Em Plano 75, dirigido por Chie Hayakawa e roteirizado por ela e por Jason Gray, acompanhamos um futuro distópico no Japão, onde um programa do governo é disponibilizado para incentivar os idosos a serem sacrificados para remediar a suposta problemática de uma sociedade envelhecida. Para conter essa taxa de envelhecimento da população, a Lei 75 é aprovada. Essa lei serve para que os cidadãos e cidadãs a partir dos 75 anos possam se inscrever em um programa de eutanásia em troca de mil dólares para gastarem antes de morrer ou deixar esse dinheiro para a família. O programa se torna um sucesso e uma nova lei começa a ser discutida para baixar a idade do Plano para 65 anos. Nessa história, três diferentes gerações, uma mulher idosa cujos meios de sobrevivência estão desaparecendo, um defensor pragmático do Plano 75 e um trabalhador filipino, enfrentam escolhas de vida ou morte, onde a moral e ética deste programa é colocada em jogo. Plano 75 parte de uma premissa intrigante e futurista para falar das ansiedades e angústias do presente numa sociedade marcada pelo etarísmo.