Média
3,5
39 notas
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6 Críticas do usuário

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1 crítica
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1 crítica
2,0
Enviada em 9 de fevereiro de 2012
Todo filme que tem a ousadia de denunciar a hipocrisia da Igreja Católica em seus atos atuais ou passados merece sempre ser louvado. Este é o caso de "Amen", que trata justamente do modo como a Igreja ignorou o massacre judeu feito pelos alemães, para que possíveis atitudes não prejudicassem seus interesses em outras áreas, como o combate à Rússia de Stalin ou o saque das valiosas obras de arte do Vaticano. Tudo isto é mostrado com fidelidade no filme, nem tanto por cenas ou diálogos chocantes mas principalmente por pequenos atos vindos do Papa e de integrantes do Vaticano. A soma destes atos acaba resultando em uma revolta passada ao público, que sabe que o mostrado realmente aconteceu. Um filme muito bom, que merece ser discutido após o término da sessão.
2,0
Enviada em 9 de fevereiro de 2012
O diretor grego naturalizado francês, Costa-Gavras, que fez a cabeça dos adolescentes daqueles que estão com seus 40 e poucos anos através de filmes como "Z" e "Missing", volta a atacar com o seu humanismo contundente. Em "Amen", ele revê a política que a Igreja Católica teve com relação aos 6 milhões de judeus assassinados em campos de concentração pelos nazistas. A associação fica inclusive explícita no pôster do filme, o qual mistura uma cruz com a suástica hitlerista. O viés do assunto é feito através do padre Ricardo (Matthieu Kassovitz), cujo pai é amigo direto do Papa, e que denuncia inúmeras vezes a política genocida com relação aos judeus executada pelos nazistas. Ricardo espera que o Papa se pronunciasse enfaticamente sobre o assunto, coisa que jamais aconteceu ao longo de todo o período da segunda grande guerra. O outro eixo da trama se dá com o químico alemão Kurt Gerstein (Ulrich Tukur), cujos relatos deram origem ao roteiro do filme. Gerstein era um oficial da SS, criador do zyclon B, produto que era utilizado nas câmaras de gás. Porém, ele tinha consciência dos crimes hediondos que a sua invenção tinha proporcionado, e informava tudo que ocorria nos campos de concentração para o padre Ricardo, que se tornou seu amigo. Todo o esforço de Gerstein se mostrou infrutífero. A mensagem de Costa-Gavras é bastante clara, aqueles que não se posicionam passivamente diante de situações que a vida humana é relegada a segundo plano (como a Igreja Católica fez com os judeus), é tão culpado quanto aqueles que perpetraram o crime. Falar sobre os horrores da guerra de maneira retrospectiva é deveras fácil. Corajoso e necessário é que as instituições se posicionem na vigência das atrocidades, tentando impedir que mais vidas sejam perdidas. Tal coragem faltou ao Papa Pio XII e à sua instituição. Parece que o fôlego de Costa-Gavras não tem fim. Enquanto houver uma causa a ser denunciada, lá estará o homem. A atuação do ator alemão Ulrich Tukur é ótima.
2,5
Enviada em 9 de fevereiro de 2012
Um filme excelente e corajoso pois evidencia o jogo de interesses que ocorreram na época da 2a Guerra Mundial. Infelizmente, o dinheiro prevaleceu sobre a humanidade, fora outras coisas.
0,5
Enviada em 3 de novembro de 2017
O filme é um objeto de desinformação comunista, baseado na peça Teatral O Vigário.

Tenta colocar parcela de culpa da expansão do Nazismo na conta da Igreja Católica por uma suposta omissão, o que é absolutamente MENTIROSO! O Papa a época, Pio XII, foi uma das figuras que mais lutou contra o Nazismo, sempre se manifestando contra e chegando a determinada época colocar sua própria residência de férias a disposição para receber os refugiados judeus.

É uma peça de ficção absolutamente cruel que tenta assassinar a reputação do Papa Pio XII e da Igreja Católica.
2,5
Enviada em 22 de outubro de 2024
Como Obra Imagética o Filme é importante por perpetua uma triste memória das atrocidades Nazistas e a passividade da questão dos judeus por boa parte da Europa e não porque dizer do Mundo durante a segunda guerra . Contudo fontes e livros bem como fotos , gravações depoimentos são conclusivos. Produtor precisa de Bilheteria e Direção de Sucesso. O filme tem como base o chato e pretencioso livro pro comunismo de 380 páginas de Roolf Hochhuth de 1963 : O Vigário , oriundo da torturante Peça Teatral de quase cinco horas de duração apresentada em Berlim em 1962 ( Pura Propaganda Comunista ) para desqualificar e culpar o Papa e o ocidente! Pelas mortes dos judeus !!! Mas todos os atores dão um Show , mesmo em várias cenas que jamais aconteceram ou mesmo pessoas que nunca existiram ! A começar pelo Padre Ricardo ! . E um filme de denuncia histórica criativo e pertinente, mas com as tradicionais fantasias para alimentar polemicas algumas ultrapassadas . Em sala de aula deve ser bem explicado que se trata de um filme que retrata fatos da história, mas também é ficção . E importante citar que Israel sabem muito bem a quantidade de Freiras e Padres que morreram também em campos de concentração principalmente em Dachau ! e Auschwitz , bem como o real papel do Papa junto à comunidade judaica de Roma. na época do Nefasto Nazismo , Fascismo e Comunismo. spoiler:
5,0
Enviada em 23 de janeiro de 2024
Excelente filme, retrata a realidade daquela época e dos dias atuais. Me fez lembrar da historia de Martinho Lutero!
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