Uma história até boa, mas peca em alguns detalhes. O primeiro é o fato do personagem principal ser um assassino. Isso faz o Mathayus parecer tão mal quanto o próprio vilão do filme, o que compromete, pois quando vemos um filme como esse, de mocinhos contra vilões, costumamos torcer pelos mochinos. Mas vamos torcer por um assassino de aluguel?! Sem falar que o Mathayus passa longe de ser o "bom" personagem de O Retorno da Múmia. Também tem a trilha sonora do filme, que não se encaixou, é algo pesado demais. Em compensação, a história tem muitos bons momentos, e inclusive diverte. Kelly Hu arrassou no papel da feiticeira. Recomendo para quem gosta de ver filmes de luta.
O filme causa constrangimento a quem se sujeita a pagar para assisti-lo. O que foi o meu caso. Ao final da projeção cheguei a lembrar com carinho da bomba que John Travolta fez, "A Reconquista". Difícil saber qual dos dois filmes é o pior. Rombos, ou melhor, crateras no roteiro, diálogos para lá de vergonhosos. "O Escorpião Rei" é tão ruim que a interpretação de The Rock é o ponto alto do filme. Se você, leitor, tiver mais de onze anos, abstenha-se do sofrimento. Fique em casa assistindo novela que você ganha mais."
O filme possui um figurino bom, entretanto parece muito previsível. Na luta entre Mathayus e Balthazar, Mathayus começa apanhando e, como bom mocinho, não mata Balthazar no fim da briga (clichê). Na cena da tempestade de areia, Mathayus, além de sincronizar perfeitamente a tempestade com o ataque aos soldados, conhece perfeitamente a caverna onde se esconde. Ainda nesta cena é óbvio que ele está escondido atrás da cachoeira de areia. Na cena quando ele cai do castelo e Memnon, obviamente, existe um buraco no telhado para ele não se estatelar (coisa que não acontece com os soldados inimigos). Na cena final (ohhhh) que lua linda atrás de Mathayus e Cassandra. No mais, estava +-."
Uma aventura de filme B que pode ser até considerada como comédia incidental. Assim pode ser classificado este "O Escorpião Rei", que apesar de ser até bem movimentado em suas cenas de ação não consegue em momento algum passar qualquer tipo de emoção ou adrenalina ao público. O personagem-título teve sua síntese totalmente modificada em relação ao seu primeiro surgimento no cinema, em "O Retorno da Múmia", sendo que o que antes era um cruel mercenário acaba se transformando em alguém até mesmo interessado no bem-estar de seu povo. The Rock até consegue convencer como protagonista, em muito ajudado pelas poucas falas de seu personagem e também por não exigir muito dele, dramaticamente falando. No geral trata-se de um filme que até serve para ocupar o tempo durante pouco mais de 1:30 h, mas totalmente esquecível após seu término."
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