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Phelipe V.
493 seguidores
204 críticas
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4,5
Enviada em 28 de junho de 2013
Tenho a impressão de que Altman só usou o mistério sobre o assassino no filme para o uso da metalinguagem com o filme que o Weissman estava fazendo em Hollywood. Talvez tratar isso como um segredo, e colocar dois inspetores com um certo ar de comédia involuntária seja o maior erro. Mas, ainda bem, não compromete o resultado final. Gosford Park tem um roteiro muito bem feito e uma montagem excepcional. As atuações são maravilhosas, mas o destaque aqui, ao meu ver, ficam em três pontos: a impassível caracterização de Helen Mirren, Emily Watson e sua capacidade de abrilhantar o filme cada vez que aparece e Clive Owen que até o final cresce pra caramba no filme. É um filme que é calcado inteiramente em diálogos, logo, tem que ter muita atenção pra não se perder no numero de personagens... O bom aqui é que ele apresenta aquilo que é ideal: sua primeira hora é quase que hipnotizante, os personagens vão surgindo, envolvidos em tramas, expostos até chegar a um ponto em que já estamos involuntariamente envolvidos com cada um deles. Tudo isso pra que, quando acontece o tal assassinato do título nacional, possamos olhar aquele cenário com uma certa parcialidade que eles próprios não têm sobre si mesmos. As surpresas pelo caminho são muito bem-vindas também, como por exemplo, a real intenção do personagem de Ryan Philippe. Tudo visto pelos olhos da personagem de Kelly MacDonald. Enfim, o roteiro é primoroso, e, muito além de sua galeria de astros, é dele o ponto mais alto desse filme.
Fascinante! Esta é a melhor palavra para definir "Assassinato em Gosford Park". O filme impressiona graças à qualidade do seu roteiro, que mostra de maneira inteligente e crítica as diferenças entre a aristocracia inglesa, fria e egoísta, com os empregados que para eles trabalham. O preconceito existente entre estas duas classes é mostrado das mais diversas maneiras possíveis: na divisão de cômodos (empregados embaixo, patrões em cima), na diferença de tratamento às pessoas (várias vezes os empregados são citados como se não fossem pessoas), no conforto dado a ambos (em certo momento o personagem de Ryan Phillippe comenta que as camas dos hóspedes são melhores que as dos empregados) e até mesmo entre os próprios empregados, quando eles passam a ser tratados pelo sobrenome de seus patrões ao invés de seus nomes reais. Bastaria apenas esta divisão de classes para que o filme fosse considerado imperdível, mas ainda tem mais. Robert Altman mais uma vez demonstra seu talento como diretor, realizando as suas já características cenas longas, quando diversos personagens aparecem realizando diversas situações ao mesmo tempo. O filme ainda conta com o assassinato do título, que traz situações cômicas envolvendo as investigações do personagem de Stephen Fry, e diversas citações críticas ao cinema hollywoodiano e inglês, desta vez através dos diálogos do personagem de Bob Balaban. Para completar, "Assassinato em Gosford Park" traz uma variedade de grandes atuações impressionante. Maggie Smith, indicada ao Oscar de melhor atriz coadjuvante, é um dos destaques com sua personagem cínica, egoísta e interesseira. Outros que se destacam são Emily Watson, Stephen Fry e Kelly Macdonald, todos com grandes atuações. Ótimo filme!"
Suspense/drama muito bom apesar das 2h de duração. Personagens bem construídos,cada um com seus próprios segredos,o que faz todos serem muito interessantes de se acompanhar. A casa no campo lindíssima e o quarto da condessa um luxo! Tem a série Downton Abbey que ainda não vi,mas deve ser boa,que é inspirada no filme e também um filme de mesmo nome.
Confesso que, diante de tão polarizadas críticas do filme - tanto aqui quanto em [ http://telecine.globo.com/canais/filmes.asp?cid=30&fid=4282&criticas=1&eid= ] - tenho algumas reservas quanto a tê-lo ou não em minha filmoteca. De todo modo, creio que hoje, 14-Ago-2011, logo mais às 22h no TC-Cult, terei a oportunidade de gravá-lo em DVD-RW. Se me for convincente, definitivizarei-o em minha DVD-oteca. Por ora, nota 6,75, equivalente a três-e-meia estrelas.
Muita promessa, pouca coisa cumprida. Bom diretor, elenco competente, ótimo figurino e reconstituição de epoca, mas prender atenção que é bom nada. Típico filme para aprender como deixar um insone satisfeito. Um dos raros filmes que testemunhei a provocar vaias de uma platéia insatisfeita com o "final não-surpreendente". Vá e confira, de preferência no começo da tarde, para depois assistir um filme mais atrativo. Depois não diga que não foi avisado."
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