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    As Horas
    Média
    4,1
    690 notas
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    38 Críticas do usuário

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    Kamila A.
    Kamila A.

    7.534 seguidores 804 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 21 de abril de 2013
    A escritora inglesa Virginia Woolf era uma mulher de personalidade conturbada, além de ser constantemente atormentada por crises psicóticas. Talvez por ter que lutar para viver dignamente cada hora de sua vida, este foi o tema mais recorrente em sua obra. Os leitores acompanham cada momento vivido por aqueles que habitam o mundo criado pela escritora. O seu maior legado foi ter deixado a lição de que o mais próximo da ideia de felicidade é viver intensamente cada hora da nossa vida. Tal receita é seguida ao pé da letra pelo diretor Stephen Daldry no filme “As Horas” – indicado a nove Oscars em 2003, dos quais venceu um.

    O roteirista David Hare sabia que não teria um trabalho agradável pela frente desde que aceitou fazer a adaptação do difícil e premiado romance de mesmo nome escrito por Michael Cunningham. Muitos achavam que isto seria impossível – até mesmo os envolvidos com a pré-produção do filme. Porém Hare, contrariando todas as expectativas, fez um roteiro que preservava a excelência do romance original, além de ter acrescentado novos rumos que enriquecem a história. Assim como no livro, o filme acompanha um dia na vida de três mulheres em épocas diferentes, entretanto todas estão unidas por um laço surpreendente que só será revelado no final.

    A viagem começa no subúrbio londrino de Essex, quando acompanhamos o suicídio de Virginia Woolf (Nicole Kidman, na melhor atuação de sua carreira, premiada com o Oscar 2002 de Melhor Atriz). Em um pulo, a história volta ao momento em que a escritora está começando a escrever aquele que seria considerado a sua obra-prima, o romance “A Senhora Dalloway”. Neste meio tempo, ela recebe a visita de sua irmã e sobrinhos e tenta conseguir uma maneira de se relacionar com o mundo exterior – que envolve seu marido, as criadas, os estranhos – sempre numa tentativa de mostrar a todos que ela está se sentindo bem.

    “A Senhora Dalloway” tem como tema principal, assim como o livro escrito por Michael Cunningham, o acompanhamento de um dia na vida de uma mulher: Clarissa Dalloway, dama da aristocracia inglesa, que esconde seus problemas numa fachada de mulher deslumbrante, cuja principal atividade é promover festas. Algo parecido com o que vivenciam as outras duas mulheres do filme.

    A primeira delas é a dona de casa Laura Brown (Julianne Moore, fantástica como sempre), que vive na Los Angeles dos anos 50. Laura tem a vida que todas desejam: possui um casamento feliz, uma casa bem arrumada, um filho dedicado, além de estar grávida da sua segunda criança. Mas algo está faltando e ela não consegue se sentir bem com o que tem. Ela tenta ser a esposa, mãe e amiga perfeita enquanto prepara a festa de aniversário de seu marido, o sobrevivente de guerra Dan (John C. Reilly).

    A segunda delas é a editora Clarissa Vaughan (Meryl Streep), que vive na Nova York dos dias atuais. Clarissa é aquela típica mulher rocha, que tudo agüenta e que é o eixo em que as suas pessoas amadas se apoiam. E assim ela vai tocando a sua vida e lutando contra o que sente, durante os preparativos da festa em homenagem ao seu ex-amante e poeta aidético terminal Richard (Ed Harris) – que acabou de receber um prêmio celebrando a sua obra literária.

    As três mulheres estão perdidas, tristes e sem perspectivas de mudanças. Cada sentimento desse é passado para a platéia de uma forma quase sensorial. A música de Philip Glass também ajuda muito, afinal traduz todo clima de melancolia que impera no filme. No que diz respeito às questões técnicas – fotografia, direção de arte, figurino, maquiagem – “As Horas” é simplesmente perfeito. Isso sem falar nas atuações devastantes do trio de atrizes principais e do elenco de apoio.

    Stephen Daldry e equipe podem orgulhosamente dizer que fizeram uma obra-prima. “As Horas” é um daqueles filmes em que, a cada vez que você o assiste, você percebe algo novo, uma informação diferente, algo que passou despercebido. Em sua essência, “As Horas” é um filme que fala sobre o livre arbítrio da vida, especialmente sobre como cada decisão que tomamos afeta o destino que nós – e as pessoas que estão ao nosso redor – teremos. É um longa pungente, sincero por demais e, em alguns momentos, muito difícil de se assistir, porém assim é a vida, em alguns momentos. E é justamente essa a matéria-prima que move todos os desígnios pelos quais passam, não só a literatura de Virginia Woolf e Michael Cunningham, como também a adaptação de Stephen Daldry e David Hare.
    Carlos
    Carlos

    5 seguidores 58 críticas Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Se você ainda não viu, perca essa oportunidade. Não vá. Eu tinha visto dois tipos de críticas a respeito de As Horas: algumas totalmente desfavoráveis, outras altamente elogiosas. Fui desarmado, torcendo pra que fosse bom. Mas achei muito ruim. No começo, a única coisa a me perturbar foi o menino, pois de todos os personagens ele me parecia o mais sorumbático e perturbado, muito estranho, aquela casa parecia pavorosa, fria, sem luz, sem energia positiva... coisa que só se justificou no final, quando soubemos que ele era o cara da Aids. Achei o desempenho dos atores mediano e o Ed Harris não fez nada que merecesse ser indicado pro Oscar de coadjuvante. Os diálogos que me disseram profundos sobre a existencia, a morte, etc, me pareceram fracos... Bem, penso que toda a vez que alguem em Holywood tenta fazer um filme europeizado, acaba com a obra ficando meio caricata... Acabam ganhando uma Palma de Ouro aqui, outro Urso não sei das quantas ali, acho que meio de reconhecimento e incentivo dos intelectuais... Uma coisa que tem diferente no filme é a trilha sonora em tons mais elevados, que o Philip Glass diz numa entrevista que foi feito pela primeira vez, colocando-se os tons nos mesmos níveis das vozes dos atores e não muito abaixo delas, como se faz sempre. A idéia era fazer com que a músiva virasse meio que "personagem" do filme e acho que isso eles conseguiram. Também tem muito beijo na boca de mulher que eu não sei pra quê, a não ser que toda a mulher seja meio Eleanor Roosevelt e não tenha sido informado disso. Acho que até o roteiro do cinema deve ter estranhado. Talvez o livro que gerou o filme seja melhor, pois, dizem, é complexo e todo mundo imaginava que seria díficil de filmar, etc..."
    anônimo
    Um visitante
    5,0
    Enviada em 25 de outubro de 2019
    As Horas talvez seja o filme que melhor retratou o que de fato é ser uma mulher em uma sociedade patriarcal. O irônico é ele ter sido feito por homens, e ser um dos meus favoritos. Embora seja objetivamente uma obra sobre o universo feminino, há uma beleza e sinceridade universal na forma como é apresentado. Pode não chegar à ser uma Obra-prima, numa perspetiva friamente técnica, mas é sim um filme muito poderoso. Nicole Kidman e Julianne More em atuações memoráveis.
    Leandro
    Leandro

    3 seguidores 39 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 28 de fevereiro de 2012
    O filme é maravilhoso, você vai adorar... se você for uma mulher cheia de problemas e crises existenciais... Se não, faz o seguinte: deixe sua namorada ir assistir o filme com as amigas enquato vc vai jogar bola com os amigos!! Acredite, depois vc vai me agradecer.
    Rodrigo
    Rodrigo

    95 seguidores 138 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 28 de fevereiro de 2012
    É, certamente, o melhor filme do ano, dividindo este prêmio com o também perfeito "Chicago". Nicole Kidman dá a performance de sua carreira e merece ganhar o Oscar, assim como Julianne Moore. A edição do filme é sensacional, assim como a trilha sonora. Merecidamente indicado a 9 Oscars, As Horas é um filme memorável e inesquecível."
    Veronica Palmer
    Veronica Palmer

    1 seguidor 19 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Adoro esse filme, não me canso de assisti-lo.
    Três atrizes ótimas,  o roteito muito bom, incansável.
    A atuação de Nicole Kidman como Virgínia Woolf foi espetacular, muito sensível, forte, detalhadamente apresentado pela atriz, um belo trabalho!
    Tbm adorei a atuação da Meryl Streep, ela mostra claramente como suas emoções estão sempre à flor da pele, e como isso a incomoda ou a deixa feliz.
    Julianne Moore tbm estava muito bem, muitas expressões faciais exatas, pois seu personagem falava pouco, era muito subjetiva.
    Excelente filme, recomendo à todas as pessoas!
    Ricardo L.
    Ricardo L.

    59.492 seguidores 2.766 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 18 de outubro de 2019
    Um filme de primeira linha! Elenco que conta com nomes excepcionais como a maior de tos dos tempos Meryl Streep novamente brilhante, Nicole Kidman aqui ganhadora do prêmio de melhor atriz no óscar e merecida, ainda temos Julianne Moore aqui indicada a atriz coadjuvante, ainda temos Toni Collette, Allison Janney, Jeff Daniels e o ótimo Ed Harris aqui indicado a ator coadjuvante. As Horas é grande filme marcado pelos suas excelentes atuações e um roteiro ótimo.
    Eduardo P.
    Eduardo P.

    81 seguidores 98 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 23 de janeiro de 2015
    Impecável adaptação de livro homônimo que desvenda a alma conturbada da escritora Virginia Woolf (brilhantemente interpretada por Nicole Kidman) ao mesmo tempo que amplia o leque ao acrescentar duas histórias paralelas de duas outras mulheres fictícias (as excelentes Julianne Moore e Meryl Streep), cada uma vive em um época distinta e possuem ligações com o livro Mrs Dalloway, escrito pela próprio Virginia. Com essas fortes protagonista, o diretor exprime com elegância e poesia o melhor de suas atrizes e do belíssimo roteiro, que toca em vários temas, como o poder transformador da arte, desilusões pós juventude e ideias de vida. As três atrizes foram premiadas no festival de Berlim, o filme venceu o Globo de Ouro de melhor filme, foi indicado a seis Oscar (incluindo melhor filme e diretor), Julianne foi indicada ao Oscar, SAG (o sindicato de atores de holywood) e BAFTA (o Oscar britânico), Streep foi lembrada pelo Globo de Ouro e BAFTA e Kidman ganhou como melhor atriz no Oscar, Globo de Ouro e BAFTA.
    Eliezer Andrade
    Eliezer Andrade

    8 seguidores 76 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 27 de abril de 2020
    Mais um filme da série: como foi ser indicado para o Oscar? Filme sorumbático, lento e com uma Nicole Kidmann irreconhecível em todos os sentidos. Esse filme corrobora a tese de que indicação ao Oscar não é parâmetro pra nada!
    ciro
    ciro

    6 seguidores 4 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Um drama maravilhoso, o melhor filme que já vi. Meryl Streep e Juliane Moore dão um show. Nicole Kidman não merecia nem a indicação ao Oscar. O interessante é que toda a tristeza e todo a depressão do filme consegue ser quebrada pela leveza de Laura e Clarissa Vaughn."
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