreitada.

O roteiro é outro ponto forte. Ele é habilmente construído, com pequenas pistas sendo plantadas ao longo da trama, mantendo o espectador sempre atento e curioso, mas também confuso o suficiente para não desvendar o mistério antes do tempo. Quando as peças finalmente se encaixam, o impacto é avassalador. O desfecho é daqueles que deixam você sem fôlego, com uma mistura de êxtase e repulsa, o que é um grande mérito de um filme que trabalha com temas tão sensíveis.

A ambientação criada por Kravitz é um verdadeiro estudo de contrastes. A fotografia, que em muitos momentos exala uma sensação de felicidade, está em constante contraste com a atmosfera de medo e incerteza que a diretora constrói com cuidado. Esse jogo de luz e sombra, de sentimentos opostos, potencializa o impacto emocional da história. Naomi Ackie entrega uma boa protagonista, enquanto Channing Tatum, em um papel sombrio e enigmático, adiciona camadas ao suspense.

O ritmo do filme é outro trunfo. Kravitz equilibra cenas de leveza e alegria com momentos de suspense inquietantes, garantindo que o espectador fique preso à tela até o último segundo. Quando o filme chega ao seu clímax, a tensão acumulada explode em uma revelação chocante, levando a narrativa para outra dimensão.

Pisque Duas Vezes se destaca como uma das grandes surpresas de 2024, um filme que tira o fôlego e deixa uma marca profunda no espectador. A estreia de Kravitz como diretora é não apenas promissora, mas também impactante, e já nos faz ansiosos por suas futuras produções. No entanto, é importante ressaltar que o filme toca em temas extremamente sensíveis e pode servir como gatilho para alguns, então esteja preparado para uma experiência emocionalmente intensa e, em muitos momentos, desconcertante.

Filme se arrasta muito com excessos de álcool e drogas. Conexão entre os visitantes na ilha não é bem explicada e o fechamento tenta validar o roteiro, mas de forma pouco convincente.